Há 53 anos, no fim de 1971, Gal Costa lançava Fa-tal: Gal A Todo Vapor, primeiro álbum ao vivo da artista baiana.
Após o lançamento de Legal (1970), seu quarto álbum de estúdio, Gal Costa estrelou uma série de concertos chamada Fatal que realizou no Teatro Tereza Raquel, no Rio de Janeiro, sob a direção de Waly Salomão. A turnê foi considerada pela crítica como um marco na sua carreira e o resultado das apresentações foi compilado em um álbum duplo -- o primeiro da história da música brasileira -- que traz até ruídos e falhas do improviso ao vivo.
No repertório da cantora, uma miscelânea de canções que passa desde a tradição de Ismael Silva e o folclore baiano a vanguarda de Caetano Veloso e Jorge Ben. Com produção musical de Roberto Menescal, os detaques ficam para as interpretações de "Pérola Negra" (do então novato Luiz Melodia), "Vapor Barato" (de Jards Macalé e Waly Salomão), "Como Dois e Dois" (de Caetano) e "Sua Estupidez" (de Roberto e Erasmo Carlos).
Fa-tal: Gal A Todo Vapor foi lançado pela Philips no fim de 1971 e obteve sucesso comercial e de crítica. Com essa série de shows e o disco com repertório gravado ao vivo, Gal recebeu a alcunha na época de musa do desbunde. Posteriormente, foi eleito em uma lista da versão brasileira da revista Rolling Stone como o 20º melhor disco brasileiro de todos os tempos.
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