Banda: Andragonia
Disco: Secrets In The Mirror
Ano: 2010
Selo: Hellion
Tipo: Estúdio
Faixas:
1. Life Inside – 4’14
2. Undead – 4’42
3. Draining My Heart – 5’47
4. Shadowmaker – 4’47
5. The Choice – 5’53
6. In Company Of Silence – 4’27
7. Secrets In The Mirror – 6’15
8. Silent Screams – 5’06
9. Pull The Trigger – 3’55
10. Prison Without Walls – 10’31
Integrantes:
Ricardo DeStefano – voz
Thiago Larenttes – guitarras
Cauê Leitão – guitarras
Yuri Boyadjian – baixo
Danil De Sá – bateria
Músico convidado:
BJ – voz (6)
Vídeos do VodPod não estão mais disponíveis.
Resenha:
Banda brasileira formada pelos experientes produtores musicais Thiago Larentes, Yuri Boyadjian e Daniel de Sá e pelos professores de música Ricardo DeStefano e Cauê Leitão, e que tem tido bastante publicidade positiva, graças ao lançamento de seu primeiro disco, com clipes tocando inclusive na MTV, algo inacreditável para uma banda mais progressiva, ainda mais brasileira.
A verdade é que a banda merece os elogios que está recebendo, as músicas são todas de grande qualidade, com um som pesado e dinâmico que lembra muito mestres do Metal Progressivo como Dream Theater, sendo possível ver que o tempo de produtores de três dos integrantes ajudou muito no resultado final da obra. Vale muito à pena conferir!
1. Life Inside
Começa com ruídos estranhos, que lembram barulhos de um rádio antigo. Logo depois o vocalista começa a falar com a voz característica de um rádio. Depois disso um ruído de vento cresce juntamente com o som de um coração batendo de forma acelerada, e uma pessoa suspirando. Tudo abaixa deixando o som de uma goteira, e um dedilhado de guitarra começa a crescer, até que em 1:41 a banda inteira entra tocando de forma pesada, e com o vocalista já cantando normalmente.
É pesada, com refrões mais calmos, com lick’s simples de guitarra, e vocal bem grave e calmo. Termina de forma calma e logo após o último refrão, não tendo solo.
2. Undead
Começa intensa e pesada, com som seco, algo característico da banda. Tem pré-refrões com tempo quebrado, à primeira vista estranhos, mas que depois de algumas audições faz total sentido. Em 1:49 começa um solo de guitarra pequeno mas muito bom, com umas bela fluidez. Em 2:40 a música fica plácida, deixando apenas a guitarra fazendo o mesmo dedilhado da música anterior e o vocal. Logo depois o peso volta em um crescendo bem interessante. No final o vocalista mostra seu potencial, com agudos rasgados bem altos, que encerram a faixa.
3. Draining My Heart
Começa rápida e pulsante, com muito peso e riff’s cortantes. O refrão é muito bonito e mais calmo, mostrando outra faceta da banda. Em 3:25 a banda para deixando apenas uma guitarra fazendo um riff muito legal, que logo depois traz um solo F-A-N-T-Á-S-T-I-C-O, de muuuuita pegada e feeling, realmente de cair o queixo. Pra mim é a melhor do disco, inquestionavelmente.
4. Shadowmaker
Começa com um riff rápido de guitarra feito com um equalizer, o que dá aquela tonalidade de rádio antigo, e que logo é acompanhado pelo restante da banda. É em sua maioria rápida, com tempos mais ou menos quebrados durante grande parte do tempo, e tendo algumas partes mais “viajantes”, com lick’s muito bons de guitarra, e uma sonoridade bem progressiva na minha opinião. Em 3:45 tem dois solos de guitarra bem interessantes, mas que não cativam muito.
5. The Choice
Começa com um riff com paradas, e que leva para uma música um pouco mais cadenciada e bonita, tendo um dedilhado para a primeira estrofe e peso para os pré-refrões e refrões. Não a acho muito interessante, embora o solo de guitarra que começa em 4:21 é de grande qualidade, e “salva” a música.
6. In Company Of Silence
Aqui está uma grande música. Começando com um dedilhado abafado muito bom, segue para uma música dinâmica e com bela sucessão de partes plácidas e pesadas, com aquela tonalidade de balada tão conhecida do rock. Em 2: 26 começa um solo F-A-N-T-Á-S-T-I-C-O de guitarra, de arrepiar, muito belo e o melhor do disco na minha opinião.
7. Secrets In The Mirror
Mais uma grande música, que começa pesada e rápida, tendo aqueles “diálogos pergunta-resposta” entre a guitarra e o vocal em diversos momentos, dando uma bela enriquecida na composição. Tem tempos quebrados em vários momentos, partes plácidas belíssimas, e, na volta para o peso em 2:46, uma das coisas mais legais já feitas em música pesada, com o baterista mostrando toda a sua técnica em bumbo duplo. Tem um solo muuuuito bom de guitarra em 5:17, e que torna esse um dos melhores momentos do álbum.
8. Silent Screams
Grande música, pesada e dinâmica, com vocais impecáveis e com ritmo muito interessante. Tem mais ênfase em lick’s com as duas guitarras. Em 3:33 são feitos dois solos de guitarra muito bons, que enriquecem mais ainda a composição. Termina com uma linha acústica F-A-N-T-Á-S-T-I-C-A crescendo e abafando os demais instrumentos.
9. Pull The Trigger
Mais uma música rápida e pesada, com riff’s com tempo quebrado em vários momentos. Em 1:22 mais um dos momentos plácidos da banda, de grande qualidade, mas que logo depois traz o peso novamente. Tem solos bem fluidos e de grande velocidade. Termina com um som de uma arma sendo carregada, e o baterista bate na caixa, parecendo que um tiro foi disparado.
10. Prison Without Walls
Balada bem bonita, com belo contraste entre partes plácidas e bonitas, com lick’s de guitarra muito belos. Tem uma parte mais intensa a partir de 4:56, e que traz um belo solo, com influência oriental. Em 6:33 começa um outro solo, esse sendo incrível, muuuito belo e de muuuuuuita pegada, realmente um dos melhores momentos do álbum. Em 7:03 tudo pára por vários segundos, com um som de água corrente aumentando aos poucos, e trazendo um dueto acústico de beleza estonteante, e que segue até o fim da faixa. Um belo final para um grande álbum.
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