Nem parece que faz 35 anos desde o fim dos Smiths, o que é uma pena para uma das bandas mais interessantes dos anos 80 que em tão pouco tempo, fizeram história. Pois bem, hoje é dia de falar sobre o disco que marca isso, o “Strangeways, Here We Come”!
Depois de já terem feito história com o antológico disco “The Queen Is Dead” de 1986, os Smiths atingiram a perfeição em nível de composição, é aquele ponto difícil que já discutimos por aqui, para onde ir depois de chegar ao auge? E então em 1987 a banda resolveu trabalhar num novo disco num clima já desagradável, as brigas entre os integrantes se intensificavam ensaiando um fim próximo para a banda.
Neste disco, a ideia de Johnny Marr era incrementar a sonoridade da banda, adicionando diversos elementos eletrônicos, outros instrumentos e novos rumos para esse novo disco. E para mim o resultado desse trabalho não é muito bom, eu acho que ele carece grandes hits, as músicas não me pegam muito, e acredito que boa parcela dos fãs concordam comigo.
E para Marr e Morissey a visão é um pouco diferente, eles já disseram que esse é melhor trabalho da banda, coisa que infelizmente eu não consigo enxergar. Mas uma coisa não posso negar, é o trabalho mais cuidadoso e exuberante deles, está longe de parecer um disco feito para cumprir tabela ou algo do tipo.
“Strangeways, Here We Come” é um trabalho digno da banda, talvez ele precise ser experimentado com mais atenção e calma durante o tempo para conseguirmos absorver todo esse conceito desde seu nome confuso. E o mais triste é saber que ele marca o fim de tudo, nunca mais vimos eles juntos e sacramentou de vez a união entre os Smiths, uma das mais importantes bandas de todos os tempos!
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