Aqui ficam hoje dez memórias de capas com sabor… a verão.
1962. Dick Dale & His Del-Tones
Nome de referência no universo do surf rock, Dick Dale (acompanhado pelos Del-Tones) teve neste Surfer’s Choice a sua estreia em álbum em 1962. O disco levou esta música a um público mais vasto que o culto até então atento ao movimento tornou-se numa das peças centrais do surf rock.
1963. The Beach Boys
O surf habitou entre as referências de maior protagonismo em canções dos primeiros álbuns dos Beach Boys. Esta é a capa de Surfin’ USA, o segundo álbum do grupo, editado em março de 1963. A imagem da capa, assinada pelo fotógrafo (e também praticante de surf) John Severson, mostra Leslie Williams sobre uma onda, em Sunset Beach, na ilha de Oahu (Hawai).
1968. Booker T & the MG’s
Toi o oitavo álbum dos Booker T & The MG’s, banda nascida de músicos residentes nos estúdios da Stax Records. Soul Limbo incluía no seu alinhamento, além do tema-título que então foi usado no genérico de alguns programas televisivos da época (um deles Test Match Special) e inclui versões de Eleanor Rigby dos Beatles e Foxy Lady de Jimi Hendrix.
1970. Miles Davis
O álbum Bitches Brew não só desempenhou um papel determinante no rumo criativo da obra musical de Miles Davis como lhe deu uma das suas capas mais icónicas. A pintura do alemão Mati Klarwein, que na verdade revela mais do que um só ambiente, define por si só uma afirmação cultural e estende à dimensão das imagens a abordagem temática do disco.
1975. The Rolling Stones
Editado em 1975, Made in The Shade foi o primeiro best of dos Rolling Stones nos anos 70, reunindo então uma série de temas editados desde Sticky Fingers, o álbum que em 1971 tinha assinalado a sua passagem para o catálogo da Atlantic Records.
1978. Sex Pistols
Editado em Outubro de 1978, Holidays In The Sun foi o quarto single dos Sex Pistols. A canção foi inspirada por uma passagem da banda pela ilha de Jersey (no Canal da Mancha), à qual se sucedeu uma curta temporada em Berlim. O single atingiu considerável sucesso e a canção foi incluída no álbum Never Mind The Bollocks, editado poucos dias depois do single.
1983. Wham!
Editado em 1983 como o quarto e último single do álbum de estreia dos Wham!, Club Tropicana retratava o surgimento de novos hábitos de turismo a preços mais acessíveis em paragens mais solarengas. A capa do single sugere a luz e cor desses destinos (vincando o tom que então acompanhava igualmente o teledisco).
1991. Erasure
Editado em setembro de 1991, Love To Hate You foi o segundo single extraído do álbum Chorus, um dos mais marcantes (e bem sucedidos) de toda a obra dos Erasure. Apesar de não ser das suas canções mais recordadas no presente, este foi contudo um dos maiores sucessos do duo na altura.
1994. Blur
Editado em 1994, o quarto álbum dos Blur foi aquele que alimentou a “contenda” que nesses dias fazia notícia, sobretudo nas páginas dos jornais musicais ingleses onde o ‘brit pop’ era quem ditava a ordem do dia. O disco nasceu sob descendência do anterior Parklife, mas mesmo sendo dos menos desafiantes do grupo revelou algumas belas canções.
1997. Sven Van Hees
Disco em regime ‘downtempo’, que na altura contribuiu para a definição de novos caminhos em terrirórios lounge, Gemini colocou então no mapa das atenções dos amantes das electrónicas o nome deste DJ e produtor belga cuja carreira começou na rádio, tendo sido o responsável pelo primeiro programa sobre dance music no seu país
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