Decididamente, a vida não é um longo rio calmo ao lado das IRMÃS DA MISERICÓRDIA! Se o seu primeiro álbum First And Last And Always foi aclamado pela crítica e fez grande sucesso no continente europeu, vários músicos deixaram o navio, o que levou à separação do grupo. Assim, Gary Marx fundou o GHOST DANCE, Wayne Hussey e Craig Adams primeiro criaram um grupo chamado SISTERHOOD (que era o nome da comunidade mais antiga de fãs do SISTERS OF MERCY) antes de renomeá-lo como THE MISSION. Por seu lado, Andrew Eldritch fundou por um tempo o THE SISTERHOOD, em reação à abordagem de seus colegas, que os obrigou a renomear seu projeto THE MISSION (ambiente, atmosfera!).
AS IRMÃS DA MISERICÓRDIA não existem mais? Não! Em 1987, Andrew Eldritch reviveu os THE SISTERS OF MERCY e recrutou a baixista Patricia Morrison (ex-THE GUN CLUB), que se afirmou como um reforço de eleição como poderão ver abaixo na crónica. A bateria eletrônica Doktor Avalanche também está incluída. O segundo álbum do grupo liderado com mão de ferro por Andrew Eldritch é então encaixotado e o cantor cuidou dos diversos instrumentos (teclados, sintetizadores, guitarra, baixo), além da produção ao lado de Jim Steinman (sim, o homem que escreveu os maiores sucessos do MEAT LOAF, bem como "Total Eclipse Of The Heart" de Bonnie TYLER em 1983). O segundo álbum de THE SISTERS OF MERCY foi finalmente lançado em 16 de novembro de 1987 e foi intitulado Floodland .
Quando Floodland sair, muitos fãs estão esperando o pior, já que não há um único membro histórico do grupo em torno de Andrew Eldritch (a bateria eletrônica Doktor Avalanche não conta). No entanto, se os críticos estavam mais do que céticos quando foi lançado, o resultado é contra todas as expectativas blefando no nível artístico. Já, a chegada de Patricia Morrison dentro da entidade SISTERS OF MERCY revela-se uma grande mais-valia, uma mais-valia considerável porque para além de ser uma excelente baixista, apoia eficazmente Andrew Eldritch na voz. E vários hinos atemporais são necessários. É difícil ficar de mármore diante de "Lucretia My Reflection", um hino do Gothic Rock com uma força tão cativante quanto melancólica que dá um soco com seu ritmo linear e saltitante, suas linhas de baixo que passaram para a posteridade, sem esquecer o cantor que ora sussurra, ora cospe seu veneno e até dá uma risadinha demoníaca. "This Corrosion" é uma verdadeira peça antológica: com a duração de 11 minutos (Cf. a duração da versão avulsa está limitada a 4'27), esta peça é introduzida durante 40 segundos por coros em forma de coro de catedral que uma aparência religiosa, então o grupo entra francamente no cerne da questão com guitarras resolutamente Rock (há até solos de guitarra), às vezes mais curtos, um cantor e um baixista em uníssono, particularmente no rumo de um coro federativo, invadindo como não é permitido, coros que perseguem implacavelmente, depois um final louco que permite à formação inglesa tocar o sublime, o divino. Este título, apesar da sua extensão (sim, Mantenho-me na versão longa que aparece no álbum), acaba por ser terrivelmente tubeque, hínico e o único contratempo, no limite, está ao nível das letras que remetem para Wayne Hussey, a antiga companheira de estrada que Andrew Eldritch risca ironicamente sobre ele. Outro hino, o mid-tempo Gothic Rock "Dominion/Mother Russia" apoiado por guitarras claras e saltitantes, atesta o desejo do grupo (bem, Andrew Eldritch acima de tudo) de ir do final com uma música que ganha força, bem sustentada por sólidos coros, um final cantado de forma encantatória pelo tandem Andrew Eldtritch/Patricia Morrison e sobretudo um solo de saxofone tão inesperado quanto luminoso. E não é só: 2 títulos indissociáveis aparecem neste disco e têm a mesma duração (mais de 6 minutos). “Inundação I”, elegantemente arranjada com um baixo compacto, leve, melodias hipnóticas, é ao mesmo tempo sombria, assustadora, fascinante e clara a ponto de ser perfeitamente adequada para uma trilha sonora de um filme de terror ou sobre vampiros. "Flood II", sua continuação, é um mid-tempo coberto de violões, teclados atmosféricos e refinados que o tornam o protótipo da peça crescente, sob tensão, mas sempre levando, ofegante graças aos bons arranjos mencionados, além de a habilidade de Andrew Eldritch. "Driven Like The Snow", iniciada por uma longa introdução atmosférica de 1'15, vê o baixo e a bateria eletrônica intervirem, depois as guitarras limpas assumem o comando para tornar esta peça hipnotizante e se seus encantos são aparentemente inofensivos, eles se revelam venenosos a longo prazo a ponto de sucumbir a quem subestimaria seu poder de persuasão. "1959" (Cf. 1959, é o ano de nascimento do líder do grupo, diga-se de passagem) vê o THE SISTERS OF MERCY mudar de exercício de estilo já que é uma balada ao piano com apenas o canto de Andrew Eldritch em acompanhamento: cheia de tristeza, de amargura, esta balada é comovente, picante de emoção e tem o mérito de não se prolongar, de ir ao essencial. Pode até concorrer a uma das melhores baladas de piano de todos os tempos. Por outro lado, sou muito mais céptico em relação a "Never Land (A Fragment)", uma peça curta, bastante simples: esta teria certamente beneficiado por ser mais longa com melodias mais desenvolvidas, vocais mais presentes. "1959" (Cf. 1959, é o ano de nascimento do líder do grupo, diga-se de passagem) vê o THE SISTERS OF MERCY mudar de exercício de estilo já que é uma balada ao piano com apenas o canto de Andrew Eldritch em acompanhamento: cheia de tristeza, de amargura, esta balada é comovente, picante de emoção e tem o mérito de não se prolongar, de ir ao essencial. Pode até concorrer a uma das melhores baladas de piano de todos os tempos. Por outro lado, sou muito mais céptico em relação a "Never Land (A Fragment)", uma peça curta, bastante simples: esta teria certamente beneficiado por ser mais longa com melodias mais desenvolvidas, vocais mais presentes. "1959" (Cf. 1959, é o ano de nascimento do líder do grupo, diga-se de passagem) vê o THE SISTERS OF MERCY mudar de exercício de estilo já que é uma balada ao piano com apenas o canto de Andrew Eldritch em acompanhamento: cheia de tristeza, de amargura, esta balada é comovente, picante de emoção e tem o mérito de não se prolongar, de ir ao essencial. Pode até concorrer a uma das melhores baladas de piano de todos os tempos. Por outro lado, sou muito mais céptico em relação a "Never Land (A Fragment)", uma peça curta, bastante simples: esta teria certamente beneficiado por ser mais longa com melodias mais desenvolvidas, vocais mais presentes. aliás) vê THE SISTERS OF MERCY mudando de estilo já que é uma balada ao piano apenas com o canto de Andrew Eldritch no acompanhamento: cheia de tristeza, de amargura, essa balada é tocante, picante de emoção e tem o mérito de não arrastando, de chegar ao ponto. Pode até concorrer a uma das melhores baladas de piano de todos os tempos. Por outro lado, sou muito mais céptico em relação a "Never Land (A Fragment)", uma peça curta, bastante simples: esta teria certamente beneficiado por ser mais longa com melodias mais desenvolvidas, vocais mais presentes. aliás) vê THE SISTERS OF MERCY mudando de estilo já que é uma balada ao piano apenas com o canto de Andrew Eldritch no acompanhamento: cheia de tristeza, de amargura, essa balada é tocante, picante de emoção e tem o mérito de não arrastando, de chegar ao ponto. Pode até concorrer a uma das melhores baladas de piano de todos os tempos. Por outro lado, sou muito mais céptico em relação a "Never Land (A Fragment)", uma peça curta, bastante simples: esta teria certamente beneficiado por ser mais longa com melodias mais desenvolvidas, vocais mais presentes. Pode até concorrer a uma das melhores baladas de piano de todos os tempos. Por outro lado, sou muito mais céptico em relação a "Never Land (A Fragment)", uma peça curta, bastante simples: esta teria certamente beneficiado por ser mais longa com melodias mais desenvolvidas, vocais mais presentes. Pode até concorrer a uma das melhores baladas de piano de todos os tempos. Por outro lado, sou muito mais céptico em relação a "Never Land (A Fragment)", uma peça curta, bastante simples: esta teria certamente beneficiado por ser mais longa com melodias mais desenvolvidas, vocais mais presentes.
A aposta para relançar THE SISTERS OF MERCY era arriscada, arriscada. No entanto, funcionou. O grupo se recuperou bem, evoluiu. Beneficiando de uma produção menos fria e mais cheia, Floodland é um álbum mais elaborado com composições mais ambiciosas, vários hinos intemporais que fazem agora parte integrante do património musical dos anos 80. Graças a melodias que atingem o alvo, uma inspiração em todos os momentos, THE SISTERS OF MERCY alcançou quase a perfeição e Floodland pode ser classificado entre as obras-primas essenciais do rock gótico. Além do mais, nunca uma bateria eletrônica foi tão eficaz, nem tão bonita. E se o THE SISTERS OF MERCY ainda não teve grandes sucessos, desta vez eles colocaram 3 singles no Top 20 do Reino Unido: "This Corrosion" ficou em 7º (e também em 6º na Irlanda, 17º na Alemanha), "Dominion" em 13º e “Lucretia Minha Reflexão” 20º. Quando no álbum Floodland, obteve um sucesso internacional razoável, muito apreciável: além de ter permitido que o SISTERS OF MERCY entrasse pela primeira vez em sua história no Top American álbum (alcançou o 101º lugar lá), culminou no 9º lugar na Grã-Bretanha (com disco de ouro), 24º lugar na Suíça, 28º lugar na Suécia e Nova Zelândia e 32º lugar na Alemanha (onde também foi disco de ouro). Sim, definitivamente valeu a pena reativar THE SISTERS OF MERCY!
Tracklist:
1. Dominion/Mother Russia
2. Flood I
3. Lucretia My Reflection
4. 1959
5. This Corrosion
6. Flood II
7. Driven Like The Snow
8. Never Land (A Fragment)
Formação:
Andrew Eldritch (vocais, teclados, sintetizadores, guitarra, baixo)
Patricia Morrison (baixo, vocais)
Doktor Avalanche (bateria eletrônica)
Marcadores : Merciful Release/WEA Records
Produtores : Andrew Eldritch, Larry Alexander e Jim Steinman



A própria Atlantic Records, em sua campanha de marketing, tratava o Cactus como o Led Zeppelin norte-americano. Alguns fãs exaltados acham a comparação descabida, inclusive achando que o Cactus supera o Zeppelin (!). Não se trata de fomentarmos a competição entre duas excelentes bandas. Entendendo a questão de forma fria, trata-se de dois quartetos com a mesma formação, com sonoridade relativa similar (com uso de guitarras Gibson e a presença eventual da gaita tocada pelo vocalista) usando uma abordagem bastante parecida a partir dos riffs e melodias oriundas do blues norte-americano, bateria fortíssima, guitarra no talo e vocais agudos. A própria produção do disco, lançado em julho de 1970, também traz semelhança ao que Led Zeppelin fez nos dois primeiros discos, com os instrumentos chegando perto de uma saturação de volume e muito peso impresso na cozinha com, eventualmente, várias camadas de guitarra saltando das caixas de som. O Cactus, porém, se soltava um pouco mais no estúdio e deixava o virtuosismo fluir – Tim Boggert, por exemplo, abusa dos improvisos (ao contrário da frequente discrição e precisão de John Paul Jones), Carmine Appice também não deixava por menos e Jim McCarty pisava fundo na distorção quase sempre, não tão dinâmico no conceito “luz e sombras” quanto Jimmy Page. Tratando sobre o repertório é difícil destacar algo em particular, porque é o tipo de disco que é certeiro, mantém o nível de energia no alto o tempo todo – gostou da primeira, vai gostar do disco todo! Há duas adaptações blueseiras no disco – “Parchment Farm” e “You Can’t Judge a Book by the Cover”. Assim como no caso da estreia do Led Zeppelin (que também tem duas versões em seu disco de estreia) podemos dizer que essas nunca foram superadas dentro dos territórios rockeiros. Os 4 músicos tem performances fantásticas – Tim Boggert bota a casa abaixo em “Oleo” e Carmine Appice faz o mesmo em “Feel So Good” – e o disco é essencial para quem gosta de rock pesado dos anos 70.
O álbum de estreia havia tido um sucesso mediano nos EUA (54ª posição na parada de álbuns da Billboard) e, pairava no ar a necessidade de superar a marca anterior.
Restrictions
Apesar de ser um bom disco,
Bogert, Appice & McCarty reativaram o Cactus para o novo milênio. A despeito da formação diferenciada, não dá para dizer que o Cactus tenha perdido sua essência – o blues-rock pesado e cheio de groove está presente em todas as faixas desse retorno aos estúdios. Jimmy Kunes, vocalista que fez parte de uma das muitas formações do Savoy Brown, é quem assume os microfones e faz bem seu ofício. Os três outros músicos estão em boa forma e o repertório é muito respeitável; o único porém é que, enquanto nos anos 70, a produção de seus discos os colocavam em uma posição de destaque no cenário pesado, nesse caso a produção é um bocado genérica e nivela o Cactus a dezenas de outros grupos de blues-rock contemporâneos. A postura de Carmine Appice e de Tim Boggert são mais centradas e econômicas; McCarty, por outro lado, é que deixa mais nítido o mesmo ímpeto de sua juventude na guitarra, destilando timbres incríveis em todo o álbum. Seu solo, por exemplo, em “High in the City” é avassalador, na sequência de um também magistral solo de gaita conduzido por Randy Pratt. V é um bom disco, e uma honrosa continuação do legado sonoro do Cactus.
Tim Boggert deixou de trabalhar com o Cactus em 2008. Os remanescentes (Appice, McCarty e Kunes) seguiram com Pete Bremy no baixo e incorporam também o gaitista Randy Pratt, se consolidando com um quinteto. Black Dawn já é um disco mais pesado e mais distorcido que o anterior. Os licks de blues estão menos explícitos mas a rifferama come solta, como esperado. O disco é bastante homogêneo e se mantém em um bom nível. Porém, também faltam destaques a citar. A guitarra de McCarty é especialmente boa de se ouvir em “Headed for a Fall” e Appice brilha na faixa seguinte “You Need Love” (que lembra bastante o BBA. O disco traz ainda duas faixas inéditas dos anos 70, resgatando um pouco do que parece ser o processo de arranjo (uma quebradeira dos diabos!) de “One Way or Another”, com o nome de “Another Way or Another” e um blues improvisado, batizado de C70 Blues. A banda anuncia em seu site um novo disco para 2020, com a mesma formação de
Tratam-se de dois CDs duplos de enorme valor histórico, que trazem o Cactus ao vivo em diversas ocasiões no início dos anos 70. Um show completo em Memphis em 1971, trechos da participação pouco comentada deles na terceira e épica edição do Festival da Ilha de Wight 1970, shows em Nova York, dentre outros. A banda era realmente espetacular ao vivo e sabia alternar bem entre os momentos de loucura e a boa hora de manter a coisa nos trilhos. Alguns aspectos interessantes surgem ao ouvirmos o material – a banda não alterava muito a velocidade das canções ao tocar ao vivo (um fato frequente e muitas vezes incômodo em muitas performances), Rusty Day tinha muita precisão nos vocais e improvisava bem quando necessário, Appice e Boggert tinham uma interação fantástica na cozinha e não eram aclamados a toa e há em alguns momentos um guitarrista de apoio (Ron Leejack) tocando junto com Jim McCarty, com um resultado deveras interessante. Imperdível!

Som Imaginário [1970]
Som Imaginário [1971]
cifradas ma non tropo, às drogas. “Você Tem Que Saber” é uma toada eletrificada bem mineira, movida a guitarra base com wah-wah. “
Matança do Porco [1972]
formação enxuta, Tiso, Luís Alves, Tavito e Robertinho, o Som Imaginário detona o que talvez seja o melhor disco brasileiro catalogável como progressivo. Introduzido ao tema gerador do disco, “
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