À porta desta casa
Letra e música de Pedro Fernandes Martins *Fado Quim João*
Repertório do autor
À porta desta casa já fechada
Aqui onde o amor aconteceu
Deixei a minha vida destroçada
À espera dum destino que morreu
À porta desta casa onde morámos
Ficou um triste cheiro a solidão
Ficaram os tormentos que passámos
Cravados como espinhos de aflição
Voltei a abrir a porta desta casa
Deserta e tão fria a encontrei
Senti dentro de mim minh'alma rasa
Despida das saudades que abracei
À porta desta casa já não estava
A vida destroçada que vivi
Senti, então, que a vida que eu levava
Morreu como eu morri dentro de ti
Aqui onde o amor aconteceu
Deixei a minha vida destroçada
À espera dum destino que morreu
À porta desta casa onde morámos
Ficou um triste cheiro a solidão
Ficaram os tormentos que passámos
Cravados como espinhos de aflição
Voltei a abrir a porta desta casa
Deserta e tão fria a encontrei
Senti dentro de mim minh'alma rasa
Despida das saudades que abracei
À porta desta casa já não estava
A vida destroçada que vivi
Senti, então, que a vida que eu levava
Morreu como eu morri dentro de ti
À porta do fado
Letra e música de Paco Gonzalez
Repertório de Artur Batalha
Não quero perder mais tempo contigo
Impus-te o duro castigo
De nunca mais te querer
Não quero reviver o que foi nosso
Pois francamente não posso
Mesmo que viva a sofrer
Isto disseste tu
Repertório de Artur Batalha
Não quero perder mais tempo contigo
Impus-te o duro castigo
De nunca mais te querer
Não quero reviver o que foi nosso
Pois francamente não posso
Mesmo que viva a sofrer
Isto disseste tu
Eu concordei por fim
Não mendiguei amor
Não mendiguei amor
Nem quis saber de mim
Fiquei ao Deus dará
Fiquei ao Deus dará
Só dei razão a quem
Na vida, nunca amou
Na vida, nunca amou
Assim como eu amei
O tempo marcou horas de tristeza
Sem haver na tua mesa
O pão do carinho meu
O tempo deixou-te à porta do fado
Mas como estou tão cansado
Não quero nada que é teu
O tempo marcou horas de tristeza
Sem haver na tua mesa
O pão do carinho meu
O tempo deixou-te à porta do fado
Mas como estou tão cansado
Não quero nada que é teu
A praga que te rogo
Francisco Radamanto / Henrique Lourenço *fado cigana*
Repertório de Gabino Ferreira
Por ter no peito uma chaga
E na alma a cicatriz
Dum amor desventurado
Venho rogar-te esta praga
Deus te faça tão feliz
Quanto eu sou de desgraçado
Que tu no mundo, mulher
Já que foste a minha cruz
Repertório de Gabino Ferreira
Por ter no peito uma chaga
E na alma a cicatriz
Dum amor desventurado
Venho rogar-te esta praga
Deus te faça tão feliz
Quanto eu sou de desgraçado
Que tu no mundo, mulher
Já que foste a minha cruz
Após seres o meu desvelo
Sejas mulher sem o ser
Sejas casta como a luz
Sejas mulher sem o ser
Sejas casta como a luz
Sejas fria como o gelo
Que nunca o teu corpo aqueça
Na loucura dum desejo
Que nunca o teu corpo aqueça
Na loucura dum desejo
De apaixonado fervor
Nunca tu’alma estremeça
Ao sabor quente dum beijo
Nunca tu’alma estremeça
Ao sabor quente dum beijo
Dum quente beijo d’amor
E se desta praga ris
Que ela ande sempre contigo
E se desta praga ris
Que ela ande sempre contigo
A queimar-te como fogo
Que sejas muito feliz
Mas sempre como castigo
Que sejas muito feliz
Mas sempre como castigo
Desta praga que te rogo
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