A roubar ao sol a cor
Carlos Leitão / Custódio Castelo
Repertório de Custódio Castelo
Porque è que a vida da gente
Faz sentido sem amor
Se dou por mim de repente
A roubar ao sol a cor;
Porque è que a vida da gente
Faz sentido sem amor
Se te sigo eternamente
Seja lá p’ra onde for
Ficou uma porta entreaberta
Que não pudemos fechar
E uma casa já deserta
Sempre que ousamos sonhar
Do tempo que foi passando
Resta pouco mais que nada
Não nos deu um *até quando*
Nem uma história acabada
A rua da minha vida
Daniel Gouveia / Alfredo Duarte Marceneiro
Repertório de Daniel Gouveia
Velhas saudades senti
Quando ’inda agora te vi
Debruçada na janela
Regavas os teus craveiros
Que floriam, prazenteiros
Ao sol da tua viela
As rosas que outrora dei
Nesse tempo em que te amei
Há muito que já murcharam
Como as promessas juradas
E por ti atraiçoadas
Que na memória ficaram
Hoje, alegre e descuidada
Na tua água-furtada
Dás carinho a cada flor
Esquecida de uma afeição
Que cortaste ainda em botão
O meu louco e terno amor
Oiço o teu cantarolar
Que mais dor vem acordar
Na minh’ alma entristecida
Cai água da tua mão
E dos meus olhos p’ra o chão
Na rua da minha vida
Repertório de Daniel Gouveia
Velhas saudades senti
Quando ’inda agora te vi
Debruçada na janela
Regavas os teus craveiros
Que floriam, prazenteiros
Ao sol da tua viela
As rosas que outrora dei
Nesse tempo em que te amei
Há muito que já murcharam
Como as promessas juradas
E por ti atraiçoadas
Que na memória ficaram
Hoje, alegre e descuidada
Na tua água-furtada
Dás carinho a cada flor
Esquecida de uma afeição
Que cortaste ainda em botão
O meu louco e terno amor
Oiço o teu cantarolar
Que mais dor vem acordar
Na minh’ alma entristecida
Cai água da tua mão
E dos meus olhos p’ra o chão
Na rua da minha vida
A rua do desencanto
Fernando Peres / Jaime Santos
Repertório de Alcindo de Carvalho
A rua do desencanto
Repertório de Alcindo de Carvalho
A rua do desencanto
Maré solta sem abrigo
Tem pedras feitas de pranto
Tem pedras feitas de pranto
Como cumprindo um castigo
Uma vida de abandono
Uma vida de abandono
Começa onde quer findar
Noites e noites sem sonho
Noites e noites sem sonho
Dias sem querer acordar
Escuridão feita de medo
Escuridão feita de medo
Vozes roucas de ciúme
Vão murmurando um segredo
Vão murmurando um segredo
Como se fosse um queixume
Versos perdidos, de fado
Versos perdidos, de fado
Pobres sombras desmaiadas
Ficam juntas no pecado
Ficam juntas no pecado
Das mesmas horas paradas
A alma na noite morta
A alma na noite morta
Na promessa dum desejo
Como parede sem porta
Como parede sem porta
Ou boca que quer um beijo
É resto de madrugada
É resto de madrugada
Pedaço de rima solta
Desespero em mão fechada
Desespero em mão fechada
Ou esperança que já não volta
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