domingo, 26 de março de 2023

Resenha Magma Álbum de Gojira 2016

 

Resenha

Magma

Álbum de Gojira

2016

CD/LP

Depois do lançamento do excelente "L'Enfant Sauvage", Gojira conseguiu atingir o publico em geral, assim quando assinou com a Roadrunner Records/Warner Music em 2010 (antes de ser vendida para Elektra Music Group em 2018). Em novembro de 2014, os irmãos Joe Duplantier (vocalista e guitrrista) e Mario Duplantier (baterista) se mudaram para Nova York e iniciaram a construção de um estúdio próprio, localizado no Queens. Em abril de 2015, o estúdio foi concluído e a banda começou a gravar as músicas de seu próximo álbum. No entanto, a gravação do álbum foi interrompida quando Joe Duplantier e Mario Duplantier perderam sua mãe, que faleceu após uma longa batalha contra o câncer. Isso afetou a sonoridade do álbum, sendo que seria algo mais agressivo, mas Joe Duplantier decidiu fazer uma sonoridade "mais calma" que o de costume do que a banda fez. Será que essa "nova" sonoridade é boa? Venha ler e descobrir no meu ponto de vista.

"The Shooting Star" começa com um riff distorcido e pesado de guitarra, mas logo chega a bateria pesada e incrivelmente precisa e técnica em um nivel estranhamente preciso (o famoso "é oto patamar"). Baixo incrivelmente groovado. A voz de Joe é claramente mais limpa comprando até mesmo com o antecessor "L'Enfant Sauvage". A guitarra solo é um pouco distorcida. Confesso que do inicio ao fim dessa faixa, eu balancei a minha cabeça. Uma faixa épica e arrasadora. "Silvera" começa de uma forma mais death metal mais com detalhe, mais leve, mas não deixa de ser bem agressivo. Relembra o inicio do Gojira. Bateria eletrizante e potente. Baixo sem muito destaque, digo, sem ter um brilho a mais. Guitarras bem distorcidas, diferentemente de seu solo, que abusa bem das notas, mas que parece que está usando o pedal (Kirk Hammett gosta). Vocal relembra novamente o inicio do quarteto francês de death metal progressivo, mas com mais limpeza na produção. Uma excelente faixa. "The Cell" é uma faixa que é um quase death metal, diferentemente da faixa anterior. Isso é bem visto principalmente na bateria técnica e pulsante no seu inicio. Baixo com um pouco mais de destaque, mas com uma linha de baixo fundamental. Guitarras menos distorcidas, mas pouco mais rasgadas. Vocal bem no estilo de death, mas mais audível e mais limpo de se apreciar. Uma excelente faixa. "Stranded" começa com um p*ta riff de guitarra distorcido técnico. Baixo bem pulsante, mas com pouco destaque. Bateria novamente técnica, mas que se apegou e muito aos pratos. Vocal novamente mais limpo e audível do que o costume para o death. Uma excelente faixa. "Yellow Stone" começa com um incrível riff de guitarra um pouco distorcida, junto com uma bateria se arriscando em viradas lentas. Depois vem o silencio que perdura alguns instantes. Em seguida, a musica volta com uma energia pulsante, com uma linha de guitarra inacreditável técnica que muda de andamento e ritmo com o decorrer da faixa. Bateria mais rápida do que no inicio. Baixo. O baixo foi esquecido, mas lembraram dele e colocaram ele para fazer um riff de pouco mais de dois segundos. O solo. O solo posso dizer que apostou no riff do segundo andamento, que caiu como uma luva na faixa. Uma faixa eletrizante. "Pray" começa de uma maneira bem diferente. Diria que é algo bem oriental, digo, China, Coreia e Japão, Vietnã no máximo. Os batuques precedem a bateria arrebatadora. Guitarra menos técnica, mas mais solida. Bateria extremamente potente, pulsante e se ousando viradas bastante técnicas. Baixo menos apagado, com até um certo protagonismo. Uma boa faixa. "Only Rain" começa com uma bateria novamente e extremamente técnica e pulsante, fazendo viradas bem complexas. Guitarra menos distorcidas, mas com menos destaque, menos no solo da guitarra base, que leva a um nível de precisão em um outro nível. Baixo com um pouco mais de aparição. Vocal um pouco mais rasgado do que o costume do álbum até agora. Uma faixa surpreendente. "Low Lands" começa com mais um vez uma bateria incrivelmente técnica, abusando dos pratos. Guitarras com menos de destaques, mas desfecho, todos nós sabemos que a guitarra solo vai fazer um solo com distorção e bastante técnica. Baixo com um pouquinho menos de destaque, mas a linha de baixo é impecável. Vocal bem limpo, não parece que é death metal, parecendo muito o estilo de metal mais odiado dos anos 1990 e 2000 (até hoje de duvidar) o New Metal. O andamento mudar e começa ficar mais agressivo. Nesse andamento, a bateria cresce de uma maneira que tem viradas simples e que arrepiam (isso aconteceu comigo),. As guitarras ficam mais agressivas e o baixo ganha um pouco de som graças a distorção nas linhas. Depois vem um silencio e vem o violão que deixa o clima mais relaxante e misterioso com efeitos e climas que deixam esse final com clima de finalização, mas não é o fim do álbum, falta a última faixa. "Liberation" é a última faixa e começa com um violão sendo tocado e testado, sendo a linha muito bonita por assim. Começam alguns batuques em uma mesa, aparentemente. Depois chega um segundo violão que chega o clima mais abstrato. Resumindo é uma instrumental bem diferente do habitual do Gojira. Com "Magma", Gojira se afirmou com uma das maiores bandas da atualidade, é não a toa. Bateria técnica, precisa e pulsante. Baixo bem aparente e groovado. Guitarras bem tocadas. Em resumo, Gojira é uma das maiores bandas do mundo na atualidade.

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