segunda-feira, 3 de outubro de 2022

Yuri Villar compartilha “La Horajasca”

 


O músico carioca Yuri Villar revela o primeiro de dois EPs planejados para este ano, já repleto de novidades com o lançamento de singles no primeiro semestre. Agora, o EP “La Horajasca” dá destaque às suas influências de música latina em uma narrativa instrumental inspirada pelo livro de mesmo nome, do escritor colombiano Gabriel García Márquez que no Brasil é chamado de “A revoada (O enterro do diabo)” e pelo clássico “O Tempo e o Vento”, de Erico Verissimo. O lançamento é do selo Cantores del Mundo.


A obra literária que inspirou a faixa-título do EP cita em seu prólogo a iminente chegada do progresso a um pequeno povoado, representado por um tipo de vento, que traz o cheiro de morte e destruição. Essa “Hojarasca” era profetizada pelos moradores da pacata cidade, que viam na chegada de forasteiros um alerta de que em pouco tempo, aquele povoado também seria vítima desse “progresso” que sugaria suas riquezas, arruinaria suas terras e seus modos de vida.

Ao ler a obra, o multi-instrumentista Yuri Villar percebeu que esse tipo de vento começava a soprar sobre o Brasil, que passava por fortes turbulências políticas e sociais durante o ano de 2013. Então, Yuri compôs a música “La Hojarasca” inspirado nesse momento.

À medida que os anos passaram, a situação do país foi piorando, até que esse “progresso” infelizmente chegou – com a retirada de direitos, recorde de desmatamento da Amazônia, encobrimento da corrupção e a explosão da pandemia em 2020. Yuri então decidiu reunir quatro peças jazzísticas compostas durante esses anos, que expressam bem essa terrível fase na vida dos brasileiros.

A forte intensidade é uma marca na obra do compositor e saxofonista, e ela transborda durante os 23 minutos do EP. Gravadas em quarteto e calcadas no jazz moderno, as músicas trazem temas pungentes e longos improvisos que expressam a raiva e o sentimento de inconformismo com a situação vigente. Abatido pelos duros golpes políticos e impossibilitado de sair às ruas, Yuri fez da arte sua trincheira de guerra.

Para colocar seus planos em ação, chamou músicos de destaque em seus instrumentos: João Bittencourt ao piano, Lourenço Vasconcellos na bateria e Adalberto Miranda no baixo elétrico. Também teve as participações especiais do guitarrista uruguaio Leo Amuedo (Ivan Lins, Chris Botti) e do violinista Ayran Nicodemo.

Faixa-a-faixa:

Na Banguela

O EP abre com “Na banguela”, tema inspirado pela incerteza que o Brasil passava. Assim como um carro “na banguela”, descendo uma sinuosa serra, o país ia descendo a ladeira. Apesar de seu aparente lirismo melódico, a música utiliza diversos tempos e ritmos quebrados que simulam esse descontrole, e tem no solo de piano de João Bittencourt, a expressão nítida da inquietude do momento.

Lockdown

A segunda música é o rock fusion “Lockdown”, referência aos quase dois anos de confinamento. A composição traz uma energia contida a ponto de explodir. E explode certamente no solo de Leonardo Amuedo, renomado guitarrista convidado especialmente para essa faixa. É um tema que remete às influências mais épicas do rock e que carrega divisões rítmicas bem incomuns em sua estrutura.

O Tempo e o Vento

Em “O Tempo e o Vento”, terceira faixa do EP, Yuri descansa um pouco, mas sem perder a intensidade. Tendo a flauta como solista, essa música, que também é inspirada na literatura, joga com a ideia de que só mesmo o tempo para curar nossos males, e que o verdadeiro sentido da vida é o caminho, a busca.

La Horajasca

A faixa-título é um tema curto, porém intenso. Composto especialmente para seu grupo de sopros Inventos, ele tinha como mote inicial o improviso livre de todos os instrumentistas ao mesmo tempo. Porém, nessa versão em quarteto, Yuri toma as rédeas da improvisação, e mostra sua destreza técnica no instrumento, e um tom raivoso em seu som. A bateria de Lourenço Vasconcellos traz o jazz rock que a faixa merece e o baixo sólido, porém criativo, de Adalberto Miranda cria um tapete perfeito para as investidas de Yuri.

Sobre o artista:

Yuri Villar é  saxofonista, compositor e arranjador. Formou-se em sax pela UFRJ e integrou a Itiberê Orquestra Família de 2003 a 2010. É militante da música instrumental autoral, atuando junto dos grupos Bondesom e Relógio de Dalí. É também produtor musical e arranjador de diversos discos (Noca da Portela, Zé KatimbaLuiza Sales, Bondesom, etc. ) e de trilhas sonoras, como é o caso do premiado filme “Sudoeste” (Eduardo Nunes, 2011). Foi sideman de inúmeros artistas como Geraldo Azevedo e Tereza Cristina e já gravou com Mario AdnetRoberta SáUFRJazz EnsambleDaniel Gonzaga, entre outros.

Em 2019, lançou seu primeiro disco solo “Futuro Agora”, uma retrospectiva de sua vivência musical inspirada pelo nascimento de seu primeiro filho, Matias. Em 2020, lançou três singles autorais, o projetos audiovisual “Onde mora o som”, duos com grandes músicos registrados em plano sequência por Marcelo Fedrá, e #Stents, intervenções videomusicais em posts do Instagram de outros músicos.

Em 2021, lançou duas canções: “Passageiro”, em parceria com Jade Prata, e “Todo Céu”, ao lado de Pedro Mann. Também gravou dois EPs autorais instrumentais, um com banda completa, e outro em que toca piano em duo com mulheres instrumentistas. O primeiro deles é “La Horajasca”; o segundo será lançado ainda este ano.

Em 2022, lançou as faixas autorais “Samba Maltês”, em homenagem a Carlos Malta e com participação do próprio músico e do Pandeiro Repique Duo; e “Baiãozinho”, celebrando o mês de junho com a violinista Carol Panesi.

Agora, Yuri Villar solidifica essa nova fase com o primeiro EP projetado para este ano. “La Horajasca” já está disponível nas plataformas 

Antonio Vieira e Seus Nascimentos lança álbum “Contemporaneidade”

 Antonio Vieira e Seus Nascimentos - Contemporaneidade

Um rock pulsante, que dialoga com o seu tempo, é o que move Antonio Vieira e seus Nascimentos, projeto capitaneado pelo cantor, compositor e multi instrumentista Max Nascimento. O lançamento do primeiro álbum, “Contemporaneidade”, é um convite a se reconectar com o lado sarcástico e bem humorado, ácido e pungente do rock n’ roll, dialogando com temas atuais em nove canções irreverentes.


Antonio Vieira e seus Nascimentos faz um mergulho na poética e na estética do rock n’ roll, indo da psicodelia ao indie, com inspiração na música orgânica dos anos 60 e 70 para criar canções atemporais. Incorporando elementos circenses e bom humor nas letras “aristotéticas e sarcásticas”, como define Max, o projeto usa do DNA contestador do rock para desafiar as expectativas e trazer um olhar crítico e atual. Essa identidade foi apresentada pelo single “Contemporaneidade”, uma amostra da irreverência de Antonio Vieira e seus Nascimentos que ecoa às melhores canções de Raul Seixas.

A faixa-título já levou prêmios no 56º Festival de Música e Poesia de Paranavaí e o concurso da Rádio Inconfidência, no 2º Prêmio da Música Popular Mineira, na categoria Pop, Rock e Afins. O destaque para “Contemporaneidade” veio também do clipe, desenvolvido pelo artista plástico, cineasta e músico Jackson Abacatu.

O primeiro disco apresenta a musicalidade que Max Nascimento vem construindo ao longo de mais de uma década. Natural de Belo Horizonte, ele começou seu despertar para a música ao herdar um violão e uma guitarra após a morte de seu irmão. Desde 2008 compõe canções de cunho social e, em 2014, se aproximou mais desse universo como instrutor de música na Fiemg, onde esteve por cinco anos à frente de projetos e apresentações diversas. Max também atua no projeto musico-educacional Undversos, uma escola de música virtual que integra as diversas modalidades populares e eruditas. Em 2020, iniciou a composição das canções que viriam a se tornar o álbum “Contemporaneidade”. 

A pessoalidade e a personalidade do músico estão presentes em cada acorde do disco. Não por acaso, Antonio Vieira são os outros dois sobrenomes de Max Nascimento, que dá o título ao projeto. No entanto, o compositor não está sozinho nessa. O álbum contou com participação de Jorge Continentino (Norah Jones, Roberta Sá, Gilberto Gil, Jorge Ben, Adriana Calcanhoto), além dos produtores musicais Marcelinho Guerra, na canção “Contemporaneidade”, e Bruno Medeiros, nas outras 8 canções.

O disco ainda contou com um time de músicos renomados: Felipe Continentino e Ricardo Linassi nas baterias; Cristiano Caldas Bruno Medeiros no acordeom e teclados; Marcelinho Guerra, Jonatah Cardoso e Egberto Brant nas guitarras e baixos; Diogo Gomes e Marlon Sette nos trompetes e trombones; Jorge Continentino nos arranjos, saxofones alto e tenor, clarinete, flauta transversal e piccolo.

Partindo de uma perspectiva pessoal para dialogar com temas universais e atuais, Max faz de Antonio Vieira e Seus Nascimentos um renascer para a música e a arte, e um caminho de volta para o que nos torna mais humanos – inclusive o bom humor. O álbum é um lançamento do selo Caravela Records e está disponível nas principais plataformas de música.

Aline Vivas lança primeiro álbum solo, “Casulo”


Presença no cenário independente carioca, Aline Vivas mostra sua versatilidade com o primeiro álbum solo como cantora. A artista, conhecida por integrar projetos como a banda Barba Ruiva, onde atua como baterista, agora revela outros tons e sons da sua musicalidade em um álbum plural.

O lançamento de “Casulo” é da Caravela Records e chega acompanhado do clipe “Finda o Mal”, uma canção em plena sintonia com o momento político atual.


Aline Vivas faz deste álbum um recomeço. Reconectando-se com referências musicais e pessoais, ela transforma “Casulo” em uma investigação íntima e intimista. Daí o título ambivalente: casulo é de onde se sai para o mundo, mas também lugar de proteção e de ser do seu próprio tamanho. 

“Casulo é espaço-tempo de transformação, ressignificando o espírito, aceitando quem sou para transcender e alcançar a totalidade. Casulo é onde me guardo e me protejo de um mundo extraordinário hostil, onde me escondo quando quero ficar só. Casulo é meu corpo. Casulo sou eu. Universo dentro e fora de mim. Aqui estão reunidas fases da minha luta para me encontrar a mim mesma e a celebração da chegada da paz interior. Musicalmente, interpreto compositores da cena contemporânea, em que me incluo, com arranjos beirando a Música Popular Brasileira com uma pegada rock and roll”, traduz Aline. 

O repertório reúne uma seleção de gravações que estavam guardadas no baú da artista, somadas a duas versões de “Deixa Fluir” e a inédita “Meu Corpo”, que são de 2019. Entre os destaques está também “Finda o Mal”, um samba otimista ainda inédito e composto por Eduardo Gisi. No vídeo, Aline clama por justiça e convoca a tomar boas decisões pensando em sua existência com uma consciência superior, promovendo a paz e buscando valores autênticos como liberdade, amor próprio e conexão espiritual.

“Essa composição não pretendia falar sobre política, falava de relações pessoais conturbadas por falta de escrúpulos, mas acabou casando como imagem da situação política atual”, entrega Aline Vivas.

Celebrando 10 anos de uma intensa vivência musical, o disco tem como objetivo jogar um holofote em uma faceta ainda não tão conhecida de Aline. O aspecto pessoal está em toda a concepção do disco. As artes dos singles e do álbum são desenhos de sua filha Luisa, que estava na barriga da mãe nas gravações de “Salineiras” “Basta”, ambas de 2012. Luisa também se une ao irmão, Juan, como câmeras do clipe de “Finda o Mal”. “Casulo” quer mostrar uma infância, um alvorecer, uma inocência, um despertar de uma cantora. 

Canalizando diferentes elementos musicais que dialogam com a sua geração e diante dos desafios sociopolíticos atuais, Aline Vivas faz de sua música um reflexo do seu lugar enquanto mulher, mãe e criadora em uma safra efervescente do cenário carioca. 

Ao solidificar sua trajetória como cantora, Aline já prepara seu próximo ciclo. Um lançamento já projetado une a artista a Claudio Lyra em um feat inédito, para o single “Só Vim Chegar”. Enquanto isso, é possível ouvir “Casulo” nas principais plataformas de música.

LA Reid


 "LA" Reid nasceu em 7 de junho de 1956 em Cincinnati, Ohio. Ele ganhou o apelido de "LA" de um guitarrista de sua banda que o chamou assim por causa de uma camiseta do Los Angeles Dodgers que ele estava vestindo. LA Reid era baterista no ensino médio. Ele cita ouvir James Brown , Sly and the Family Stone e Led Zeppelin como influências musicais significativas enquanto crescia. Sua primeira aparição no disco foi em um 45 lançado em meados da década de 1970 pelo grupo de funk rock de Cincinnati Pure Essence.

No início dos anos 1980, ele se juntou à banda de R&B The Deele, de Cincinnati. Um colega do grupo era LA Reid, que logo seria o parceiro de produção e de negócios Kenneth "Babyface" Edmonds. O Deele atingiu o 3º lugar na parada de R&B com o single "Body Talk" de seu álbum de estreia Street Beat em 1983. Em 1988, a banda subiu ao top 10 da parada de singles pop com seu hit de assinatura "Two Occasions".

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Enquanto os membros do Deele, LA e Babyface começaram a trabalhar na composição e produção de outros artistas. Eles montaram o hit pop de 1987 "Girlfriend" para a eventual esposa de LA Reid, Pebbles. LA e Babyface também escreveram e produziram o hit "Rock Steady" dos Whispers. Em 1988 a dupla deixou a Deele para formar a gravadora LaFace. A gravadora foi formada em cooperação com a Arista Records e recebeu financiamento do chefe da gravadora Arista, Clive Davis. LaFace logo se tornou conhecido por lançar música R&B amigável ao pop. Entre os artistas de sucesso que começaram na LaFace estão OutKast, Pink e Usher.

LA Reid também formou o grupo de publicação de música Hitco em 1996 com o objetivo de trazer uma nova geração de compositores de topo. Entre os jovens talentos, Hitco assinou foi Shakir Stewart, que acabou se tornando vice-presidente sênior do grupo de gravadoras Island Def Jam. 

LA Reid se muda para Island Def Jam

Em 2000, LA Reid foi o sucessor de Clive Davis como presidente da Arista. Nesse papel, ele continuou a ter sucesso com novos artistas como Avril Lavigne e Ciara. Em 2004, as principais gravadoras Sony e BMG se fundiram, resultando na liberação de LA Reid de seu contrato como chefe da subsidiária da BMG, Arista. Enquanto servia como presidente da Arista, LA Reid ajudou a supervisionar grandes sucessos de álbuns como Usher's Confessions e Outkast's Speakerboxxx / The Love Below . Ambos venderam mais de 10 milhões de cópias.

Quando a Sony se fundiu com a BMG, LA Reid foi liberado de seu contrato com a Arista. Ele foi rapidamente contratado para ser presidente e CEO do Island Def Jam Music Group sob a grande gravadora Universal. LA Reid recebeu crédito significativo por ajudar a reviver a carreira de Mariah Carey com o lançamento do álbum em 2005. Sob sua liderança, novos artistas de grande sucesso foram cultivados na gravadora, incluindo Justin Bieber e Rihanna . Ele também supervisionou o retorno de Jennifer Lopez com seu álbum de sucesso de 2011 Love?

Fator X EUA

Em março de 2011, foi anunciado que LA Reid seria um dos quatro juízes  da versão americana de Simon Cowell de seu show de sucesso no Reino Unido. Ele participou de duas das três temporadas do programa de curta duração. LA Reid serviu como mentor para o vencedor final da segunda temporada, o cantor country Tate Stevens. O álbum auto-intitulado de estreia foi um dos 5 maiores sucessos nas paradas de álbuns do país.

Voltar para registros épicos

Em julho de 2011, LA Reid tornou-se presidente e CEO da recém-reestruturada Epic Records. Tornou-se uma das três principais gravadoras da Sony Entertainment, juntamente com a Columbia e a RCA. Entre os artistas iniciais atribuídos à Epic estavam Avril Lavigne, Ciara e Outkast. Em 2014, a Epic Records era o lar de mais de 50 artistas. Em novembro de 2014, Timbaland transferiu a maior parte de seu marketing e distribuição de seu próprio trabalho da Interscope para a Epic. Mariah Carey se reuniu com LA Reid na Epic em janeiro de 2015, e Jennifer Lopez foi adicionada à lista em março de 2016.

Em 2014, LA Reid atuou como curador e produtor executivo do álbum póstumo de Michael Jackson Xscape . Ele contratou uma equipe de produtores de discos liderados por Timbaland para remixar e atualizar as oito músicas incluídas. O álbum estreou em # 2 na parada de álbuns dos EUA e incluiu o top 10 do single "Love Never Felt So Good".

LA Reid lançou sua autobiografia best-seller Sing To Me em fevereiro de 2016.

Perfil e história da Columbia Records


 

Os primórdios da Columbia Records

A Columbia Records deriva sua origem do nome do Distrito de Columbia. Foi originalmente a Columbia Phonograph Company e distribuiu fonógrafos Edison e cilindros gravados em toda a área de Washington, DC. Em 1894, a empresa terminou seus laços com Edison e começou a vender suas próprias gravações fabricadas. A Columbia começou a vender discos em 1901. Os dois principais concorrentes da Columbia nas vendas de música gravada logo após a virada do século foram Edison com seus cilindros e a Victor Company com discos de discos. Em 1912, a Columbia vendia exclusivamente discos.

A Columbia Records tornou-se líder em jazz e blues depois de comprar a gravadora Okeh em 1926. A compra adicionou Louis Armstrong e Clarence Williams a uma lista de artistas que já incluía Bessie Smith. Devido a problemas financeiros na Grande Depressão, a Columbia Records quase se tornou extinta. No entanto, uma assinatura fortuita do grupo gospel country The Chuck Wagon Gang em 1936 ajudou a gravadora a sobreviver e, em 1938, a Columbia Records foi comprada pela Columbia Broadcasting System ou CBS, iniciando uma longa colaboração entre as empresas de transmissão e gravação.

Desenvolvimento do LP e 45

A Columbia Records tornou-se líder na música pop na década de 1940 com a popularidade de Frank Sinatra . Na década de 1940, a Columbia Records também começou a experimentar discos mais longos e de alta fidelidade para substituir os discos de 78 rpm. O primeiro LP pop lançado oficialmente foi uma reedição de The Voice Of Frank Sinatra de Frank Sinatra em 1946. O único disco de 10 polegadas substituiu quatro discos de 78 rpm. Em 1948, a Columbia Records introduziu o LP padrão de 33 1/3 rpm que se tornaria um padrão da indústria da música por quase 50 anos.

Em 1951, a Columbia Records começou a emitir discos de 45 rpm. O formato havia sido introduzido pela RCA dois anos antes. Tornou-se a maneira padrão de emitir gravações de canções de sucesso individuais. para as próximas décadas.

Mitch Miller e uma gravadora sem rock

O cantor e compositor Mitch Miller foi atraído para longe da Mercury Records em 1950. Ele se tornou o chefe de Artists and Repertoire (A&R) e logo se tornou responsável por contratar artistas importantes para a gravadora. Lendas como Tony Bennett , Doris Day, Rosemary Clooney e Johnny Mathis logo se tornaram estrelas da Columbia Records. A gravadora ganhou a reputação de ser a mais bem-sucedida comercialmente entre as gravadoras não-rock. A Columbia Records não teve um impacto significativo na música rock até o final dos anos 1960. No entanto, a Columbia Records fez uma oferta para comprar o contrato de Elvis Presley da Sun Records. No entanto, eles foram rejeitados em favor da RCA.

Estéreo

A Columbia Records começou a gravar música em estéreo em 1956, mas os primeiros LPs estéreo não foram lançados até 1958. A maioria das primeiras gravações estéreo eram de música clássica. No verão de 1958, a Columbia Records começou a lançar álbuns pop estéreo. Os primeiros foram versões estéreo de gravações mono lançadas anteriormente. Em setembro de 1958, a Columbia Records começou a lançar versões mono e estéreo dos mesmos álbuns simultaneamente.

A década de 1960 na Columbia Records

Mitch Miller pessoalmente não gostava de rock e não fazia segredo de seu gosto. A Columbia Records entrou no crescente mercado de música folclórica. Bob Dylan assinou com a gravadora e lançou seu primeiro álbum em 1962. Simon and Garfunkel foi adicionado à programação de artistas logo depois. Barbra Streisand tornou-se um pilar pop para a empresa quando ela assinou contrato em 1963. Mitch Miller deixou a Columbia Records para a MCA em 1965, e não demorou muito para que o rock se tornasse uma parte fundamental da história da Columbia Records. Clive Davis foi nomeado presidente em 1967. Ele sinalizou um forte empreendimento no rock quando assinou com Janis Joplin depois de participar do Monterey International Pop Festival.

Estúdios de gravação

A Columbia Records possuía e operava alguns dos estúdios de gravação mais respeitados de todos os tempos. Eles abrigaram seu primeiro estúdio no Woolworth Building, em Nova York. Foi inaugurado em 1913 e foi o local da gravação de alguns dos primeiros discos de jazz. O Columbia 30th Street Studio em Nova York foi apelidado de "A Igreja" porque originalmente abrigava a Igreja Presbiteriana Adams-Parkhurst Memorial. Foi operado de 1948 a 1981. Entre as gravações lendárias criadas, havia o marco do jazz de 1959 de Miles Davis, Kind of Blue , a gravação do elenco da Broadway de 1957 de Leonard Bernstein de West Side Story e a obra-prima de 1979 do Pink Floyd, The Wall .A localização da sede e dos estúdios da Columbia Records no final da década de 1970 está imortalizada no título do álbum de referência de Billy Joel, 52nd Street .

A Era Clive Davis

Sob Clive Davis, a Columbia Records se posicionou como uma gravadora na vanguarda da música pop e rock. Electric Light Orchestra, Billy Joel , Bruce Springsteen e Pink Floyd são apenas alguns dos artistas que logo se tornaram estrelas da Columbia Records. Bob Dylan continuou a prosperar, e Barbra Streisand liderou artistas pop no início dos anos 1970. Clive Davis saiu da empresa sob uma nuvem legal em meados da década de 1970 e foi substituído por Walter Yetnikoff. Ele liderou a Columbia, agora chamada CBS Records, à marca de vendas de US$ 1 bilhão pela primeira vez.

Artistas da Columbia Records

  • Adele
  • Beyoncé
  • Daft Punk
  • Celine Dion
  • Bob Dylan
  • Calvin Harris
  • Bruce Springsteen
  • Barbra Streisand
  • Pharrell Williams

Mudar para a Sony

Em 1988, o CBS Records Group, que incluía a Columbia Records, foi comprado pela Sony. O CBS Records Group foi oficialmente renomeado para Columbia Records em 1991. Mariah Carey, Michael Bolton e Will Smith estão entre os artistas que forneceram hits para o selo durante esse período.

Adele, Glee e Columbia Records hoje

Nos últimos anos, a Columbia Records viu um ressurgimento como uma força importante na música pop mainstream. O atual presidente é Rob Stringer e co-presidentes são o produtor Rick Rubin e Steve Barnett. Uma grande reorganização da Sony Music Entertainment em 2009 fez da Columbia Records uma das três principais gravadoras do conglomerado. Os outros dois são RCA e Epic. A Columbia Records já vendeu mais de 10 milhões de álbuns e 33 milhões de músicas gravadas pelo elenco do programa de TV Glee . Além disso, a gravadora viu seu investimento em Adele resultar em vendas de mais de seis milhões de cópias de seu álbum 21 em seu primeiro ano de lançamento em 2011-2012 e vendas de mais de três milhões de cópias de seu follow up 25 em apenas uma semana.

Destaque

Queen - Queen II

Queen II foi lançado em 8 de março de 1974 pela EMI Records no Reino Unido e pela Elektra Records nos Estados Unidos e gravado nos Trident S...