Na inquietude dos nossos dias e dos nossos dias dentro da nossa mente surge uma espécie de caos desordenado que nada mais faz que tentar ordenar os nossos sentidos, gerando um desconforto electrizante e, na maioria das vezes, incandescente.
Em confronto como esta realidade, podemos sentir alguma Dor ou sensibilidade extrema colocando-nos defronte com uma espécie de eletricidade estática auditiva, sensorial e visual que capaz de nos guiar por uma viagem com diferentes destinos.
“Dor” é o primeiro disco de Ruído Roído. Carrega com ela a densidade de cinco longas viagens distintas que têm em comum a inquietude e a energia magnética de um noise com uma voltagem própria.
Com a ideia de experimentar sons e subir o volume até ao máximo, Jorge Oliveira e Márcio Décio fizeram um disco de cinco temas onde juntaram a percussão de João Pais Filipe e mais alguns “ruídos” para dar outra força e forma aos temas. Seguindo, assim, um caminho cósmico e desconcertante.
A forma única como o João toca, o material que usa e o sentimento que coloca nos temas é capaz de nos guiar até uma nova dimensão de “voodoo” ruidoso enquanto que Sílvio Almeida, o maquinista, criou o “ruído extra” e ajudou a dar corpo aos temas.
Com gravação e produção a cargo de Márcio Décio e Jorge Oliveira e mistura e masterização de Márcio Décio, Dor é lançado hoje com o selo da Raging Planet. Vai ser apresentado ao vivo no dia 3 de Março, no Maus Hábitos, no Porto, e dia 23 no MusicBox, em Lisboa.
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