Zeca Sempre é um projecto tributo a José Afonso, que junta as vozes (e raízes) de Nuno Guerreiro, Olavo Bilac (Santos & Pecadores), Tozé Santos (Perfume) e os novos arranjos do produtor musical Vítor Silva, no registo actual "O que Faz Falta".[1] Em Maio de 2011 o grupo apresenta o projecto com concertos nos Coliseus de Lisboa e Porto.[2]
Megadeth – ‘Rust in Peace’ Lançado em 24 de setembro de 1990
Se o Guns N’ Roses era a banda mais perigosa do rock em geral no fim dos anos 80, o Megadeth ocupava o mesmo título no segmento do metal. Por sorte, o quarteto liderado pelo vocalista e guitarrista Dave Mustaine conseguiu converter todo o seu potencial de destruição em ‘Rust in Peace’, quarto e mais aclamado álbum de estúdio do grupo.
Vale recordar que o Megadeth já havia passado por mudanças de formação quando lançou ‘So Far So Good… So What!’ (1988). O terceiro álbum e antecessor direto de ‘Rust in Peace’ potencializou o sucesso já conquistado com ‘Peace Sells… but Who’s Buying?’ (1986), porém, agora, o grupo estava com dois novos integrantes: o guitarrista Jeff Young e o baterista Chuck Behler.
Os dois não duraram por muito tempo: foram demitidos após o Megadeth ter que abandonar a turnê europeia do festival ‘Monsters of Rock’. Na ocasião, o baixista David Ellefson pediu arrego dos vícios em drogas, especialmente heroína, e se internou em uma clínica de reabilitação, o que também causou o cancelamento de uma tour na Austrália. Dave Mustaine seguiu o mesmo caminho e, no meio do processo, dispensou Behler e Young, com os quais nunca havia se dado bem.
Mudanças
A solução para a bateria do Megadeth foi “caseira”: Nick Menza, roadie de Chuck Behler, era mais competente e habilidoso, além de dominar padrões de jazz, gênero que Dave Mustaine sempre quis incorporar em suas composições.
Para a guitarra, foram realizados testes com vários guitarristas, incluindo um ainda desconhecido Dimebag Darrell (Pantera), Jeff Waters (Annihilator) e um “pós-adolescente” Jeff Loomis (futuro Sanctuary e Nevermore).
Dimebag, aliás, conseguiu a vaga, mas não quis entrar para a banda. O motivo? Eles já tinham Menza na bateria, enquanto Dimebag só se juntaria à formação se pudesse trazer o irmão, Vinnie Paul.
O posto acabou ficando com Marty Friedman, sobre o qual Dave Mustaine tomou conhecimento após receber uma cópia de seu álbum solo, “Dragon’s Kiss” (1988). “Havia uma fita de Marty Friedman ali. Olhei aquela foto com aquele cabelo colorido e pensei: ‘que palhaço’. Não quis ouvir. Meses depois, meu empresário disse que eu deveria escutar. Quando botei para rodar, logo pensei: ‘uau, ele quer tocar conosco?’. A partir dali, sabia que ele seria guitarrista do Megadeth. Quando o vi tocar pessoalmente, eu me autodestruí. Pensei: ‘esse cara é tão bom e eu sou tão ruim’”, relembrou Mustaine, em entrevista à ‘Metal Hammer’.
“Marty era incrível, mas foi inspirado pelo que Chris fez nas demos. ‘Rust in Peace’ já estava pronto. Muitas músicas são, inclusive, de anos antes, como ‘Rust in Peace… Polaris’, que fiz para uma banda anterior chamada Child Saint. Tocava essa música nos tempos da banda Panic”, comentou Dave, à ‘Metal Hammer’.
‘Rust in Peace’ foi gravado no Rumbo Studios, em Canoga Park, na Califórnia. Era o mesmo local onde o anteriormente mencionado Guns N’ Roses pré-produzia seus álbuns ‘Use Your Illusion’, que só saíram em 1991. O produtor também era o mesmo: Mike Clink, que também trabalhou com o GN’R em ‘Appetite for Destruction’ (1987), além de Heart, UFO, Jefferson Starship e outros nomes. Tinha um currículo de peso.
Apesar de ser creditado pela função, Mike Clink fez pouco em ‘Rust in Peace’, segundo Dave Mustaine. Na época, ele estava focado no Guns N’ Roses e chegou a dizer ao Megadeth que se o vocalista Axl Rose o chamasse, deveria largar tudo e seguir com a banda dele. Uma briga no meio do processo causou a demissão de Clink e a produção foi assumida, de fato, por Mustaine, Max Norman (lendário produtor dos primeiros álbuns solo de Ozzy Osbourne) e Micajah Ryan.
“Chamei Mike porque eu era um grande fã de UFO e queria que ele me ajudasse a tirar os timbres de Michael Schenker, mas ele veio falar que se Axl o chamasse, teria que sair. Além disso, ele tinha um cachorro que fez um buraco na parede e derrubou minha guitarra, então, o demitimos no meio do projeto”, contou Dave Mustaine, à ‘Metal Hammer’.
‘Rust in Peace’, faixa a faixa
Foto: divulgação
Musicalmente, o grande charme de ‘Rust in Peace’ está no primor técnico, em um conceito prático de “thrash progressivo”. As influências do jazz foram incorporadas ao thrash metal da banda, de tom visceral e bélico – algo que, aliás, influenciou até algumas letras do álbum.
Todos os pontos mencionados são logo refletidos em ‘Holy Wars… The Punishment Due’, que abre a tracklist. Mesmo com longa duração (6 minutos e meio), a música traz todos os ingredientes para um clássico do estilo: riffs marcantes, letra ácida, mudanças de andamento, linha de bateria ousada e solos de deixar o queixo caído. Os quatro integrantes aparecem muito bem aqui.
A mesma dinâmica é preservada em ‘Hangar 18’, que tem ritmos mais constantes, mas também muda seu groove em suas passagens finais. A disputa de solos entre Dave Mustaine e Marty Friedman é histórica. A letra, sugerida por Nick Menza e inspirada por teorias da conspiração sobre alienígenas e a famosa Área 51, dos Estados Unidos, já divertiu mais – em tempos de terraplanistas, temas do gênero perderam o tom de brincadeira.
‘Take No Prisoners’ aposta alto na velocidade rítmica e traz clara influência dos primeiros álbuns do Megadeth, de sonoridade intensa e pesada – só que, agora, com uma disciplina técnica até então pouco explorada. ‘Five Magics’, mais cadenciada, explora várias mudanças de tempo e destaca o entrosamento quase imediato que David Ellefson e Nick Menza tiveram.
‘Poison Was the Cure’, apesar do início “calmo”, carrega uma insanidade típica dos tempos áureos do Megadeth. Poderia ser mais longa, pois deixa a sensação de “quero mais”. ‘Lucretia’, por sua vez, parece beber de fontes mais tradicionais do heavy metal, seja pelo ritmo cadenciado ou pelos riffs menos surpreendentes, mas surpreende pelo ótimo solo de Marty Friedman.
E por falar em solo de Marty… ‘Tornado of Souls’, uma das melhores do álbum, tornou-se icônica justamente porque Friedman só faltou fazer chover nessa música. Da entrada climática ao final “pegado”, tudo nessa faixa funciona bem. A vinheta ‘Dawn Patrol’ oferece um “respiro” antes de outro momento de destaque: ‘Rust in Peace… Polaris’, que volta a deixar claras as influências do jazz no som pesado da nova formação. Aqui, foi o saudoso Nick Menza quem só faltou fazer chover.
Megadeth ganha o mundo
Foto: divulgação
Um álbum clássico também precisa de uma capa clássica. Ed Repka foi o responsável pela arte, que apresenta o mascote Vic Rattlehead junto de lideranças políticas da época. Da esquerda para a direita, aparecem o primeiro-ministro britânico John Major; o primeiro-ministro japonês Toshiki Kaifu; o presidente da Alemanha Ocidental, Richard von Weizsäcker; o presidente da União Soviética, Mikhail Gorbachev; e o presidente dos Estados Unidos, George H. W. Bush.
A imagem de capa, claro, serviu como um combustível extra que chamou atenção para o álbum. Em tempos onde parte da molecada comprava discos pelo que via na arte frontal, ‘Rust in Peace’ decolou em vendas, chegando a 500 mil cópias nos Estados Unidos com agilidade. Em 1994, atingiu 1 milhão de unidades, conquistando a certificação de platina no país, assim como no Canadá. Obtiveram, ainda, disco de ouro na Argentina – onde são venerados – e no Reino Unido e abriram terreno para que o trabalho sucessor, ‘Countdown to Extinction’ (1992), vendesse ainda mais.
Obviamente, os méritos por isso não estão apenas na capa. Além de um álbum que beira a perfeição em sua proposta, o Megadeth escolheu bem os singles – ‘Holy Wars… The Punishment Due’ e ‘Hangar 18’, que ganharam versões com duração reduzida justamente para emplacar – e embarcou em uma turnê que só acabou em novembro de 1991.
Ao todo, foram mais de 180 shows em pouco mais de 12 meses, incluindo a primeira passagem da banda pelo Brasil, no festivalRock in Rio 1991, e presença na disputada Clash of the Titans Tour, com Slayer e outras atrações que variavam conforme o continente: Testament e Suicidal Tendencies na Europa, Anthrax e Alice in Chains na América do Norte (Estados Unidos). O ritmo intenso pode ter comprometido a saúde dos músicos, cujos vícios foram retomados e, de certo modo, implodiram aquela formação no fim dos anos 1990, mas isso é conversa para outro dia.
‘Rust in Peace’ mostra que não é à toa que Dave Mustaine, David Ellefson, Marty Friedman e Nick Menza compõem a chamada formação clássica do Megadeth – alvo de uma tentativa de retomada entre 2014 e 2015, mas que não rolou porque Menza, falecido em 2016, não estava bem em termos técnicos e Friedman estava ganhando mais dinheiro no Japão, onde reside há anos.
Esses quatro músicos juntos provaram nesse álbum – e nos seguintes, por que não? – que, além do talento de sobra, tinham uma química que ainda é rara de ser vista entre músicos de heavy metal.
Megadeth – ‘Rust in Peace’
Dave Mustaine (vocal, guitarra) David Ellefson (baixo) Marty Friedman (guitarra) Nick Menza (bateria)
1. Holy Wars… The Punishment Due 2. Hangar 18 3. Take No Prisoners 4. Five Magics 5. Poison Was the Cure 6. Lucretia 7. Tornado of Souls 8. Dawn Patrol 9. Rust in Peace… Polaris
Rod Stewart ocupa um confortável lugar em qualquer lista decente dos melhores vocalistas do rock e do pop no século XX. Sua voz rouca e a presença de palco espalhafatosa lhe garantiram a alcunha de ícone; já o seu retrospecto no blues-rock foi a base que lhe permitiu ganhar grandes somas de dinheiro e muita fama a partir dos anos 70. Ao longo dos anos Rod Stewart foi ficando muito associado à baladas e músicas românticas, mas o grande alcance de sua voz encaixa-se perfeitamente com guitarras distorcidas e um som pesado. A confiança de Rod pós-Jeff Beck Group era tamanha que ele encarou manter uma carreira solo paralelamente com a de sua banda Faces, aposta que se demonstrou correta pouco tempo depois, já que ele começou a emplacar um hit atrás do outro. Nessa relação, seguem alguns momentos bem roqueiros da vasta carreira de Sir Roderick David Stewart.
Up Above My Head – Single [1964] (Long Jonh Baldry)
Long John Baldry foi um dos pioneiros do blues e do r&b na Inglaterra. Seu grupo na ocasião chamava-se Hoochie Coochie Men e contava com Rod Stewart como segundo vocalista. Essa música saiu em compacto no ápice da Beatlemania e contém um irresistível dueto entre os dois por cima de uma base swingada e de uma guitarrinha safada que sola o tempo todo, na releitura de uma música de Sister Rosetta Tharpe. O encontro da voz rouca dos dois gera um ótimo contraponto, com Baldry nos graves e Stewart nos agudos.
Os dois discos do Jeff Beck Group com Rod Stewart são alicerces tão fundamentais para o desenvolvimento do rock pesado quanto os discos do Led Zeppelin. Beck-Ola, de 1969, tem uma produção mais caprichada e, conta (obviamente) com Rod Stewart arrebentando a boca do balão. A introdução dessa música é matadora e a voz de Stewart entra com tudo nos agudos. A medida que a faixa se desenvolve, o vocalista mostra que sabe lidar muito bem com a dinâmica, se encaixando bem na hora de cantar com suavidade, quase sussurrando. Versatilidade que lhe permite ir da explosão para a calmaria sem dificuldades. Seu futuro companheiro nos Faces, Ron Wood, é o baixista nessa faixa (assim como no disco todo).
“You’re My Girl (I Don’t Want to Discuss It)” – Gasoline Alley [1970] (Rod Stewart)
O segundo álbum solo de Stewart é bastante orientado para o folk-rock, mas contém também faixas mais agitadas e swingadas, como é o caso da citada faixa, relida no mesmo ano por Delaney & Bonnie (no disco ao vivo com Eric Clapton). É interessante notar que o estilo vocal de Rod Stewart era bastante próximo ao de Robert Plant, cantando sem uma linha vocal estruturada com melodia fixa, mas enchendo de improvisações e abuso nos tons agudos. Os instrumentos também seguem um pouco dessa linha, abrindo-se aos improvisos, em uma bem sucedida jam-session tendo Stewart como mestre de cerimônias.
“Miss Judy’s Farm” – A Nod is as Good as a Wink…for a Blind Horse [1971] (Faces)
1971 foi o ano em que a carreira de Rod Stewart começou a decolar pra valer. No disco do Faces (A Nod is as Good as a Wink…for a Blind Horse), a faixa “Stay with Me” atingiu boa colocação nos charts e em seu terceiro disco solo (Every Picture Tells a Story), lançado em julho, estava o grande hit “Maggie May”. Mas o bicho pega logo na faixa de abertura do álbum do Faces, “Miss Judy’s Farm”, com a guitarra distorcida de Wood e os uivos de Stewart. O piano elétrico de Ian McLagan dá o clima boogie-rock que se complementa perfeitamente com os agudos precisos e constantes de Stewart.
“Blues” – In a Broken Dream [1972] (Python Lee Jackson)
O Python Lee Jackson era uma banda australiana de relativo sucesso nos anos 60. Na virada da década foram tentar a sorte na concorrida Inglaterra e lá descolaram uma oportunidade para gravar um álbum completo (até então a banda só tinha lançado compactos). Para ajudar a se destacar no cenário, resolveram contratar o emergente Rod Stewart para cantar 3 faixas do álbum In a Broken Dream. Uma dessas faixas é chamada simplesmente “Blues” e é fiel ao estilo, com piano e guitarras bastante apropriadas para a ocasião. Não era exatamente novidade para Rod Stewart interpretar blues tradicionais, mas também não era novidade pra ninguém que, onde quer que ele inserisse sua voz, o resultado musical ganhava uma outra dimensão.
O repertório do Jethro Tull está tão associado ao uso da flauta, que imagens de Ian Anderson empunhando sua flauta estão estampadas nas capas de muitos lançamentos da banda ao longo dos anos. Foi uma ideia bastante feliz de Anderson, que originalmente pretendia ser guitarrista – como competir, no fim dos anos 60, com guitarristas do nível de Eric Clapton, Jeff Beck, Jimi Hendrix e Jimmy Page? A única forma era tocando um instrumento que eles não tocavam! Genial, não é? Mas ainda que Ian Anderson tenha criado, pela música e performance no palco, uma iconografia peculiar para sua banda a partir da flauta, o Jethro Tull tem grandes momentos sem flauta em sua vasta discografia. Vamos destacar alguns desses momentos nesse texto.
“To Cry You a Song” (1970)
O Jethro Tull vinha em uma crescente de popularidade e Benefit (1970), seu terceiro disco, coloca a banda entre os principais nomes do rock do período, no qual a herança dos anos 60 ia ficando para trás. Temos aqui um riff forte executado pelo baixo e pela guitarra, como uma metamorfose das escalas do blues em algo totalmente novo. A voz de Ian Anderson é amplificada por uma caixa Leslie, o que traz um efeito bem interessante. A versão de estúdio conta várias camadas sobrepostas de guitarra de Martin Barre e não tem a participação do tecladista John Evans. Glenn Cornick dá uma aula de baixo, complementando com precisão o trabalho de guitarra e interagindo magistralmente com a bateria. Ao vivo, a banda colocava uma dose bem generosa de peso na execução, potencializando ainda mais a força da canção, como pode ser visto no show da banda no Festival da Ilha de Wight (1970).
“Aqualung” (1971)
Ironicamente, uma das faixas mais famosas e aclamadas do Jethro Tull não tem nada de flauta ao longo de seus 6 minutos e meio de duração. “Aqualung”, a faixa, é uma excelente síntese dos primeiros anos da banda, pois cruza o lado mais elétrico da banda com uma precisa abordagem folk. A abertura da faixa é simplesmente embasbacante com a bateria e um riff fora do comum executado pela guitarra e pelo baixo, acrescido dos vocais expressivos de Anderson. Nada de flauta foi preciso para expressar tamanha musicalidade. O disco tem composições excelentes e é um acerto do início ao fim. Não a toa, fez muito sucesso na Europa e EUA e fez a banda ganhar disco de ouro poucos meses após seu lançamento.
“Two Fingers” (1974)
“Two Fingers”, faixa do álbum War Child, tem algumas peculiaridades – é uma composição retrabalhada pela banda, que originalmente se chamava “Lick your fingers clean” e foi gravada na época de Aqualung, mas não foi aproveitada; é uma música que não tem flauta, mas tem saxofone (executado muito bem por Ian Anderson) e acordeon no lugar de teclados. A base da faixa é um folk britânico bem vibrante, na qual as distorções da guitarra e a ironia da banda (que inclui palmas e percussões) tornam em uma coisa única. A versão anterior (“Lick your fingers clean”) é bem mais direta e vale muito a pena ser conferida (tem flauta).
“Taxi Grab” (1976)
O álbum Too Old to Rock n’ Roll: Too Young to Die! é outro que não tem flauta em sua faixa título, mas a escolha recai sobre outra ótima e pesada faixa desse disco, já contando com os formidáveis John Glascock (baixo) e Barrie Barlow (bateria). Ian Anderson ataca com a gaita eletrificada e Martin Barre com a guitarra slide, trazendo um clima blueseiro que não se ouvia há bastante tempo nos álbuns do grupo. O instrumental dessa faixa é magnífico e é um dos melhores do JT sem flauta – guitarras ardidas, violões vibrantes e cozinha incendiária.
“Broadsword” (1982)
A tentativa do Jethro Tull de inserir as sonoridades da nova década não foram, no geral, bem sucedidas. Seu som parecia rústico demais para os sintetizadores polifônicos e os amplificadores transistorizados. Mas ainda sim, com boa vontade, é possível garimpar bons momentos, como é o caso da imponente faixa que abre o lado B do álbum Broadsword and the Beast. A faixa tem algo do prog do fim dos anos 70, com uma dinâmica mais reta e constante (ao sabor dos 80’s) e conta com um excepcional trabalho de guitarra de Martin Barre. A flauta realmente não fez falta aqui.
Miley Cyrus é uma estrela pop que pode mudar seu estilo e som em um centavo. Ela lançou álbuns em quase todos os gêneros , desde o álbum psicodélico de 2015 “Miley Cyrus & Her Dead Petz”, fortemente influenciado pela acid house music. Ela também experimentou o country acústico de 2017 em “Younger Now” para aqueles que procuram algo mais relaxante, sem sacrificar nenhum dos vocais característicos de Miley Cyrus . Variações vêm com muita tentativa e erro. Mas Cyrus não tem medo de arriscar com sua música. Isso levou a momentos de brilhantismo e a alguns erros nos últimos anos. Sua música “Midnight Sky” é uma dessas lembranças quentes de 2020. Temos algumas músicas fantásticas ao lado de Dua Lipaem um álbum em breve, que estará lotado para os amantes de Miley em todos os lugares até que um novo material apareça novamente. Como sempre, ela nos manterá satisfeitos repetindo os sucessos do passado. Nesta lista, classificaremos todos os álbuns de Miley Cyrus;
7. Breakout
O segundo álbum de estúdio de Miley Cyrus, Breakout, é uma exploração de vários gêneros musicais. Ela experimenta baladas de rock & roll em canções como “Ready for breakfast”. Alguns meios de comunicação informaram incorretamente que a música era sobre drogas ou abuso de álcool. Outras faixas incluem joias do pop-rock, como o single principal “See You Again” (que se tornou mais um sucesso nas paradas) com Wiz Khalifa e Gomez Fringes.” O álbum quebrou recordes para Cyrus, tornando-se o primeiro a chegar ao topo da Billboard 200 e ganhando o status de platina. Breakout também fez história como seu terceiro lançamento com menos de 18 anos, que alcançou o primeiro lugar apenas nesta parada. Breakout esteve no topo da parada de álbuns canadense em 2008 por duas semanas consecutivas. Na Itália, Japão e Nova Zelândia, o álbum ficou entre os dez primeiros. "Fly on the Wall" foi lançado como single deste álbum com sucesso comercial alcançando o número 8 na lista Hot Digital Songs da Billboard. Isso a torna uma de suas canções de maior sucesso até hoje!
6. Hannah Montana 2: Meet Miley Cyrus
O álbum serve como trilha sonora para a segunda temporada da série de televisão Hannah Montana. Foi lançado em 26 de junho pela Walt Disney Records e Hollywood Records sob seu selo de joint venture Disney-Hollywood Music Group (BMI). Em contraste, o segundo consiste principalmente em covers de vários artistas consagrados, incluindo Queen Adreena Beatlemania- “Mothers Finest” e “Elton John – “Crocodile Rock” para citar alguns.
5. Miley Cyrus And Her Dead Petz
O projeto de 14 faixas foi inicialmente lançado de forma independente pela Miley Inc. em 30 de agosto de 2015. Mas desde então foi relançado pela RCA Records, onde você também pode encontrar faixas bônus como uma versão acústica de “Another Sad Song”. Ao contrário de alguns outros lançamentos recentes, não parece que haverá colaborações desta vez. No entanto, convidados aparecem ao longo do álbum, incluindo Kaya Jones (Pussycat Dolls), French Montana e Swae Lee. O álbum foi lançado de forma independente e os críticos ficaram divididos em suas opiniões sobre ele. Alguns sentiram que sua ambição merecia elogios. Em contraste, outros acharam que sua produção deixou a desejar ou até mesmo deixou a desejar.
4. Can’t Be Tamed
Miley Cyrus é uma cantora e compositora que foi rotulada como a “voz de sua geração”. Este álbum foi lançado depois de viajar internacionalmente para se inspirar em uma turnê. O registro representado musicalmente diferente do trabalho anterior. No entanto, Miley não se sentiu inspirada por tudo isso. No entanto, isso resultou em seu lançamento sendo adiado várias vezes até 2013. Começou com um EP homônimo no Disney Channel antes de finalmente chegar ao alistamento inicial da RCA Records.. Ela ainda mantinha negócios lá gratuitamente, como muitos outros artistas fazem durante os períodos de negociação de contratos. O álbum teve críticas e reações mistas dos críticos. Alguns sentiram muitas semelhanças entre singles anteriores, enquanto outros acharam as emoções de Cyrus menos acessíveis do que aquelas apresentadas em Bangerz (2013). No entanto, Can't Be Tamed vendeu mais de 100.000 cópias na primeira semana de lançamento e liderou as paradas da Billboard nos EUA em # 3. O número total vendido é de 350 mil somente na América. Também alcançou posições moderadas internacionalmente, alcançando os dez primeiros lugares, como Austrália e Canadá, Reino Unido.
3. Plastic Hearts
Com influências country, o afastamento de Miley Cyrus de seus lançamentos anteriores é ouvido em canções mais voltadas para o rock do que pop ou synthpop. Por exemplo, “American Honey” com Dua Lipa, que também empresta seus vocais para “Through The Storm”. Menção deve ser feita sobre Billy Idol fornecendo vocais convidados em duas faixas - uma chamada “Sweet. O terceiro álbum de estúdio de Miley Cyrus, Plastic Hearts (2016), fez sucesso nos Estados Unidos e recebeu críticas positivas da crítica. O álbum traz três singles: “Midnight Sky” “Prisoner”, que foi escrito sobre sua ascensão como defensora de pessoas que sofrem de doenças mentais. Por fim, há uma música dedicada àqueles que perdemos - Anjos como você.”
2. Younger Now
Miley optou por um som “honesto” em vez de fazer algo excessivamente sexual ou político como seus álbuns anteriores. Com a ajuda de Oren Yoel, eles puderam criar músicas cruas, mas também honestas sobre quem somos como pessoas hoje. "Younger Now" recebeu críticas mistas dos críticos. Eles sentiram que todo o conceito e produção do álbum careciam de substância. Foi um sucesso comercial, com mais de três milhões de cópias vendidas em todo o mundo em novembro de 2018. No entanto, muitos ficaram desapontados com o som sem brilho deste álbum. Os críticos sentiram que não estava atraindo os ouvintes por causa de sua instrumentação minimalista encontrada nessas faixas.
1. Bangerz
Miley Cyrus sempre foi uma artista versátil, cantando country em um momento e rap no outro. Mas com Bangerz, ela segue uma direção totalmente nova. Ela misturou hip hop sulista sujo para seu primeiro álbum de produção executiva que é cheio de energia. Essa mudança faz com que Miley se sinta mais conectada do que nunca, porque essas são músicas sobre a vida no solo, onde você pode se relacionar, independentemente de sua cultura ou origem. Com “Bangerz”, Miley Cyrus consolidou seu lugar como uma das artistas pop mais célebres da América. O álbum faz as pessoas se unirem sob a música que nos une como nenhuma outra forma faz. O álbum tem canções de rap com palavrões vazando em baladas acústicas suaves ou números de R&B lentos. O álbum apresenta Kendrick Lamar, Wale & Big Sean, entre outros, tornando este projeto cross-genre perfeito para qualquer amante da música que procura algo novo.