Aconteceu
Letra e música de Paulo de Carvalho
Repertório de Cristina Branco
Aconteceu
Quando a gente não esperava
Aconteceu sem um sino p'ra tocar
Aconteceu diferente das histórias
Que os romances e a memória
Têm costume de contar
Aconteceu
Aconteceu sem um sino p'ra tocar
Aconteceu diferente das histórias
Que os romances e a memória
Têm costume de contar
Aconteceu
Sem que o chão tivesse estrelas
Aconteceu sem um raio de luar
O nosso amor foi chegando de mansinho
Se espalhou devagarinho
Foi ficando até ficar
Aconteceu
Aconteceu sem um raio de luar
O nosso amor foi chegando de mansinho
Se espalhou devagarinho
Foi ficando até ficar
Aconteceu
Sem que o mundo agradecesse
Sem que rosas florescessem
Sem um canto de louvor
Aconteceu
Sem que rosas florescessem
Sem um canto de louvor
Aconteceu
Sem que houvesse nenhum drama
Só o tempo fez a cama
Como em todo o grande amor
Só o tempo fez a cama
Como em todo o grande amor
Açorda d’alho
Joaquim Banza / Joaquim Marrafa
Repertório de António Pinto Basto
Repertório de António Pinto Basto
Participação do Grupo de Cante da Damaia
É fácil fazer, dá pouco trabalho
É água a ferver, coentros e alho
Coentros e alho e água a ferver
Dá pouco trabalho e é fácil fazer
Alhos, coentros e sal
Também se faz com poejo
Esse manjar que nasceu
Lá dentro do nosso Alentejo;
Depois dos alhos pisados
E com a água a ferver
Corta-se o pão aos bocados
Está pronta, vamos comer
Com o panito bem duro
E um ovo para escalfar
O azeite bom e puro
Não há melhor paladar;
Açorda com bacalhau
E azeitonas pisadas
Também não é nada mau
Com umas sardinhas assadas
Lembro-me, quando era moço
Antes de ir p’ró trabalho
Comer ao pequeno almoço
Uma bela açorda d’alho;
Já meus avós me diziam
A força que a açorda dá
Todos os dias comiam
E dez filhos já estão cá
É fácil fazer, dá pouco trabalho
É água a ferver, coentros e alho
Coentros e alho e água a ferver
Dá pouco trabalho e é fácil fazer
Alhos, coentros e sal
Também se faz com poejo
Esse manjar que nasceu
Lá dentro do nosso Alentejo;
Depois dos alhos pisados
E com a água a ferver
Corta-se o pão aos bocados
Está pronta, vamos comer
Com o panito bem duro
E um ovo para escalfar
O azeite bom e puro
Não há melhor paladar;
Açorda com bacalhau
E azeitonas pisadas
Também não é nada mau
Com umas sardinhas assadas
Lembro-me, quando era moço
Antes de ir p’ró trabalho
Comer ao pequeno almoço
Uma bela açorda d’alho;
Já meus avós me diziam
A força que a açorda dá
Todos os dias comiam
E dez filhos já estão cá
Acordar contigo
Letra e música de José Hibérico Nogueira
Repertório de Teresa Lopes Alves
Repertório de Teresa Lopes Alves
Tu que dizes ter um sonho
Que às vezes é medonho
E que a noite acordou
Lembra que foi nos teus braços
Entre muitos mil cansaços
Que Morfeu te abandonou
Vê que eu fico do teu lado
Sempre perdido e achado
Procurando o teu prazer
Mesmo quando me enjeitas
Com tuas falsas suspeitas
De outro alguém me adormecer
Sei que no dia seguinte
Junto a ti, como um pedinte
Um sorriso encontrarei
Pois o amor é um momento
Revoltado como o vento
Sem barreiras e sem lei
Vem ver a vida sorrir
Sem mais precisar mentir
Querendo apenas te encontrar
Sabes, contigo a meu lado
Vivo um tempo sem passado
Nunca é tarde para acordar
Que às vezes é medonho
E que a noite acordou
Lembra que foi nos teus braços
Entre muitos mil cansaços
Que Morfeu te abandonou
Vê que eu fico do teu lado
Sempre perdido e achado
Procurando o teu prazer
Mesmo quando me enjeitas
Com tuas falsas suspeitas
De outro alguém me adormecer
Sei que no dia seguinte
Junto a ti, como um pedinte
Um sorriso encontrarei
Pois o amor é um momento
Revoltado como o vento
Sem barreiras e sem lei
Vem ver a vida sorrir
Sem mais precisar mentir
Querendo apenas te encontrar
Sabes, contigo a meu lado
Vivo um tempo sem passado
Nunca é tarde para acordar
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