sábado, 21 de dezembro de 2024

António Menano “Fado do Hilário” (1927)

 Cantava desde pequeno, mas desenvolveu sobretudo a sua voz de tenor e uma relação com o fado de Coimbra quando ali entrou para a faculdade, para estudar medicina, em 1915, o mesmo ano em que pela primeira vez lança composições suas, publicadas pela Livraria Neves. Rapidamente integra o Orfeon Académico, a  cuja direção se junta em 1918, num tempo em que alarga a sua passagem por palcos nacionais e internacionais. A proibição das serenatas, em 1919, abre todavia novas frentes para a criação musical e, apesar de regressar a Fornos de Algodres (onde nascera, em 1895), mas mantém a atividade musical. E será depois, sobretudo entre 1927 e 1929, que regista o grosso da sua obra em disco em gravações que o levam a Paris ou Berlim, ao que se segue uma mudança para Moçambique para exercer medicina. 

Entre o lote de discos de 78 rotações que constituem a obra de António Menano, que desde cedo foi reconhecido como uma das maiores vozes de Coimbra, nasceram alguns casos de sucesso. Um deles, registado em 1927, deu ao clássico “Fado Hilário” (também referido como “Fado do Hilário”) uma gravação de referência e o seu maior sucesso até à data. Augusto Hilário da Costa Alves, outra das referências maiores da canção de Coimbra, nasceu em Viseu em 1864 e mudou-se para a cidade cuja história ajudaria a escrever em 1891, curiosamente também para estudar medicina. A sua voz torna-o numa figura conhecida do seu tempo, chegando até a cantar para o rei D. Carlos. Boémio, desapareceu cedo, com apenas 32 anos. E, apesar de uma referência na imprensa (em concreto no “Defensor do Povo” de 14 de Junho de 1894) a eventuais gravações suas, não se conhecem nenhumas, como nota a biografia que podemos ler no site do Museu do Fado. Apesar deste aparente silêncio da sua voz, Augusto Hilário deixou uma obra da qual se destacou o fado que acabou conhecido pelo seu próprio nome: o “Fado do Hilário” (letra e música de Augusto Hilário) que teve precisamente numa gravação de António Menano, a sua interpretação mais popular e de referência, surgindo depois em muitas outras interpretações, entre as quais a de Amália Rodrigues ou a cantora canadiana k.d. lang.

A gravação de António Menano não correspondeu, contudo, a estreia em disco. Data de 1900 um registo, por Duarte Silva do “Fado Hilaryo”, interpretado por Duarte Silva” (assim grafado), captado por William Sinkler Darby, um engenheiro de som britânico que então passou pelo Porto, podendo esse momento (e as demais vozes registadas nessa ocasião) corresponder às primeiras gravações de fado.

Há dois discos com a gravação do “Fado do Hilario” por António Menano, um deles de edição portuguesa, outro editado no Brasil. No 78 rotações português surge na face B o “Fado do Quinto Ano” (de Francisco Menano e Marcos da Cruz). Na edição brasileira a face B fica por conta do “Fado Do Emigrante” (de Paulo de Sá). Ambos os lançamentos surgiram pela Odeon, para a qual António Menano registou a sua discografia. O “Fado do Hilário” por António Menano chegou ao vinil numa compilação de 1985, “Fados De Coimbra” (duplo LP e cassete), pela EMI-VC. Em 1995 a Tradisom incluiu esta gravação em “António Menano 1927-1928” (editado em CD).



Talk Talk “It’s My Mix” (1985)

 Editada em 1985 em poucos territórios, a compilação de remisturas “It’s My Mix” inclui uma canção que estava possivelmente destinada a ser editada como single nesse mesmo ano mas que entretanto acabou por ficar na gaveta. 

Os Talk Talk podiam ser uma espécie de adaptação à música popular britânica dos oitentas do conceito que Michelle (a da Resistência – sim, da série Alô Alô) inscreveu na história da cultura pop: “listen very carefully, I shall say this only once”… Da banda animada pela luminosidade new wave (houve até quem, erradamente, lhes chamasse inicialmente new romantics) que nos deu o belo The Party’s Over em 1982 ao evidente mergulho numa identidade que transcendeu as fronteiras da canção pop para ensaiar flirts com outras formas (de longe vislumbrando-se até algumas liberdades jazzísticas) por alturas de Spirit of Eden (1988), os Talk Talk protagonizaram uma carreira absolutamente ímpar, em muito abençoada pela visão (e personalidade) do vocalista Mark Hollis, mas igualmente marcada pela colaboração (a partir de 1984) do produtor Tim Friese-Green. Cada disco foi de facto diferente, apenas Laughing Stock (o seu canto do cisne, em 1991) tendo revelando proximidades formais face ao álbum imediatamente anterior Spirit of Eden, embora tendo aprofundado a exploração dos caminhos que este já abordara, com maior volume de instrumentos presentes e focando temáticas do foro místico (e, como curiosidade, tendo sido editado pelo selo da Verve, etiqueta com história maior feita em solo jazzístico). Cinco álbuns de estúdio ficaram como registo desse percurso discograficamente ativo entre 1982 e 91, uma multidão de antologias e reedições tendo desde então assegurado novas chamadas de atenção a uma música que entretanto do grupo fez um dos mais notáveis casos de culto nascidos no seu tempo.

Nem todas as antologias dos Talk Talk chegaram ao CD ou até mesmo à era do streaming, pelo que, mesmo estando as faixas envolvidas representadas noutros lançamentos, há discos do grupo que permanecem como tesouros em vinil. É o caso deste It’s My Mix, um LP que junta seis versões de canções que entretanto haviam surgido em máxi-singles lançados de ambos os lados do Atlântico. O álbum recolhe, no lado A, duas versões longas associadas ao álbum de estreia The Party’s Over – Talk Talk (12″ Mix – Extended Version) e  My Foolish Friend (12″ Mix – Extended Version) – e, na face B, três remituras de singles extraídos do álbum It´s My Life, de 1984: It’s My Life (12″ Mix – Extended Version),  Dum Dum Girl (12″ Remix – Extended Version) e Such A Shame (12″ U.S. Remix – Extended Version). 

Estão aqui cinco das seis faixas deste álbum. E sobre a que falta vale a pena um espaço de atenção maior. É há aqui um pequeno tesouro. Possivelmente gravada depois do segundo álbum, e apenas editada oficialmente na banda sonora (praticamente esquecida) de Zabou (1987), estando ainda disponível num single para utilização em jukeboxes em Itália em 1985, partilhando a outra face do vinil com uma canção de Luis Miguel, Why It’s So Hard foi possivelmente uma canção originalmente destinada a lançamento em single, mas que entretanto acabara na gaveta. Chegou a ser apresentada, numa outra versão, em San Remo e, anos depois, seria um extra numa compilação em duplo CD que juntava lados A e B dos singles dos Talk Talk. Na verdade, It’s My Mix acaba por ser o único disco oficial dos Talk Talk no qual Why Is It So Hard? foi apresentada no ano em que entrava em cena. A canção, que surge aqui na sua 12″ U.S. Remix – Extended Version, era aqui dada como um sabor a novidade no momento em que se juntavam, num mesmo alinhamento, outros máxis do grupo. Mais próxima das linhas pop de It’s My Life do que dos caminhos que a música do grupo tomaria logo depois, em 1986, em The Colour of Spring, este Why Is It So Hard? deve ter soado a qualquer coisa como mais do mesmo para o grupo. E talvez por isso tenha acabado na gaveta… Essa decisão deverá ter acontecido, porém, apenas depois do lançamento, em 1985, deste It’s My Mix, disco que teve apena edição nos EUA. Canadá e Itália. 



Vários “Cosmos” (1981)

 Editado em 1980, um LP com música usada nos episódios da série “Cosmos”, de Carl Sagan, juntou momentos de discos de Vangelis editados nos anos 70 com peças de compositores como Schostakovich, Vivaldi ou Takemitsu. 

Carl Sagan acreditava que a ciência podia chegar a todos. Comunicador nato, fez da série televisiva Cosmos uma voz que deu a volta ao planeta, tornando próximos os distantes planetas, as estrelas e os quasars. Sagan defendia que todos se podiam interessar pelos assuntos da ciência. “É só uma questão de fazer com que esta lhes chegue de uma forma acessível”, disse aos microfones da rádio pública norte- americana em 1996. 

Originalmente exibida em 1980 no PBS (o canal de serviço público norte-americano), a série que fez de Carl Sagan uma das mais conhecidas vozes na história da divulgação da ciência ao grande público, rapidamente se afirmou como um marco de referência na história da divulgação científica. A série juntava o state of the art dos efeitos visuais da época não só para nos mergulhar numa viagem imaginária pelo Valles Marineris como pela Biblioteca de Alexandria, muitas das memórias de homens de ciência e descobertas de outros tempos surgindo em reconstituições de época que assim somavam o passado e o futuro a uma história que se contava no presente.  

Com música de Vangelis e outros compositores, usando os efeitos visuais mais avançados para a época, a série – com título completo Cosmos: A Personal Voyage – levou-nos através do espaço e do tempo à descoberta do universo e, na verdade, de nós mesmos. A banda sonora, editada em disco, recolhe um corpo de peças que a série então usou ao longo dos seus 13 episódios. Shostakovich, Pachelbel, Vivaldi, J. S. Bach, Rimsky-Korsakov, Takemitsu ou Stravinsky partilham aqui espaço com o japonês Isao Tomita e o grego Vangelis. Este surge numa posição de destaque, já que um excerto de Heaven and Hell era usada no genérico da série, e depois, entre os episódios, notavam-se mais presenças da sua música. Contudo, e apesar de ter criado música original para cinema e televisão, Vangelis surge em Cosmos através de uma recolha de fragmentos de música que, além de Heaven and Hell, surgiu em álbuns como La Fête Sauvage, Beaubourg ou Albedo 0.39.



U2 “Night and Day” (1990)

 A versão surgiu em “Red Hot + Blue” e teve depois uma edição (limitada e numerada) no formato de máxi-single. 

Entre o fim da etapa que ficou fixada no álbum Rattle & Hum e o momento de surpresa gerado pela edição de The Fly (1991), o single de avanço que destapou um primeiro véu sobre Achtung Baby, os U2 não ficaram em silêncio total. E, em 1990, de facto surgiram no alinhamento de Red Hot + Blue, um disco que surgia como primeira ação de campanha de uma nova força que entrava em cena para criar acções de luta contra o vírus VIH (a Red Hot Organization) e que era, ao mesmo tempo, um tributo às canções de Cole Porter. Não era a primeira vez que os U2 apresentavam uma versão, mas o seu Night and Day não se parecia com nada que o grupo tivesse criado até então, sugerindo sinais de atenção a pistas que por aqueles dias cruzavam vivências rock com os aromas que então emergiam mais perto de quem lidava com electrónicas e as batidas mais associadas a uma nova dance music que conquistara visibilidade maior na reta final dos anos 80. Não o sabíamos, mas o som dos U2 nos anos 90, de Achtung Baby e Zooropa a Pop, começava aqui a dar primeiros sinais de vida.

A canção, como as demais de Red Hot + Blue, foi acompanhada por um teledisco. E em concreto representou a primeira colaboração entre os U2 e o realizador Wim Wenders, com quem voltariam a trabalhar mais adiante, por exemplo, no filme Million Dollar Hotel. Além da presença no álbum da Red Hot Organization, a versão dos U2 surgiu numa edição proporcional limitada e numerada no formato de máxi-single, apresentando cada face uma mistura distinta: Night and Day (Twilight Remix) e Night and Day (Steel String Remix), ambas assinadas por Youth. A produção também revelava créditos invulgares: Paul Barrett (engenheiro de som que trabalhava habitualmente com o grupo) e do próprio Edge.

A canção, na verdade, tem uma história antiga, já com 90 anos… E foi em finais deu 1932 que o mundo a escutou, pela primeira vez. Assinada por Cole Porter, ganhou voz pela primeira vez a 7 de novembro desse ano em Boston quando o musical The Gay Divorce, com canções de Cole Porter e texto de Kenneth Webb e Samuel Hoffenstein, baseado numa adaptação de um original de um livro de Dwight Taylor, começou a sua rodagem nos chamados “tryouts”, espetáculos noutras cidades que precediam uma eventual estreia em Nova Iorque, na Broadway. Com Fred Astaire como protagonista, naquele que seria o seu último papel na Broadway, The Gay Divorce chegou ao palco do Ethel Barrymore Theatre a 29 de novembro, passando depois para o Schubert Theatre, vivendo uma carreira de 248 espetáculos nessa sua produção original, seguindo depois para o West End, em Londres.

Poucos dias antes da estreia Fred Astaire tinha passado pelo Gramercy Recording Studio, em Manhattan onde, acompanhado pela orquestra de Leo Reisman, registou uma primeira gravação de Night and Day. O disco (de 78 corações) seria editado a 13 de janeiro de 1933, apresentando na outra face uma gravação, captada no mesmo dia, deu I’ve Got You on My Mind, outra das canções de Cole Porter estreadas em The Gay Divorce. O êxito, que vinha já do palco, seria amplificado pelo disco, que se tornaria o mais vendido nos EUA em 1933, somando um total de 22.811 unidades, tendo ocupado o primeiro lugar da tabela da Billboard durante dez das 18 semanas nas quais surgiu classificado na lista.

O tremendo sucesso da canção (e do musical) gerou uma adaptação ao cinema, em 1934, mas com uma ligeira alteração no título: The Gay Divorcee (que chegaria aos ecrãs portugueses em 1936 com o título A Alegre Divorciada. No filme apenas Night and Day restava do alinhamento original das canções apresentadas no teatro. Contudo, Fred Astaire retomava o seu papel, representando o filme o segundo de uma série de clássicos nos quais fez dupla com Ginger Roberts.

O sucesso do filme deu ainda maior visibilidade à canção que, então começava já a conhecer novas versões tendo, até hoje, sido recriada em disco mais de 800 vezes. Aos longo dos anos deram voz a esta canção nomes das mais variadas geografias e géneros musicais. Entre os muitos que cantaram ou recriaram instrumentalmente Night and Day estão vozes “clássicas” como Bing Crosby, Doris Day, Sammy Davis Jr ou Frank Sinatra, figuras do jazz como Billie Holliday, Ella Fitzgerald, Stan Getz, Charlie Parker ou Diana Krall, referências da soul como Tempations ou Dionne Warwick, brasileiros como Sérgio Mendes ou Bebel Gilberto e figuras do universo pop/rock como Ringo Starr (no seu álbum de estreia a solo), Rod Stewart, os Everything But The Girl, o norueguês Sondre Lerche ou, claro, os U2.




ROCK ART


 

Riot - Immortal Soul [2011]

 



Um erro geográfico fez com que o Riot fosse uma banda norte–americana. Afinal de contas, poucos grupos soam tão britânicos em seu Heavy Metal tradicional como o grupo comandado pelo guitarrista Mark Reale. E a ocasião é mais que especial, já que o grupo está de volta com a formação que registrou os discaços Thundersteel, de 1988 e The Privilege Of Power, dois anos mais tarde – além de Mike Flyntz na segunda guitarra. Muita coisa aconteceu com os envolvidos naqueles trabalhos desde então. O mais conhecido acabou sendo o baterista Bobby Jarzombek, que trabalhou com Halford, Iced Earth, Fates Warning e Sebastian Bach, entre outros.

Com essa realidade, não dava para esperar algo diferente de um álbum que lembrasse aquela época em Immortal Soul. E apesar do saudosismo evidente e proposital, a banda consegue adaptar sua sonoridade aos novos tempos com maestria, criando um play que agradará tantos novos como velhos fãs. E de uma coisa ninguém pode duvidar: a capacidade técnica dos músicos segue sendo primorosa naquilo que se propõem. Destaque especial para Tony Moore, que é do ramo e sabe como imprimir energia a sua voz, mesmo após tanto tempo.



Os saudosistas irão vibrar sem parar desde a abertura com a música que dá nome ao grupo. Acelerada e empolgante, conquista desde a primeira escutada. A sequência mantém o nível lá em cima, com a melodia de “Still Your Man”, outro petardo diferenciado. Outros destaques vão para a cacetada certeira de “Wings Are For Angels”, a cadenciada “Fall Before Me” e a tipicamente britânica “Sins Of The Father”, com sua levada totalmente tradicional. A faixa-título traz uma influência mais próxima dos anos 1970, com um refrão muito bem escrito e pegajoso ao extremo. Outra que segue essa linha e “Whiskey Man”, grande destaque da segunda parte do disco.

Mark Reale mostra que continua inspirado e é ainda melhor quando nas companhias certas. Apesar de não ter alcançado o mesmo status de companheiros de geração, o Riot mantém sua regularidade em Immortal Soul, álbum que deve ser saudado efusivamente pelos adeptos.

Tony Moore (vocals)
Mark Reale (guitars)
Mike Flyntz (guitars)
Don Van Stavern (bass)
Bobby Jarzombek (drums)

01. Riot
02. Still Your Man
03. Crawling
04. Wings Are For Angels
05. Fall Before Me
06. Sins Of The Father
07. Majestica
08. Immortal Soul
09. Insanity
10. Whiskey Man
11. Believe
12. Echoes




Napalm Death - Time Waits For No Slave [2009]

 



O Napalm Death mudou muito desde o lançamento do seminal "Scum" até agora.

O que é justificável e até mesmo óbvio. A revolta juvenil de poucos acordes deu lugar à algo mais concreto e muito mais bem feito. Há também a questão da produção, que passa a ser assinada por gente profissional do ramo. "Time Waits For No Slave" é o último lançamento dos ingleses até então, e impressiona.

O antecessor "Smear Campaign" foi o primeiro disco que ouvi da banda, e ficou marcado até hoje. E "Time Waits For No Slave" repete a receita apresentada no full de 2006, que é simplesmente Grindcore brutal com doses cavalares de Death Metal. Perfeito para uma destruição em massa!

Os cinquenta e nove minutos de audição mostram que eles não perderam a mão para compor músicas que entrarão (se é que já não entraram) no time dos clássicos indispensáveis nos shows. A banda está em uma de suas melhores formações (Greenway é, na minha opinião, o melhor vocalista que já passou pela banda), competentíssima, eficiente e pesada como deve ser. Coisa para porradeiro nenhum botar defeito!



São 14 faixas, com vários momentos dignos de se citar. "Strong-Arm" é paulada no crânio, enquanto a faixa-título tem momentos melódicos muito bem colocados. "On The Brink Of Extiction" é uma das melhores de todo o registro, e já tem cara de hino. "Procrastination On The Empty Vessel" mostra uma faceta mais moderna misturada à influência do Death Metal.

Mais menções às diretas e retas "Diktat", "Work To Rule", "Feeling Redundant", "Downbeat Clique" e "A No-Sided Argument". Detalhe também para as duas bonus tracks que vieram na edição Digipack da pepita, "Suppressed Hunger" (fantástica!) e "
Onmipresent Knife In Your Back", e que estão adicionadas ao arquivo que disponibilizo.





                                                   Mark "Barney" Greenway - vocais
Shane Embury - baixo
Mitch Harris - guitarra
Danny Herrera - bateria

01. Strong-Arm
02. Diktat
03. Work To Rule
04. On The Brink Of Extiction
05. Time Waits For No Slave
06. Life And Limb
07. Downbeat Clique
08. Fallacy Dominion
09. Passive Tense
10. Larceny Of The Heart
11. Procrastination On The Empty Vessel
12. Feeling Redundant
13. A No-Sided Argument
14. De-Evolution Ad Nauseum
15. Suppressed Hunger (Digipack bonus track)
16. Onmipresent Knife In Your Back (Digipak bonus track)



Destaque

Burt Bacharach & Elvis Costello - "Painted From Memory" (1998)

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