Uma fatia generosa e deliciosa do nirvana da disco music. Faixas leves e relaxantes, repletas de refrões marcantes, grooves envolventes e solos extensos. True começou sua carreira como atriz pornô, o que, de alguma forma, a levou a ser contratada como garota-propaganda de uma imobiliária jamaicana. Enquanto estava na Jamaica, o governo proibiu a transferência de bens para os EUA, o que significava que, para retornar aos Estados Unidos, ela teria que abrir mão de todos os seus ganhos ou gastá-los; ela optou pela segunda opção, gravou uma demo de "More, More, More", a demo foi remixada, o remix se tornou um sucesso inesperado e ela conseguiu um contrato com uma gravadora. Adoro essa história.
Logo, destacou-se como um dos novos grupos promissores com algumas apresentações ao vivo em festivais e concertos, entre os quais talvez o mais memorável tenha sido em 10/mar/1973 no Palazzo Dello Sport de Roma, onde a banda abriu para o Deep Purple. No mesmo ano, participou do "Festival Pop" em 22/set/73 no Stadio Comunale Enrico Rocchi, em Viterbo.
Nessa trajetória, a banda conseguiu um contrato de gravação com a EMI italiana e lançou seu único álbum homônimo. "L' Uovo Di Colombo" foi um grande disco com destaque para a excelente voz de Toni Gionta (cujo real sobrenome era Tartarini - depois ele seria cantor no Cherry Five - leia aqui) apoiada pelo trio teclados/baixo/bateria no melhor estilo "Le Orme" com ocasionais usos de violão e guitarra. Sólida sessão rítmica e competentes teclados (foco principal) deram ao álbum uma alta qualidade e todas as oito faixas eram perfeitas. Sim, influências do ELP (mas pense no primeiro álbum, o "disco da pomba" e não no "Tarkus" e seguintes), mas há a música soando bem italiana (pense Semiramis, Metamorfosi). Os arranjos não eram tão complexos, mas as performances eram poderosas. O resultado foi tão bom que é lembrado por muita gente hoje como um discaço colocando o "L' Uovo Di Colombo" no Olimpo do Prog italiano clássico.
O nome da banda (e do álbum) era uma alusão à lenda anedótica popular no sul da Europa sobre a descoberta da América por Colombo (em out/1492). Segundo ela, Cristoforo / Cristóvão Colombo (que era italiano/genovês de nascença) desafiou um grupo de nobres espanhóis a colocar um ovo em pé para demonstrar que uma descoberta/desafio só é fácil depois de já ter sido alcançado (Colombo teria trazido, depois de ninguém conseguir colocar o ovo em pé, um ovo cozido e o colocado em pé. "Nós poderíamos ter feito isto!", reclamaram eles. "Sim, mas não o fizeram", respondeu Colombo). Provavelmente, classificar este álbum como "essencial" seja exagero. Trata-se de mais um charmoso "one album wonder" do boom do Prog italiano de 1972-73. Ao final, não é nada especialmente original, embora haja grande qualidade e competência (a banda era menos romântica/operística e não vanguardista no estilo). Talvez, uma versão mais psicodélica e suave do "Le Orme". Especial, porém sem picos de destaques e sem pontos fracos. Sem absolutamente nenhum apoio da gravadora (e num mercado - o Rock Progressivo Italiano - repleto de expoentes excelentes), a banda logo acabou.
Duas faixas tiradas do álbum foram lançadas num single, porém sem sucesso. Após a separação, o baterista Ruggero Stefani ingressou no Samadhi, depois no Mediterraneo e no Gli Alunni del Sole. Elio Volpini formou junto com seus ex-companheiros de Flea on the Honey o grupo de Jazz-Rock Etna. O cantor Gionta trocou o nome para Tony Tartarini e passou pelo Cherry Five. Uma nova formação do "L' Uovo Di Colombo" foi criada por Elio Volpini (com outros músicos) e lançou o álbum "Schiavi Del Tempo", em 2024 (incluindo remakes de velhas canções e três novas na linha mais Jazz-Rock).
"Spoonful", famosa canção do Blues, foi escrita por Willie Dixon e primeiro gravada em 1960 por Howlin' Wolf. Chamada de "canção austera e assustadora", ela é uma das mais conhecidas e interpretadas criações de Dixon. Etta James a gravou em 1961, mas ela foi realmente popularizada pelo Cream. Dixon se baseou livremente em outra canção, "A Spoonful Blues", gravada em 1929 por Charley Patton. Pesquisadores apontam outras canções ainda mais antigas ("All I Want Is a Spoonful", de 1925, de Papa Charlie Jackson, e "Cocaine Blues", de 1927, de Luke Jordan) como relacionadas e precursoras. A letra relata a busca às vezes violenta dos homens para satisfazer seus desejos, com "uma colherada" (usada principalmente como metáfora para prazeres, que são interpretados como sexo, amor e drogas). "Spoonful" tem uma estrutura modal de Blues de um acorde (como encontrada em outras canções que Dixon escreveu para Howlin' Wolf, como "Wang Dang Doodle" e "Back Door Man", e em "Smokestack Lightning" do próprio Wolf). O crítico musical Bill Janovitz já escreveu: "brutal, poderoso, Wolf em sua entrega rasgada. Existem poucas gravações que se igualam à força de 'Spoonful' incluindo qualquer outra de Wolf/Dixon para a Chess".
Apoiando Wolf nos vocais, estão seu parceiro de longa data Hubert Sumlin na guitarra, o relativamente novato Freddie Robinson na segunda guitarra e os veteranos de gravação da Chess Records, Otis Spann no piano, Fred Below na bateria e Dixon no contrabaixo. Foi sugerido que Freddie King contribuiu com a segunda guitarra em "Spoonful", mas tanto Sumlin, quanto Robinson, insistem que foi Robinson. O R'n'R Hall of Fame já listou a versão original de Howlin' Wolf para "Spoonful" como uma das 500 canções que moldaram o R'n'R. A revista Rolling Stone também já a relacionou entre as 500 melhores canções de todos os tempos. Otis Rush contou que Dixon apresentou-lhe "Spoonful", mas a canção não se encaixava com ele e acabou ficando com Howlin' Wolf. A gravação de Etta James fez sucesso, mas foi a original de Wolf que inspirou tantas bandas de Blues-Rock nos anos seguintes.
Entre elas, o Cream se destacou. O trio inglês a gravou em seu álbum de estreia, "Fresh Cream", de dez/66. Foi parte de uma moda entre bandas de Rock, em meados da década de 60, de gravar uma canção de Willie Dixon em seus álbuns de estreia. Esta versão do Cream agregou uma interação instrumental deslumbrante e turbulenta, com distorção, eco e volume avassaladores, edificando um paraíso psicodélico e apontando para toda a adoração da guitarra pesada e distorcida. O álbum foi lançado nos EUA em jan/67 pela Atco Records (do grupo Warner). Na versão inglesa, "Spoonful" fechava o lado 1 com seus 6 minutos e 30 segundos. "Spoonful" não constou na versão americana do álbum, substituída por "I Feel Free", mas foi lançada no final de 67 como um single dupla face (para caber nos dois lados, mesmo assim editada). A versão de estúdio não editada fez sua estreia nos EUA na compilação "Best of Cream", em 1969. A banda frequentemente tocava "Spoonful" em shows e a canção foi evoluindo além da forma Blues-Rock da gravação de 1966 tornando-se um veículo para solos improvisados prolongados influenciados pela cena musical de San Francisco do final dos anos 1960. Uma dessas representações, com duração de quase dezessete minutos, está incluída em seu álbum de 1968, "Wheels of Fire". Embora as notas do álbum indiquem "Live at the Fillmore", esta "Spoonful" foi na verdade gravada no Winterland Ballroom.
Spoonful - Colherada
It could be a spoonful of coffee / Pode ser uma colher de café
It could be a spoonful a-tea / Poderia ser uma colher de chá
But one little spoon / Mas uma pequena colher
Of your precious love / Do seu precioso amor
Is good enough for me / É bom o suficiente para mim
Men lie about that spoonful / Homens mentem sobre aquela colherada
Some cry about that spoonful / Alguns choram por causa daquela colherada
Some die about that spoonful / Alguns morrem por causa daquela colherada
Ev'rybody fight about a spoonful / Todo mundo briga por uma colherada
That spoon, that spoon / Aquela colher, aquela colher
That spoonful / Aquela colherada
(guitar & instrumental)
It could be a spoonful a-water / Poderia ser uma colher de água
To save you from the desert sand / Para salvá-lo da areia do deserto
But one spoon of lead / Mas uma colher de chumbo
From my forty-five / Dos meus 45
Will save you from another man / Vai te salvar de outro homem
Men lie-ii about that spoonful / Homens mentem sobre aquela colherada
Some cry-ii about that spoonful / Alguns choram por causa daquela colherada
Some die-ii about that spoonful / Alguns morrem por causa daquela colherada
Ev'rybody fight about a spoonful / Todo mundo briga por uma colherada
That spoon, that spoon / Aquela colher, aquela colher
That spoonful / Aquela colherada
(guitar & instrumental)
(piano & instrumental)
It could be a spoonful a-sugar / Poderia ser uma colher de açúcar
It could be a spoonful a-tea / Poderia ser uma colher de chá
But one little spoon / Mas uma pequena colher
Of your precious love / Do seu precioso amor
Is good enough for me-ee / É bom o suficiente para mim
Men lie-ii about that spoonful / Homens mentem sobre aquela colherada
Some cry-ii about that spoonful / Alguns choram por causa daquela colherada
Some die-ii about that spoonful / Alguns morrem por causa daquela colherada
Ev'rybody fight about a spoonful / Todo mundo briga por uma colherada
That spoon, that spoon / Aquela colher, aquela colher
Peter Joseph Andrew Hammill nasceu em nov/1948, em Ealing, bairro no oeste de Londres, na Inglaterra (está, portanto, com 76 anos). É uma das vozes mais únicas e influentes do Rock Progressivo. Foi figura central (principal compositor) no Van Der Graaf Generator (nós já destacamos 3 grandes álbuns da banda aqui nesta coluna: "Pawn Hearts", de 71, releia aqui; "Godbluff", de 75, releia aqui; "Still Life", de 76, releia aqui; e também já recontamos toda sua trajetória, releia aqui). Suas obsessões com o amor perdido, com a fé perdida, o tempo, o espaço e a própria existência sempre foram os pilares de seu trabalho, tanto com a banda, como em seus álbuns solos. Aliás, já fizemos aqui no blog uma série de postagens sobre a carreira solo de Peter Hammill (parte 1, parte 2, parte 3, parte 4 e parte final). Nesta carreira solo, ele lançou mais de 30 álbuns, sempre marcados por letras da mais alta percepção e uma recusa total à concessões. Há vários que certamente mereceriam maior destaque, mas irei hoje colocar foco na maravilhosa trilogia "Chameleon in the Shadow of the Night" (de 73) - "The Silent Corner And The Empty Stage" (de 74) - "In Camera" (também de 74), álbuns tão bons, se não melhores, do que muitos do grande Van Der Graaf Generator. Com a formação do VdGG contando com Hammill (vocais, violão/guitarra e piano), Hugh Banton (órgão), Guy Evans (bateria), David Jackson (sopros) e Keith Ellis (baixo, substituído por Nic Potter, em 1970), eles lançaram quatro álbuns altamente influentes: "The Aerosol Grey Machine", "The Least We Can Do Is Wave To Each Other", "H To He Who Am The Only One" e "Pawn Hearts", entre 1969 e 1971, antes de se separarem, pela primeira vez, em 1972.
Após a separação, Hammill mergulhou em sua carreira solo soltando uma série de álbuns provocativos, variados e, às vezes, completamente incríveis (contando inclusive com vários de seus ex-colegas de VdGG, o que acabou embolando a distinção entre o trabalho solo dele e de seu grupo). "Fool's Mate" (de 1971), embora inferior ao que viria, trouxe Hammill tomando os primeiros passos rumo à perfeição. O que fez "Fool's Mate" diferente do material do VdGG foi o repertório mais mainstream, baseado, na maior parte, em piano e violão acústicos. Ainda transmitindo a grandiosidade do VdGG, sem nunca ser previsível, "Sunshine" e "Imperial Zeppelin" eram destaques e demonstravam como ele próprio não se levava tão a sério (importante razão do porquê a música de Hammill envelheceu tão bem ao longo dos anos, diferentemente de muita coisa do universo Prog-Rock). Entretanto, as letras ainda não estavam tão sofisticadas e desenvolvidas (quanto iriam se tornar), o que era compreensível afinal era apenas sua estreia solo. "Chameleon In The Shadow Of The Night" (o disco seguinte, de mai/1973) contou com composições muito melhores e é hoje considerado um dos melhores álbuns solo de Hammill. Embora ainda tenha trago o artista no formato piano e violão acústico (muitas partes foram pré-gravadas por Hammill em sua própria casa e trazidas para o estúdio), a paixão transmitida em seus vocais é quase sem paralelo. Porém, o que separava Hammill dos outros Folk-Rockers do início dos anos 70 era o talento dele em injetar "Art Rock" em suas composições e cantar suas suaves canções de um jeito áspero, quase peçonhento. Algumas faixas (como "German Overalls" e "What's It Worth") soavam com um David Bowie bem do início, mas Hammill pulava para território roqueiro em "Rock And Rôle" (com um ótimo sax sujo). Algumas faixas ("German Overalls" e "In the End") relatavam a decisão de por fim ao VdGG, após uma experiência altamente cansativa, desgastante e moralmente baixa da banda na estrada. A produção direta (quase sem acréscimos de estúdio) ajudava a dar intensidade aos fortes arranjos (em dois terços, há praticamente um solilóquio musical, acústico e cerebral; no outro terço, há os colegas do VdGG). "Easy to Slip Away" seria uma canção que acompanharia Hammill por toda a carreira em shows. "Chameleon In The Shadow Of The Night" podia até ser considerado um álbum conceitual já que o tema "envelhecer" se repetia por todo o disco.
"The Silent Corner And The Empty Stage" (de fev/1974) foi outro ótimo trabalho (talvez o melhor esforço solo dele). Instigante, com letras questionadoras ("Forsaken Gardens" e "A Louse Is Not A Home" colocavam em cheque as premissas fundamentais da sociedade moderna), os vocais de Hammill perscrutando as profundezas e alcançando os céus, indo do áspero ao delicado num toque, o disco era sempre muito efetivo e ainda tinha "Rubicon", uma linda canção de amor. A (estranha/bizarra) capa era feita por Bettina Hohls (da banda alemã de psicodelia Ash Ra Tempel), assim com já havia sido a foto central de "Chameleon...". Contando com todos os ex-colegas do VdGG (e a participação especial de Randy California, guitarrista do Spirit, em "Red Shift"), "The Silent Corner..." trouxe ainda "Modern", uma faixa que seguiria a carreira de Hammill em concertos. Espécie de álbum perdido do VdGG, envolto em sentimentos melancólicos e nos vocais emotivos, embrulhava o ouvinte com uma sensação triste e nostálgica. O mais sinfônico dos álbuns solos de Hammill, "Wilhelmina", "The Lie (Saint Theresa de Bernini)", "Forsaken Gardens" e "A Louse Is Not A Home" (com mais de 12 minutos) eram pérolas do Rock Progressivo, faixas de arrepiar. Acredito que seja até natural um fã do VdGG se perguntar: se Hammill era o líder criativo da banda e aqui solo ele seguiu o mesmissímo estilo e ainda trouxe todos seus ex-companheiros para tocar junto, então por que não considerá-lo um álbum da banda? Bem, este raciocínio é compreensível. Para não iniciados, é preciso saber que Hammill é chegado em surpresas com toda sua dedicação ansiosa, sem humor, para desafiar noções de gosto e contenção. Música para almas frágeis/incomuns, com camadas delirantes, canto frenético (e experimentando o alcance), espiritualidade incendiária, observações filosóficas/místicas, letras perturbadoras (com Hammill exorcizando fantasmas existenciais), muita dramaticidade/ardência. Sim, audição perturbadora, mas não sem recompensas substanciais. Os vocais selvagens e as letras comoventes de Hammill são, de fato, um "acquiring taste" (algo estranho a demandar gradual aceitação), porém iniciados/fãs do VdGG irão amar este álbum, um tesouro por ser muito próximo do estilo/som dos álbuns clássicos da banda (provavelmente o disco com o som mais VdGG que Hammill fez solo).
A trilogia foi completada com "In Camera" (de jul/1974), o quarto disco solo, em que grande parte gravado em fitas 4-pistas no estúdio caseiro de Hammill. Ele apenas pegou as fitas, levou-as ao Trident Studios e adicionou elementos (como a bateria de Guy Evans, seu colega do VdGG; camadas de sintetizadores etc). O álbum trouxe uma atmosfera dark, gótica, claustrofóbica, letras apocalípticas cheias de imagens religiosas e discussões existenciais. "Gog", particularmente, era intensa e demoníaca, com vocais agressivos, harmonias grandiosas e um ritmo poderoso. "Magog", a última faixa, que vinha acompanhada de um sax assombrado (de David Jackson), era quase música concreta, sinistra, cheia de zumbidos, barulhos percussivos e vocais tratados. Outras faixas como "Ferret And Featherbird" e "Again" eram bem mais leves, quase doces, porém tristes e evocativas (mais representativas do trabalho de Hammill). Outro álbum incrível (aclamado como um de seus melhores) trazendo o artista num alto nível de complexidade, exorcizando fantasmas, desafiando sua singular arte. Esta primeira grande fase solo de Hammill ainda teve os álbuns "Nadir's Big Chance", de fev/1975, e "Over", de abr/77.
Thriller é o sexto álbum de estúdio do cantor americano Michael Jackson, lançado em 30 de novembro de 1982, pela Epic Records.
Foi produzido por Quincy Jones, que já havia trabalhado com Jackson em seu álbum Off the Wall, de 1979. Jackson queria criar um álbum onde "cada música fosse um assassino". Com a reação contínua contra o disco, ele mudou-se em uma nova direção musical, resultando em uma mistura de sons pop, pós-disco, rock, funk e R&B. Thriller prenuncia temas contraditórios da vida pessoal de Michael Jackson, quando ele começou a usar um motivo de paranóia e temas mais sombrios. Thriller conta com uma única participação especial, Paul McCartney se tornando o primeiro artista a ser apresentado em um dos álbuns de Michael Jackson.
A gravação ocorreu de abril a novembro de 1982 no Westlake Recording Studios em Los Angeles, com um orçamento de produção de $ 750.000. Thriller se tornou o primeiro álbum de Jackson em primeiro lugar na parada dos EUA Top LPs & Tapes da Billboard, onde passou o recorde de 37 semanas no primeiro lugar, de 26 de fevereiro de 1983 a 14 de abril de 1984. Sete singles foram lançados:"The Girl Is Mine",
" Billie Jean "," Beat It "," Wanna Be Startin 'Somethin' "," Human Nature "," PYT (Pretty Young Thing) "e" Thriller ". Todos alcançaram o top 10 na parada da Billboard Hot 100 dos EUA, estabelecendo o recorde para o maior número de singles no top 10 de um álbum, "Beat It" e "Billie Jean" alcançando o primeiro lugar.
Após a performance de Michael Jackson de "Billie Jean" na Motown 25: Yesterday, Today, Forever, ele estreou sua assinatura moonwalk dance, e as vendas do álbum aumentaram significativamente, vendendo um milhão de cópias em todo o mundo por semana.
O videoclipe de "Thriller" estreou com grande expectativa em dezembro de 1983 e foi reproduzido regularmente na MTV, o que também aumentou as vendas do álbum.
Com 32 milhões de cópias vendidas em todo
o mundo no final de 1983, Thriller se tornou o álbum mais vendido de todos os tempos.
Foi o álbum mais vendido de 1983 em todo o mundo, e foi o primeiro álbum a se tornar o mais vendido nos EUA em dois anos, em 1983 e 1984. O álbum quebrou as barreiras raciais na música popular, possibilitando as aparições de Michael Jackson na MTV e encontro com o presidente Ronald Reagan na Casa Branca.
Foi um dos primeiros a usar videoclipes como ferramentas promocionais; os vídeos de "Billie Jean", "Beat It" e "Thriller" são creditados por transformar os videoclipes em uma forma de arte séria. O sucesso do álbum estabeleceu o padrão para a indústria musical suas músicas, videoclipes e estratégias de promoção que influenciam artistas, gravadoras, produtores,
comerciantes e coreógrafos.Thriller continua sendo o álbum mais vendido de todos os tempos, com vendas de 70 milhões de cópias em todo o mundo. É o segundo álbum mais vendido nos EUA e foi certificado 34 × platina pela (RIAA) Recording Industry Association of America em 2021. Ganhou um recorde de oito prêmios Grammy no Grammy Awards de 1984, incluindo o Álbum de o ano, enquanto "Beat It" ganhou o recorde do ano.
Michael Jackson também ganhou um recorde de oito American Music Awards no American Music Awards de 1984. É frequentemente creditado por críticos e publicações como um dos melhores álbuns de todos os tempos. Foi incluído no Grammy Hall of Fame, o National Film Preservation Registry da Biblioteca do Congresso de " gravações cultural, histórica ou esteticamente significativas", e o videoclipe de "Thriller" está incluído no National Film Preservation Board 's National Film Registry
de "filmes culturalmente, historicamente ou esteticamente significativos".
Edição padrão:
Lista de músicas:
Lado Um:
1. "Wanna Be Startin' Somethin'" : 6:02
2. "Baby Be Mine" : 4:20
3. "The Girl Is Mine"
(with Paul McCartney) : 3:41
4. "Thriller" : 5:57
Lado dois:
5. "Beat It" : 4:18
6. "Billie Jean" : 4:54
7. "Human Nature" : 4:07
8. "P.Y.T. (Pretty Young Thing)" : 3:58
9. "The Lady in My Life" : 4:59
Comprimento total: 42:16.
Créditos:
Brian Banks: teclados, sintetizadores, programação
Michael Boddicker: teclados, sintetizadores
N'dugu Chancler: bateria
Paulinho da Costa: percussão
David Foster: teclados, sintetizadores
Gary Grant: trompete e flugelhorn
Eddie Van Halen: guitarra solo em "Beat It"
Jerry Hey: trompete e flugelhorn
Michael Jackson: co-produção, vocalista principal, vocalista de apoio, tambor case beater, placa bathroom stomp, vocais, bateria, buzina, arranjo de cordas
Paul Jackson: guitarra
Louis Johnson: baixo
Quincy Jones: produção
Steve Lukather: guitarra, baixo
Anthony Marinelli: sintetizador, programação
Paul McCartney: vocalista participante em
"The Girl Is Mine"
David Paich: teclados, sintetizadores, programação