Em Dezembro de 1980, o single “One Step Ahead” do Split Enz estreou nas paradas australianas em 67º lugar (1º de dezembro).
A faixa do LP “Waiata” (também conhecida como “Corroborree”) alcançou o 5º lugar na Austrália, o 6º lugar na Nova Zelândia e até o 17º lugar no Canadá.
Em documentário para a Rádio Nova Zelândia, o compositor Neil Finn expressou surpresa com o sucesso da música, afirmando que "não tem refrão adequado".
O videoclipe da música também foi um dos primeiros exibidos na MTV.
Passados mais de 30 anos, continuamos a precisar de falar de Tracy Chapman, e do excelente disco que nos deixou.
Nos anos oitenta acreditava-se piamente que a música podia salvar o mundo – entre Live Aid, “We Are the World”, “Do They Know It’s Christmas?”, a missão de ajudar os pobres de África era o tema quente na agenda, tipo o aquecimento global da altura. Sendo os maiores influencers os músicos, nada como concertos massivos, transmitidos para todos os cantos do mundo (ou vá, todos os cantos que tivessem televisão) para potenciar o impacto e fazer passar a mensagem e a importância de lutarmos por um mundo melhor. Nada errado nisso, obviamente, mas olhando para trás é fácil concluir que tudo não passou de uma bonita ilusão.
Já mais perto do final da década, este formato foi também utilizado para um acto claramente político – pressionar a libertação de Nelson Mandela. Utilizando-se como ocasião o festejo do 70º aniversário do ícone maior do continente africano, foi organizado um concerto num estádio de Wembley lotado e transmissão para 600 milhões de pessoas, com um cartaz cheio de nomes sonantes como Sting, Phil Collins, Bee Gees, Bryan Adams, Joe Cocker, Peter Gabriel, Whitney Houston, Dire Straits, entre muitos outros. Lá pelo meio, apareceu uma tal de Tracy Chapman, só ela e sua guitarra. As imagens falam por si – Tracy, que andou durante anos a tocar por ruas e pequenos cafés em Cambridge, Massachusetts, estava completamente fora da sua zona de conforto. Ainda assim, e após um curto set de 3 músicas, foi chamada novamente para substituir o que seria a aparição surpresa de Stevie Wonder e a sua simplicidade foi conquistadora. Este álbum, homónimo, que tinha sido lançado apenas dois meses antes, disparou no top de vendas e é hoje um dos mais vendidos de sempre, com cerca de 20 milhões de cópias.
É difícil explicar as razões por trás da sucesso de Tracy Chapman no longíquo ano de 1988 – a indústria era rainha e senhora do panorama musical e terá sido um glitch no sistema a permitir que uma rapariga negra, sozinha com a sua guitarra e a falar de temas vividos pelas margens da sociedade chegasse ao mainstream. Em boa hora chegou e em boa hora conquistou com a única coisa que no fundo interessa – a qualidade musical. Quiçá pelo traquejo ganho nas ruas, Chapman moldou um disco bastante despido, cru, sem artifícios, indo assim em sentido perfeitamente contrário ao que existia no mercado. Falando do dia a dia de pessoas reais, das suas dificuldades e sonhos impossíveis (“The life I’ve always wanted/I guess I’ll never have/I’ll be working for somebody else/Until I’m in my grave”), do ambiente onde cresceu em bairros segregados de grandes cidades americanas (It won’t do no good to call/The police always come late/If they come at all”), do racismo (“Choose sides/Run for your life/Tonight the riots begin/On the back streets of America/They killed the dream of America”) chegou ao coração de um vasto público.
Hoje, passados que estão mais de 30 anos, e sem nunca ter-se aproximado minimamente nos anos subsequentes do seu álbum de estreia, Chapman é vista com um certo desdém. Injusto a meu ver, porque um disco que tem músicas como “Talkin’ bout a Revolution” (a esperança, sempre a esperança num futuro melhor), “Fast Car” (portento de narração de uma vida possível, tão próxima mas ao mesmo tempo tão distante), “Baby Can I Hold You Tonight” não merece ser menosprezado. Pela pertinência e pela actualidade que ainda se pode encontrar em Tracy Chapman. Talvez não tivéssemos uma Lauryn Hill (e outras mais à frente) não fosse pelas portas abertas por Chapman e só isso é de um valor inquestionável.
Bruce Springsteen tem 69 anos e é uma fraude com um truque de magia.
Durante anos cantou a vida nada fabulosa dos americanos: trabalhadores a transbordar de sonhos por cumprir, miúdos que casam cedo e que ainda mais prontamente perdem a chama, desempregados de longa duração que não conseguem pagar a hipoteca de uma modesta casa. Esta é a realidade da América de Bruce Springsteen, mas não é a sua realidade. “Nunca tive um trabalho honesto em toda a minha vida. Nunca fiz trabalho pesado. Nunca trabalhei das 9h às 17h. Nunca trabalhei cinco dias por semana até agora… Não gosto! Nunca pus os pés dentro de uma fábrica, mas foi isso a única coisa sobre a qual escrevi. À vossa frente está um homem que teve um imenso e absurdo sucesso escrevendo acerca daquilo que nunca teve a mínima experiência pessoal.” É assim que o músico se apresenta no concerto Springsteen on Broadway e quem leu a sua biografia sabe que esta é uma meia verdade.
É verdade que Springsteen nunca trabalhou nas obras. Não foi um corredor de rua (na verdade só aprendeu a conduzir dois anos antes de escrever a excecional “Racing in the Street”). Na verdade, as únicas experiências pessoais que teve só deram material para os extraordinários três primeiros discos da sua carreira. Álbuns onde se cantava sobre amores adolescentes, serenatas feitas a miúdas que até nem eram nada feias, ou sobre a vida de um jovem a passear no equivalente de Nova Jérsia ao Cais do Sodré.
Mas a partir de 1978 as canções de Springsteen mudaram. Já não eram apenas sobre rebeldia juvenil e amores difíceis. Os temas olhavam para as vidas árduas dos norte-americanos, o dia a dia daqueles que falharam o sonho americano. Começava o artifício em Springsteen, o homem começou a contar a história do seu país, dos seus conterrâneos, as pessoas que conhecia e que sentia que era seu dever ajudar. Entre estas personagens que quis cantar, estava o seu pai o homem que odiou e que amou e a quem quis imitar toda a vida. E talvez o pai do homem que escreveu “My Home Town” nunca tenha estado tão presente num disco como neste Western Stars, de Junho de 2019.
Springsteen contava em Born to Run (a autobiografia) que o seu pai tinha umas pernas enormes e parecidas com troncos, calçava botas pesadas e gostava de ir para o bar local beber até mais não. Era um homem reservado com os filhos e que tinha dificuldade em abrir-se. Um norte-americano médio que passou ao lado da revolução do flower power e que desdenhava a cultura popular. E Bruce desdenhava-o a ele. Mas ao crescer e conhecer centenas de pessoas diferentes começou a entender o pai e a fazer as pazes com este. Lembrava, no concerto da Broadway, um sonho que tivera em que saía do palco, se sentava numa das cadeiras da frente, ao lado do pai, e que se ficava a ver a atuar com a E-Street Band. Depois inclinava-se para o velhote e apontava para o jovem musculado, de cabelo aos caracóis, barba desalinhada e brinco a saltar no palco. “Está a ver pai? Aquele tipo no palco? É assim que eu o vejo.”
Imaginamos o pai de Springsteen, sentado na cozinha a ouvir Glenn Campbell e Harry Nilson e são esses músicos que Springsteen invoca neste Western Stars. Nas treze canções do disco, Bruce é muito menos Roy Orbison e muito mais uma estrela decadente do country. E são essas as melhores estrelas de country.
Ao longo de 50 minutos, Springsteen vai desfiando personagens, quase sempre em estrada, quase sempre falhadas, quase sempre reais. E existe também carinho por estas personagens na entrega que o músico faz. Na primeira canção, “Hitch Hikin’”, a personagem principal segue pela estrada, “following the weather and the wind”, apanhando uma boleia ocasional. E nessas boleias encontra velhas personagens suas: o casal “grávido de esperanças” (“The River”), um condutor de camiões (“Open All Night”) e um tipo orgulhoso da potência do seu carro (“Racing in the Street”). A entrega de Springsteen parece carregar essa mesma nostalgia de quem vai encontrando velhos amigos pelo caminho e fica feliz com isso.
E se “Glory Days” é um dos grandes hinos de Springsteen, “Western Stars” é a versão adulta dessa mesma canção. Nela, o homem de 69 anos leva o ouvinte a um qualquer set onde se grava um anúncio. Um ex-cowboy (que podia perfeitamente ser o Mikey Rourke d’O Wrestler) prepara-se para mostrar a sua satisfação com aquele “little blue pill”. O ritmo intermitente da guitarra acústica, complementado pelo uivar do oboé e da slide guitar e o pulsar bem demarcado do baixo conferem um fatalismo maior à entrega dolente e magnífica de Springsteen. Até que chegados ao fim do terceiro refrão se levanta uma parede de cordas, como que alimentada por aquele tal comprimido prometido no início da canção, preparando o caminho para o verso central. “Once I was shot by John Wayne/ Yeah, it was toward the end / That one scene has brought me up a thousand drinks / Set me up and I’ll tell it for you, friend”, canta Springsteen num tom de crooner que relembra os bons velhos tempos de glória de ter contracenado com o mais famoso actor norte-americano.
Auxiliado por dezenas de músicos que bebem mais da tradição country do que do rock, Springsteen puxa dos galões de estrela velha e tem orquestrações de cordas e de trompa dignos de um Glen Campbell com brinco na orelha esquerda e bronzeado artificial. E se em algumas canções como “Drive Fast (The Stuntman)” ou “Sundown” a adição da E-Street Band faria bem aos temas, dando-lhes uma maior pujança, a verdade é que estas orquestrações assentam que nem uma luva ao Springsteen de 69 anos.
Ouça-se por exemplo “Hello Sunshine” e percebe-se rapidamente que o piano repicado, a bateria contida e omnipresente e as orquestrações de viola de arco, violino e violoncelo permitiram a Springsteen ter tido um enorme sucesso a cantar baladas de amor country, não se tivesse agarrado ao mais barulhento dos rock and rolls.
Lembro-me da primeira vez que tive contacto com o Bruce Springsteen. Foi com o videoclipe de “Born in the USA”, transmitido na SIC Gold (entre outras canções, passava muito a “Forever Young” dos Alphaville). Não gostei daquele tipo com bandolete na cabeça, um casaco de gosto duvidoso e calças de ganga justa (mas gostei dos Alphaville…).
Mais tarde, já com os meus 12 anos comecei a descobrir os Jimi Hendrix, Queen e Led Zeppelins desta vida. E voltei a ver este homem na televisão. De novo “Born in the USA” e, tal como Ronald Reagan, não entendi a canção, só ouvi mesmo o refrão. Mas tudo mudou. O Bruce tornou-se lentamente num ser que admirava e cuja música devorei. Ouvi, li e escrevi sobre ele. Andei meses com uma cassete do Boss no carro. Quis descobrir a América profunda e decidi que um dia vou percorrê-la. Quando o fizer, levo Western Stars para ouvir ao atravessar Nashville.
Eleito no ano passado para participar do disco que a FNAC reserva aos novos talentos, Lour apresenta agora o seu primeiro EP. Change promete. Nada que nós, aqui pelo Altamont, não soubéssemos já.
Que se comece com um disclaimer. Lour nome de palco, Lourenço Lopes de nascimento, é filho adotivo do Altamont. Adotivo porque o pai, o nosso Carlos Vila Maior Lopes, é dos nossos mais convictos melómanos, figura de saber enciclopédico, figura de conhecimento no limiar do doentio se a conversa for sobre música brasileira. Também é figura que desde sempre se apresentou nos concertos acompanhado de um puto, primeiro pequeno, depois não tão pequeno, depois com gente a pedir-lhe uma foto.
Quando um amigo nos diz que o filho quer ser músico a resposta é, na maior parte das vezes, condescendente. “Sim, boa. Ele até leva jeito”, “Boa, boa. E vai ao Conservatório ou ao Hot Clube? Vai estudar a sério?”, “Parabéns, de facto, até é afinado”, diz-se, sem nunca soltar a crua verdade – “Ele que não largue a escola”. Depois, há casos raros em que a conversa se faz ao contrário. E o Lour é um caso raro. “Então, mas e o puto já se mostrou a alguém?”
De viola em riste e voz delicada, o pequeno Lourenço foi crescendo ao lado do Altamont, ao lado do nosso Maior em concertos e festivais, sempre com ar de quem agradecia a companhia, mas sempre com pinta de quem sabia o caminho que queria trilhar. E assim o está a fazer. Primeiro a ganhar no ano passado um lugar entre os Novos Talentos da FNAC, depois a arrancar para os primeiros concertos longe da segurança de amigos e família – no Music Box, no Sofar Sounds e no Festival WTMM by the River. Por estes dias, ganhou direito a ouvir-se na Radar, na Antena 3 e, suspeito, nas outras todas que se vão seguir.
Tive a sorte de estar entre os primeiros a ouvir o EP de estreia, Change. De imediato, cometi um erro. Dada a primeira volta às canções, ao pai, sugeri que impedisse o excesso de produção, de camadas de efeitos por cima da voz do Lour. “Essa é que vai ser a money maker”, defendi. A resposta foi reveladora: “Não me deixa chegar perto. Vida e música dele”. Pontos para o puto, pensei antes de voltar a carregar no play.
“Change”, faixa homónima, arranca com dedilhado na guitarra e a voz, a tal ‘money maker’, a marcar o tom do EP, reconfortante e inocente, sem soar a infantil, sem soar a gasto ou a cópia de este ou daquele fenómeno pop. Em “Home”, a produção sobe de nível, mas a maturidade da música também, pop bem feita, dorida, mas não derrotada, como a vida nos anos de despedida da adolescência. Seguem-se “Remember Me”, “Sore” e “But I Run”, a música de que mais gostei, mas também, ou por isso mesmo, a que tem a voz menos decorada.
Nos dias que seguiram ao lançamento do EP, por um dos chats dos Altamonts, leu-se: “Está crescido o Lour”, disparou o Tiago Freire (que, seguramente, me perdoará a inconfidência). E está. E no final das cinco músicas, a vontade que fica é de ouvir mais. De perceber para onde vai o nosso Lopes mais novo. Também deixa a vontade de fazer o aviso: sim é dos nossos, sim vamos torcer por ele, mas também vos garanto que ficam a perder se não o forem ouvir.
Boyz II Men é um grupo vocalnorte-americano de R&B/Soul originário da Filadélfia, Pensilvânia, mais conhecido por suas baladas emocionais e harmonias a cappella. Foi fundado em 1988, como um quarteto, com os membros Nathan Morris, Michael McCary, Shawn Stockman, e Wanya Morris. O grupo obteve sucesso internacional em 1991, quando lançaram seu primeiro álbum pela gravadora Motown.[1]
Boyz II Men é o grupo vocal de R&B masculino mais bem sucedido de todos os tempos, e já venderam mais de 60 milhões de discos. Três de seus maiores hits são, "End of The Road", "I'll Make Love To You", e "One Sweet Day" (com Mariah Carey), que na época, quebrou o recorde de maior tempo que um single permaneceu em primeiro lugar na Billboard Hot 100. Eles somam 50 semanas acumuladas em primeiro lugar na parada Hot 100 da Billboard, ocupando o sexto lugar na lista de artistas que ficaram mais tempo no topo, atrás de Drake, The Beatles, Rihanna, Elvis Presley e Mariah Carey.[2] Além disso, quando o single "On Bended Knee" tirou o primeiro lugar de "I'll Make Love to You", eles se tornaram o terceiro artista (depois dos Beatles e Presley) a se substituir no topo da Billboard Hot 100.[3]
Em 2003, a banda virou um trio, após a saída de Michael McCary (o baixo, o cantor que possui a voz mais grave do grupo) alegando sérios problemas na coluna decorrentes de uma escoliose. Em 2005, Wanya, Shawn e Nathan decidiram continuar a gravar e fazer novas turnês.
O grupo, originalmente chamado de "Unique Attraction", foi formado na Philadelphia, em 1985, por Michael Grimaldi, Nathan Morris, Marc Nelson, George Baldi, Jon Shoats e Marguerite Walker, quando participavam do coral da escola, no ensino médio. Em 1987, Wanyá Morris e Michael McCary que também cantava no coral da escola, entraram para o grupo. Em 1988, após a formatura, Baldi, Shoats e Walker deixaram o grupo. Eles então recrutaram Shawn Stockman depois de vê-lo fazer um solo em uma peça. Eles ensaiava pela escola entre as aulas, sempre que tinham uma oportunidade de se reunir. Os rapazes eram fãs do grupo New Edition, que serviu de inspiração para o nome oficial do grupo "Boyz II Men", que vem da música "Boys to Men", lançada em 1988.
Em 1989, depois de se apresentarem em uma festa de Dia dos Namorados na escola, eles foram convidados para cantar em um show organizado pela rádio local Power 99, no Philadelphia Civic Center. O plano deles era encontrar o então rapperWill Smith, nos bastidores e se apresentar para ele. No entanto, eles acabaram encontrado com Michael Bivins, membro da New Edition. Eles se apresentaram para Bivins, outros membros do New Edition, e executivos da Motown, que ficaram impressionados, então, decidiram ajudar o grupo.
O grupo conseguiu um acordo de gravação com a Motown, mas durante a produção do primeiro álbum, eles tiveram alguns conflitos, o que levou Marc Nelson a deixar o grupo, transformando o Boyz II Men no quarteto que ficou famoso: Michael McCary, Nathan Morris, Wanyá Morris e Shawn Stockman.
Sucesso
Em 1991, o quarteto explodiu nas paradas com o lançamento de seu primeiro álbum Cooleyhighharmony, os primeiros sucessos nas rádios foram "Motownphilly" e a balada "It's So Hard to Say Goodbye to Yesterday". O álbum alcançou grande sucesso, vendendo mais de nove milhões de cópias pelo mundo e rendeu ao grupo o Grammy de Melhor Performance de R&B por Duo ou Grupo.
Em 1992, se juntaram ao rapperMC Hammer, em uma grande turnê pelo País, e no mesmo ano, retornaram ao estúdio para gravar o single "End of the Road", co-escrito e produzido por Babyface, para a trilha sonora do filme Boomerang, estrelado por Eddie Murphy. Lançado em 30 de junho, o single alcançou o primeiro lugar na Billboard Hot 100, permanecendo lá por um recorde de 13 semanas.
Em 1994, voltaram a surpreender com o álbum "II", que estreou no topo da Billboard 200, e vendeu mais de 12 milhões de cópias somente nos Estados Unidos, tornando-se um dos álbuns mais vendidos por uma boy band, e um dos maiores álbuns da década.[6] O single "I'll Make Love to You", tirou o recorde de "End of the Road", ao passar 14 semanas no topo da parada. Já o single, "On Bended Knee" substituiu "I'll Make Love to You" no primeiro lugar da Hot 100, tornando o Boyz II Men, o terceiro artista a conseguir o feito.
O terceiro álbum de estúdio, Evolution, foi lançado em 1997, e vendeu mais de três milhões de cópias. Apesar do baixo desempenho na vendas, em relação aos lançamentos anteriores, o single "Four Seasons of Loneliness", chegou ao topo da Hot 100. O segundo single, "A Song for Mama", tema do filme Soul Food, também chegou no Top 10 do Hot 100.
Em 2000, o álbum Nathan Michael Shawn Wanya, foi escrito e produzido pelo próprio grupo, em uma tentativa de atualizar o som do grupo. Embora os críticos tenham sido receptivos, o álbum vendeu apenas 500.000 cópias nos EUA, 1 milhão de cópias em todo o mundo, e seus dois singles, "Pass You By" e "Thank You in Advance", não obtiveram sucesso nas paradas.
Mudanças
Após o baixo desemprenho do último álbum, o grupo saiu da Motown (agora um selo da Universal Music) em 2001. Um novo contrato com a Arista Records, foi assinado em 2002. Apostando no grupo, a gravadora providenciou um orçamento promocional significativo, e o grupo começou a gravar o álbum Full Circle. Mas o primeiro single "The Color of Love", produzido por Babyface, não conseguiu um bom desempenho nas paradas. Em 30 de janeiro de 2003, Michael McCary deixou o Boyz II Men devido a problemas crônicos nas costas resultantes de esclerose múltipla. Arista rescindiu o contrato do grupo em 30 de abril, e os três membros restantes tiveram um hiato temporário na indústria musical.
Depois de um ano fora dos holofotes, e agora como um trio, Boyz II Men criou o selo independente MSM Music Group, e lançou o álbum Throwback, Vol. 1, em 2004. O álbum vendeu mais de 200 mil cópias, sem nenhuma promoção na grande mídia, além da turnê independente do grupo.[7]
Televisão
Na televisão participaram do especial Grease: Live!, um tributo ao clássico Grease: Nos Tempos da Brilhantina, como os Teen Angels, performando a música "Beauty School Dropout".[8] Também fizeram uma participação especial no seriado Um Maluco no Pedaço, como eles mesmo no episódio de batismo do pequeno Nick (temporada 4 episódio 13).
No seriado Como Eu Conheci Sua Mãe, eles cantam sua versão da música "You Just Got Slapped", criada por Jason Segel, que no seriado interpreta o personagem Marshall Eriksen.
O show de Roger Watersem Helsinque foi uma performance praticamente perfeita. O set list, a banda, o espetáculo visual, os sons e a atitude (“TRUMP IS A PIG”) acertaram em cheio.
O set do show foi uma excelente combinação do novo e do antigo. Ouvimos todos os clássicos mais brilhantes que você poderia esperar do Pink Floyd , mas também joias um pouco mais inesperadas como "One Of These Days", "Welcome To The Machine" e "Pigs" (especialmente ótimo!). Ouvimos quatro músicas do excelente e mais recente álbum solo de Waters, que também funciona muito bem ao vivo. A duração do show foi de cerca de três horas.
A banda de dez membros tocou bem, mas ainda não muito estéril. Menção especial deve ser dada ao guitarrista Dave Kilminster , que carregou os solos com a mistura certa dele e de David Gilmour , que originalmente tocou as músicas do Floyd .
O lado visual do show foi espirituoso, atual e tecnicamente brilhante e combinou com sucesso vídeo, luzes, lasers e adereços físicos (porco!). Nunca vi nada tão incrível em termos visuais em um show ao vivo. Depois, o concerto The Wall de Waters (2011).
O diretor de circo/agitador político, de 74 anos, Roger Waters, estava ele próprio numa explosão de energia e a idade só aumentou o seu carisma. A última coisa a mencionar são os sons novamente superiores de Roger Waters. Ninguém, ninguém mesmo, evoca sons tão maravilhosos para essas grandes arenas, vez após vez. A superioridade da equipe de Waters é confusa nessa área. Tudo foi ouvido de forma clara e distinta, sem a necessidade de aumentar o volume a um nível excessivo (bem, o volume moderado é provavelmente o primeiro passo para o sucesso...).
Primeiro conjunto:
Speak to Me Breathe One of These Days Time Breathe (Reprise) The Great Gig in the Sky Welcome to the Machine Déjà Vu The Last Refugee Picture That Wish You Were Here The Happiest Days of Our Lives Another Brick in the Wall Part 2 Another Brick in the Wall Part 3
Toinen setti: Dogs Pigs (Three Different Ones) Money Us and Them Smell the Roses Brain Damage Eclipse
INÊS APENAS edita, esta sexta-feira, dia 1 de dezembro, o novo EP “acústico” em todas as plataformas digitais. O lançamento inclui um tema inédito, uma colaboração com Cláudia Pascoal, e outras versões intimistas, a piano e voz, de temas dos dois primeiros EPs “um dia destes” (2022) e “Leve(mente)” (2023).
“Este EP acústico surgiu de uma necessidade muito grande de me aproximar cada vez mais do meu público e mostrar como cada canção foi feita. Componho maioritariamente ao piano e queria que viajassem comigo da mesma forma que eu viajo quando escrevo canções”, afirma INÊS APENAS.
“acústico” inclui o inédito “LEIRIA NÃO EXISTE” – escrito para desmistificar um mito e meme viral português, segundo o qual… Leiria não existe -, “Shhinfrim”, “Leve(mente)” com LEFT., “Fim do Mundo”, tema finalista do Festival da Canção 2023 e uma versão de “Bloqueada”, em dueto com Cláudia Pascoal.
Um ano após “Boot Legs“, o álbum comemorativo do 10º aniversário da banda, Moonshiners regressam às edições discográficas.
“Monkey’s Poetry“, produzido por The Legendary Tigerman, inicia um novo capítulo na sonoridade Blues-Rock a que a banda aveirense nos tem habituado. Ao longo de 6 novas canções intimistas e introspectivas, gravadas no início de 2023, nos estúdios Palanca Negra, em Lisboa, Moonshiners mergulham pela primeira vez numa estética electrónica, com recurso a sintetizadores e modulares.
“Rock ‘n’ Roll Queen“, o single de avanço de “Monkey’s Poetry“, traz a visceralidade identificativa da banda, aliada a melodias e espectros sonoros da canção popular.
“Monkey’s Poetry” tem data de lançamento prevista para 26 de Janeiro de 2024.
“Gravar os Moonshiners no Palanca Negra Estúdio foi uma das experiências de produção mais fluidas de sempre. Tinha recebido vários e-mails da Susie, do Vitor e do Sam, com canções, instrumentais, letras, nos meses anteriores, e estas canções eram para mim do melhor que alguma vez eles tinham escrito. O caminho pareceu-me simples, era no fundo apenas o que as canções pediam: Gravar a banda no seu estado natural com a ajuda do Guilherme Gonçalves, criar arranjos elegantes e discretos, introduzir uma certa contemporaneidade (algum tipo de bombos e tarolas ou pads mais usados no Trap, por exemplo), alguns synths modulares, uma discreta strat à la Badalamenti, e a receita está completa, com mistura e masterização de Guilherme Gonçalves. As canções falarão por si, mas creio que os miúdos estão de parabéns, vem aí o seu melhor trabalho.”
Gileno Santana celebra o espírito natalício com o lançamento do tema “Noite Estrelada”, uma canção inédita, com o objetivo de criar uma atmosfera natalícia dos anos 50.
Para isso, convidou Paulo Praça e Rosemary (finalista do The Voice Kids 2021) para juntarem-se a ele nesta celebração musical única. Nesta história, um menino procura um Natal diferente, onde as prendas não têm importância. O seu desejo é construir um mundo melhor, onde a verdadeira magia está no reencontro e no apelo para que ninguém fique sozinho neste Natal.
A produção meticulosa de André Indiana eleva a música a novos patamares. O arranjo e a música escrita por Gileno Santana conta com um quarteto de cordas, uma flauta, um trio clássico de jazz e instrumentos como Fender Rhodes e Hammond. “Que um novo mundo possa ser melhor neste Natal.”