terça-feira, 21 de março de 2023

Review: Night – Hight Tides, Distant Skies (2020)

 


O Night é o meu tipo de banda. Eles fazem exatamente o som que eu gosto de ouvir, e muito bem. O quarteto sueco – de onde mais seriam? – chega ao seu quarto álbum com High Tides – Distant Skies, lançado na Europa em 2020 e sucessor de Raft of the World (2017). Ambos os discos ganharam bonitas edições nacionais pela Hellion Records.

O som do Night é um hard construído sobre baldes de melodia provenientes das guitarras, que trabalham harmonias e solos que mostram influências de bandas excelentes como Thin Lizzy, Wishbone Ash e Blue Öyster Cult. O clima predominante é de um som pesado meio setentista, com os vocais da dupla Oskar Andersson e Sammy Ouirra soando suaves e cristalinos. Essas caraterísticas, que são trabalhadas com primor em um processo de composição muito bem feito, geram composições cativantes e álbuns com potencial para conquistar novos fãs, como foi o caso de Raft of the World e acontece novamente com High Tides – Distant Skies.

As nove faixas do disco são todas niveladas por cima e possuem um clima bem on the road, chamando o ouvinte para pegar a estrada e descobrir o mundo que ainda não conhece. Destaque para a abertura com “Shadow Gold”, “Burning Sky”, a deliciosa “Crimson Past” (minha preferida), “Falling in the Black”, “Here On My Own” e “Lost in a Dream”.

A edição lançada no Brasil vem com slipcase e encarte de oito páginas com todas as letras. E é preciso elogiar a Hellion Records pela excelente curadoria em descobrir o Night e apostar em seu lançamento em nosso país.

Mais um disco excelente de uma banda que já passou da hora de você conhecer.



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