ASTRONAUTAS
Em Setembro de 1990, Carlos Oliveira (baixo, voz), João Magalhães (guitarras, voz) e Manuel Baptista (guitarras, harmónica) juntaram-se, em Cascais, num projecto que designaram de "Pastores Envelhecidos". A sua música era, então, essencialmente de predominância acústica onde a componente eléctrica só surgia através da guitarra de Manuel Baptista e dos ritmos pré-gravados que o projecto utilizava. Nas actuações ao vivo, os três elementos apresentavam-se sentados e sobre eles eram projectados slides de obras do pintor austríaco Hunderwasser. Em Novembro de 1993, já um pouco cansados do formato por que haviam optado, decidem formar um grupo nos moldes clássicos, mudando o nome para Astronautas. Em Fevereiro de 1994, após uma fase de busca, entraram para a banda Pedro Molkow (bateria) e Luís Ventura (baixo, apoio vocal). Esse foi também o ano em que se iniciaram os contactos com algumas das editoras multinacionais presentes no mercado português. O tempo foi passando e, apesar das canções do grupo irem tocando, na forma de maquete, em algumas rádios locais e dos elogios de alguma imprensa escrita, a edição tardava. O grupo foi efectuando alguns espectáculos esporádicos no circuito habitual e em Julho de 1995, Luís Ventura decide abandonar o projecto. A formação reduz-se assim para quatro elementos, passadndo Carlos Oliveira a assegurar a viola-baixo. Em Outubro desse ano, o grupo decidiu-se pela auto-edição de um CD de 3 temas. Para isso contaram com a ajuda do produtor Fernando Cunha (Delfins), que opta por remisturar os instrumentais e regravar os vocais que tinham sido registados num gravador de oito pistas na sala de ensaios da banda. Na altura, um dos elementos do grupo contacta a União Lisboa IV no sentido de lhe contratar a produção dos CD's. É assim que o interesse da editora no grupo se acaba por concretizar na assinatura de um contrato para a edição de dois álbuns. Em Junho de 1996, o grupo entra finalmente em estúdio mas o material que resultou dessas sessões não foi do inteiro agrado da editora nem da banda e a sua edição malogrou-se. Surge uma fase em que o grupo começou a procurar um novo vocalista e passado algum tempo recruta Marcos Rosa (voz, harmónica) que se adaptou ao estilo pretendido pelos restantes parceiros. Jorge Quadros assegura a bateria nas gravações do primeiro disco, "Químicos do Céu". A banda consegue alguma exposição com o seu pop rock algo desensabido e edita mais uma série de Mini-CDs para promoção nas rádios. Em 2000, o grupo grava o seu segundo álbum na Amadora. Nessa altura, Jorge Quadros abandona a banda para se dedicar em exclusivo aos Delfins, sendo substituído por Pedro Oliveira. Logo de seguida-se dá-se também a debandada de Carlos Oliveira, passando o baixo a ser assegurado por Rui Ribeiro. Face a estas alterações, o disco "Dias de Fronteira" acaba por ser lançado apenas em Novembro de 2002.
DISCOGRAFIA
QUÍMICOS DO CÉU [CD, União Lisboa/Farol, 1998]
PORTA PARA O VERÃO [CD Single, União Lisboa/Farol, 1998]
JESUS VIVEU NA ÍNDIA? [CD Single, União Lisboa/Farol, 1998]
SUAVE MILAGRE [CD Single, União Lisboa/Farol, 1998]
DISCOGRAFIA
QUÍMICOS DO CÉU [CD, União Lisboa/Farol, 1998]
PORTA PARA O VERÃO [CD Single, União Lisboa/Farol, 1998]
JESUS VIVEU NA ÍNDIA? [CD Single, União Lisboa/Farol, 1998]
SUAVE MILAGRE [CD Single, União Lisboa/Farol, 1998]
DIAS DE FRONTEIRA [CD, Lemon Editions, 2002]
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