29 anos de um dos discos mais louros dos americanos de Dream Theater : "Awake"
Embora o disco não falte momentos sublimes e lindamente construídos, é evidente que a banda se inclinou para uma vertente mais metálica. A aura do álbum é predominantemente sombria, com uma explosividade feroz.
Os teclados, que anteriormente tinham um papel proeminente, aqui estão um pouco relegados, permitindo que a guitarra de Petrucci brilhe com mais força. Petrucci explora mais as distorções, mas sempre mantendo essa precisão que o caracteriza. LaBrie, no seu papel vocal, aventura em tonalidades mais rudes, mas sem sacrificar a emotividade que sempre o caracterizou.
O sólido duo rítmico formado por Myung e Portnoy permanece firme, adaptando-se às novas direções do álbum. É notável como Portnoy integra elementos do jazz fusion e funky no seu repertório percussivo, enriquecendo a diversidade sonora do conjunto.
Além da implantação técnica clássica da banda, que sempre está em um nível altíssimo, 'Awake' reflete uma profunda reflexão artística e um desejo da banda de explorar novos horizontes.
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