O hard rock nacional sempre esteve bem servido de bandas, mas foram os paulistas do Dr. Sin que alçaram vôos mais altos desde o seu primeiro álbum (o autointitulado, de 1993). Após um breve término de atividades, os irmãos Andria (vocal e baixo) e Ivan Busic (bateria e vocal) voltaram à ativa sem o guitarrista Eduardo Ardanuy, e com Thiago Melo em seu lugar. Como resultado, temos uma banda revigorada em seu novo disco, Back Home Again.
Pouco antes, os Busic pareciam quase “perdidos no espaço”, como mandava o prévio single “Lost in Space” (relançado aqui como faixa bônus), uma excelente semi-balada de metal progressivo que remete a um Dream Theater abduzido por alienígenas. No novo disco em si, o sentimento das letras é de superação, inquietações persistentes da vida e alguns respiros intimistas. Já o som é aquele hard rock robusto de costume, com uma modesta quantidade de baladas e com momentos gostosos de interação virtuosa entre os três integrantes.
O ótimo hardão “Breakout” é direto e puxado para o estilo do álbum Brutal (1995), abrindo o trabalho com uma temática autorreferente e desafiadora. Ainda nessa área destaco a excelente “You Had It Coming”, que não apenas manda uma mensagem ácida e sem papas na língua como também nos apresenta o refrão mais grudento do disco. Já a boa “Face to Face” é cadenciada e melódica, lembrando incursões modernas e recentes de bandas como Mr. Big e Tesla.
A melhor faixa é “The Reflection of a Conflicting Mind”, um excepcional hard fusion que evoca a faceta mais alucinada do Extreme e vai entortar a cabeça dos ouvintes. A quase alternativa e nervosa “Shout” é um dos momentos mais intrincados e criativos do álbum, enquanto que a esquisita “Mayday” nos deixa hipnotizados do início ao fim. Já o vibrante speed metal “Run For Your Life” é de uma combustão espontânea reminiscente da clássica “Fire”.
Na área das baladas a qualidade é mais oscilante, como ocorre na apenas razoável “27”. Destaco a boa “Best Friends”, um southern rock eletroacústico que soaria bem na trilha sonora de um Sons of Anarchy rodado no interior de São Paulo. E a digna “See Me Now” traz mais um momento alternativo, com uma vibe sombria e melancólica influenciada pelo Alice in Chains.
Em Back Home Again o Dr. Sin está de volta ao seu combo sônico, munido de uma jovialidade renovada em som e letras, e sem abrir mão de certo senso de variação. Andria mantém seu vocal agudo e poderoso e Ivan continua nos dando belas porradas em sua bateria. Thiago Melo ainda está em seus primeiros passos no grupo mas já mostrou em sua guitarra uma singular união de energia e elegância sonora. Em suma, um dos melhores álbuns dos caras!
Pouco antes, os Busic pareciam quase “perdidos no espaço”, como mandava o prévio single “Lost in Space” (relançado aqui como faixa bônus), uma excelente semi-balada de metal progressivo que remete a um Dream Theater abduzido por alienígenas. No novo disco em si, o sentimento das letras é de superação, inquietações persistentes da vida e alguns respiros intimistas. Já o som é aquele hard rock robusto de costume, com uma modesta quantidade de baladas e com momentos gostosos de interação virtuosa entre os três integrantes.
O ótimo hardão “Breakout” é direto e puxado para o estilo do álbum Brutal (1995), abrindo o trabalho com uma temática autorreferente e desafiadora. Ainda nessa área destaco a excelente “You Had It Coming”, que não apenas manda uma mensagem ácida e sem papas na língua como também nos apresenta o refrão mais grudento do disco. Já a boa “Face to Face” é cadenciada e melódica, lembrando incursões modernas e recentes de bandas como Mr. Big e Tesla.
A melhor faixa é “The Reflection of a Conflicting Mind”, um excepcional hard fusion que evoca a faceta mais alucinada do Extreme e vai entortar a cabeça dos ouvintes. A quase alternativa e nervosa “Shout” é um dos momentos mais intrincados e criativos do álbum, enquanto que a esquisita “Mayday” nos deixa hipnotizados do início ao fim. Já o vibrante speed metal “Run For Your Life” é de uma combustão espontânea reminiscente da clássica “Fire”.
Na área das baladas a qualidade é mais oscilante, como ocorre na apenas razoável “27”. Destaco a boa “Best Friends”, um southern rock eletroacústico que soaria bem na trilha sonora de um Sons of Anarchy rodado no interior de São Paulo. E a digna “See Me Now” traz mais um momento alternativo, com uma vibe sombria e melancólica influenciada pelo Alice in Chains.
Em Back Home Again o Dr. Sin está de volta ao seu combo sônico, munido de uma jovialidade renovada em som e letras, e sem abrir mão de certo senso de variação. Andria mantém seu vocal agudo e poderoso e Ivan continua nos dando belas porradas em sua bateria. Thiago Melo ainda está em seus primeiros passos no grupo mas já mostrou em sua guitarra uma singular união de energia e elegância sonora. Em suma, um dos melhores álbuns dos caras!
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