domingo, 2 de março de 2025

Há 52 anos, em 1°. de março de 1973, o Pink Floyd lançava The Dark Side Of The Moon

Há 52 anos, em 1°. de março de 1973, o Pink Floyd lançava The Dark Side Of The Moon, oitavo álbum de estúdio da banda britânica. 🇬🇧
O registro baseia-se nas ideias exploradas nas gravações e performances anteriores do Pink Floyd, omitindo os instrumentais estendidos que caracterizaram seus trabalhos anteriores. The Dark Side Of The Moon, portanto, consiste em um álbum conceitual, explorando temas como conflitos, ganância, tempo, morte e doenças mentais -- esse último parcialmente inspirado pela deterioração da saúde do membro fundador Syd Barrett, que deixou o grupo em 1968. O conceito do álbum, bem como a maior parte das letras, é de autoria do baixista Roger Waters.
A obra foi desenvolvida principalmente durante apresentações ao vivo: a banda estreou uma versão inicial do disco vários meses antes do início da gravação. Um novo material foi gravado em duas sessões em 1972 e 1973 no Abbey Road Studios, em Londres.
No estúdio, o grupo usou técnicas como a gravação multipista, laços de fita e sintetizadores analógicos. Trechos de entrevistas com a equipe de estrada da banda, bem como citações filosóficas, também foram utilizados. O engenheiro de som Alan Parsonsfoi responsável por muitos aspectos sonoros e pelo recrutamento da cantora Clare Torry, que aparece na faixa "The Great Gig in the Sky". O álbum foi promovido com dois singles: "Money" e "Us And Them".
A famosa capa de Dark Side Of The Moon, por sua vez, mostra um espectro de prisma, sendo projetada pelo designer gráfico Storm Thorgerson -- seguindo o pedido do tecladista Richard Wright para um design "simples e ousado", representando a iluminação da banda e os temas do disco.
The Dark Side Of The Moon foi lançado pela EMI nos Estados Unidos em 1 de março de 1973 -- no Reino Unido, o lançamento ocorreu 23 dias depois -- e recebeu elogios da crítica, desde então tendo sido amplamente aclamado como um dos maiores álbuns de todos os tempos. O álbum alcançou o #1 na Billboard 200, principal parada musical de álbuns dos Estados Unidos, e permaneceu no gráfico por mais de 900 semanas. Com vendas estimadas em mais de 45 milhões de cópias, é o best-seller do Pink Floyd e um dos álbuns mais vendidos em todo o mundo.
O disco significou um rompimento com a fase inicial do Pink Floyd, caracterizada pelo experimentalismo e menor projeção midiática, e ajudou a impulsionar o Pink Floyd à fama internacional, trazendo riqueza e reconhecimento a todos os seus quatro integrantes.


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