"Basta" ("Já chega!/Das genügt!") é um álbum lançado pela Quilapayún em 1969. Reúne canções populares e folclóricas da América Latina, da ex-URSS e da Itália. Este álbum incluiu "La muralla"/"The wall" - uma das canções folclóricas mais populares da América Latina - baseada no texto de um poema do poeta cubano Nicolás Guillén.
Os arranjos vocais atingem seu ápice em “Bella Ciao”, “Por montañas y praderas” e “Patrón”. Este álbum – como "X Vietnam" - mostra o internacionalismo de Nueva Cancion Chilena/Nova Canção Chilena.
As notas abaixo são do lançamento original do álbum "Basta" em 1969 e da reedição do álbum na Itália em 1974, mas podem não aparecer nas edições mais recentes:
- “A importância do papel que a arte deve desempenhar para os movimentos revolucionários do nosso povo foi abordada pela primeira vez no nosso país por uma carta histórica - que serve de introdução a esta gravação - que foi assinada pelo primeiro líder do causa do proletariado no Chile, Luis Emilio Recabarren.
- Desde a sua criação, o nosso grupo definiu o seu trabalho como comprometido com os interesses do proletariado e não escondeu, nem nunca esconderá, os seus objectivos políticos. Isto nasce da necessidade de permanecermos sempre fiéis à verdade nascente que impulsiona e mobiliza o nosso povo para a hora da sua autêntica realização histórica.
- Todos os artistas que têm a oportunidade de dar o seu trabalho à causa revolucionária devem fazê-lo e, dessa forma, não só cumprem a sua responsabilidade para com a classe trabalhadora, mas também para com a própria arte. Dado que numa era de exploração e miséria, de subjugação, de guerras cruéis e injustas, de egoísmo e egoísmo desenfreados, de repressão que violam a vontade dos povos, que procuram libertar-se do imperialismo e do capitalismo; artistas que permanecem em cima do muro e lucram com a sua posição privilegiada na sociedade – que de mil maneiras visa suborná-los e aliená-los – traem a própria essência da arte.
- Uma essência que anseia por libertar, educar, elevar a humanidade.
- A sociedade burguesa quer que a arte seja outro factor que contribui para a alienação social; nós, artistas, devemos transformá-lo numa arma revolucionária, até que a contradição que realmente existe entre arte e sociedade seja finalmente superada.
- Essa superação se chama revolução e seu agente motor e fundamental é a classe trabalhadora. Nosso grupo, fiel aos ideais de Luis Emilio Recabarren, vê seu trabalho como uma continuação do que já foi alcançado por muitos outros artistas populares/folk. Este lado das trincheiras tem sido ocupado por artistas cujos nomes estão para sempre ligados à luta revolucionária do nosso povo; o primeiro Luis Emilio Recabarren, o último: Violeta Parra e Pablo Neruda. O exemplo que nos deram é a luz que nos guia”.
Tracklist:
- ”A la mina no voy” (não voltarei à mina) (folclore colombiano)
- ”La muralla” (O muro) (Nicolás Guillén - Quilapayún)
- “La gaviota” (A gaivota) (Julio Huasi – Eduardo Carrasco)
- ”Bella ciao” (Adeus, minha linda) (folk italiano - Hino dos partidários italianos)
- ”Coplas de baguala” (Versos de Baguala) (folclore argentino)
- ”Cueca de Balmaceda” (Dança Cueca para Balmaceda) (Popular)
- ”Por montañas y praderas (Sobre montanhas e pradarias) (Hino do Exército Vermelho Soviético)
- ”La carta” (A carta) (Violeta Parra)
- ”Carabina 30-30" (um rifle comumente usado) (da Revolução Mexicana)
- ”Porqué los pobres no tienen...” (Porque os pobres não têm...) (Violeta Parra)
- ”Patrón” (Senhorio) (Aníbal Sampayo - povo uruguaio)
- ”Basta ya” (Já chega!) (Atahualpa Yupanqui)
Os arranjos vocais atingem seu ápice em “Bella Ciao”, “Por montañas y praderas” e “Patrón”. Este álbum – como "X Vietnam" - mostra o internacionalismo de Nueva Cancion Chilena/Nova Canção Chilena.
As notas abaixo são do lançamento original do álbum "Basta" em 1969 e da reedição do álbum na Itália em 1974, mas podem não aparecer nas edições mais recentes:
- “A importância do papel que a arte deve desempenhar para os movimentos revolucionários do nosso povo foi abordada pela primeira vez no nosso país por uma carta histórica - que serve de introdução a esta gravação - que foi assinada pelo primeiro líder do causa do proletariado no Chile, Luis Emilio Recabarren.
- Desde a sua criação, o nosso grupo definiu o seu trabalho como comprometido com os interesses do proletariado e não escondeu, nem nunca esconderá, os seus objectivos políticos. Isto nasce da necessidade de permanecermos sempre fiéis à verdade nascente que impulsiona e mobiliza o nosso povo para a hora da sua autêntica realização histórica.
- Todos os artistas que têm a oportunidade de dar o seu trabalho à causa revolucionária devem fazê-lo e, dessa forma, não só cumprem a sua responsabilidade para com a classe trabalhadora, mas também para com a própria arte. Dado que numa era de exploração e miséria, de subjugação, de guerras cruéis e injustas, de egoísmo e egoísmo desenfreados, de repressão que violam a vontade dos povos, que procuram libertar-se do imperialismo e do capitalismo; artistas que permanecem em cima do muro e lucram com a sua posição privilegiada na sociedade – que de mil maneiras visa suborná-los e aliená-los – traem a própria essência da arte.
- Uma essência que anseia por libertar, educar, elevar a humanidade.
- A sociedade burguesa quer que a arte seja outro factor que contribui para a alienação social; nós, artistas, devemos transformá-lo numa arma revolucionária, até que a contradição que realmente existe entre arte e sociedade seja finalmente superada.
- Essa superação se chama revolução e seu agente motor e fundamental é a classe trabalhadora. Nosso grupo, fiel aos ideais de Luis Emilio Recabarren, vê seu trabalho como uma continuação do que já foi alcançado por muitos outros artistas populares/folk. Este lado das trincheiras tem sido ocupado por artistas cujos nomes estão para sempre ligados à luta revolucionária do nosso povo; o primeiro Luis Emilio Recabarren, o último: Violeta Parra e Pablo Neruda. O exemplo que nos deram é a luz que nos guia”.
- ”A la mina no voy” (não voltarei à mina) (folclore colombiano)
- ”La muralla” (O muro) (Nicolás Guillén - Quilapayún)
- “La gaviota” (A gaivota) (Julio Huasi – Eduardo Carrasco)
- ”Bella ciao” (Adeus, minha linda) (folk italiano - Hino dos partidários italianos)
- ”Coplas de baguala” (Versos de Baguala) (folclore argentino)
- ”Cueca de Balmaceda” (Dança Cueca para Balmaceda) (Popular)
- ”Por montañas y praderas (Sobre montanhas e pradarias) (Hino do Exército Vermelho Soviético)
- ”La carta” (A carta) (Violeta Parra)
- ”Carabina 30-30" (um rifle comumente usado) (da Revolução Mexicana)
- ”Porqué los pobres no tienen...” (Porque os pobres não têm...) (Violeta Parra)
- ”Patrón” (Senhorio) (Aníbal Sampayo - povo uruguaio)
- ”Basta ya” (Já chega!) (Atahualpa Yupanqui)
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