sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

Trevor Horn “Echoes – Ancient & Modern”

 Mora entre a primeira liga dos produtores desde bem cedo e, mal os Buggles tinham editado o seu segundo (e último) álbum, já Trevor Horn tinha um destino mais claramente apontado ao lado da mesa de mistura que não o habitualmente ocupado por cantores e bandas na hora de gravar discos. “The Lexicon of Love”, dos ABC (para cuja gravação convocou uma equipa de trabalho na qual estavam já Anne Dudley e J. J. Jeczalik, ou seja, o núcleo original dos The Art of Noise) foi, em 1982, no mesmo ano em que trabalhou com os Dollar e Malolm McLaren (no marcante “Duck Rock”) um feito imediatamente reconhecido por um nome que, atento às novas ferramentas electrónicas e ciente da importância do estúdio na definição de uma música cinicamente elaborada, meticulosa nos detalhes, grandiosa nas formas. Com principal epicentro nos estúdios Sarm West (gerido por si e a sua mulher), Trevor Horn seu luz verde a novas colaborações, muitas delas sob o selo da ZTT Records, por onde gravou (e moldou) discos de nomes como os Art of Noise, Propaganda, Frankie Goes To Hollywood, Anne Pigalle, Grace Jones, 808 State ou Seal, entre outros mais. Com um percurso que, como produtor, o associou também a nomes como os Pet Shop Boys, Yes, Belle & Sebastian ou Marc Almond, Trevor Horn só voltou a editar discos na primeira pessoa (depois dos Buggles ou da passagem pelos Yes) já no século XXI, primeiro num single partilhado como Lol Creme e Yiannis Kotsiras (2004), depois integrando o coletivo The Producers (2012). Em 2019, depois de uma experiência na música para televisão (para a série de anime “The Reflection”), apresentou o projeto orquestral “Trevor Horn Reimagines the Eighties” (com um volume vocal e um instrumental), pelo qual propunha novas visões para canções de nomes como os Tears For Fears, Bruce Springsteen, Duran Duran, A-ha, David Bowie ou Tina Turner, com um batalhão de estrelas entre as quais Robbie Williams, os Simple Minds, as All Saints, Tony Hadley (dos Spandau Ballet) ou o velho colaborador Seal. Quatro anos depois “Echoes: Ancient & Modern”, que assinala a sua estreia no catálogo da Deutsche Grammophon, mantém vivo o gosto por um olhar retrospectivo do projeto anterior. Mas resulta uns furos acima do exercício de nostalgia com orquestra sem particular rasgo pelo qual procurou reimaginar os anos 80.

Desta vez o baú das memórias revistadas avança até aos século XXI. “Echoes: Ancient & Modern” busca pistas para “reimaginar” na discografia de Kendrick Lamar, Nirvana, Roxy Music, Depeche Mode, Pat Benatar, Billy Idol ou os Cars, repete Joe Jackson e alarga a presença de canções às quais juntou a sua assinatura como autor (Grace Jones, Yes) ou produtor (Frankie Goes to Hollywood). O leque de vozes é surpreendente, envolvendo figuras como Tori Amos (brilhante em “Swimming Pools (Drank)” de Kendrick Lamar), Rick Astley (em forma em “Owner of a Lonely Heart” dos Yes), Iggy Pop (que mergulha nas entranhas de “Personal Jesus” dos Depeche Mode), Lady Blackbird (em “Slave to The Rhythm” de Grace Jones) ou a dupla Toyah e Roberet Fripp (a quem entrega uma versão ambiental de “Relax” dos Frankie Goes to Hollywood). Antigos parceiros como Seal (“Steppin’ Out” de Joe Jackson) e Marc Almond (“Love is a Battlefield” de Pat Benatar) dão conta do recado. Menos arrebatadoras são, contudo, as novas leituras de “Drive” (dos Cars) por Steve Hogarth (Marillion), “White Wedding” (Billy Idol) por Andrea Corr e Jack Lukeman, a este último cabendo uma versão de “Smells Like Teen Spirit” (Nirvana) que tenta encontrar uma visão nos antípodas do original mas que acaba coisa inconsequente. Felizmente o alinhamento junta logo a seguir a pérola maior do disco: uma nova abordagem a “Avalon” (Roxy Music) pelo próprio Trevor Horn… Talvez aqui esteja, nesta última versão, uma pista a ter em conta para eventuais cenas dos próximos capítulos. Apesar do star power do elenco, quem mais brilha no disco acaba por ser o próprio Trevor Horn. Tal como acontecia nos dias de “Video Killed The Radio Star”…

“Echoes: Ancient & Modern”, de Trevor Horn, está disponível em LP, CD e nas plataformas de streaming, numa edição da Deutsche Grammophon.



Robert Palmer “The Island Years”

 Os sons que começamos a escutar muitas vezes moldam não apenas um gosto mas também um eventual caminho na música. Foi o que aconteceu com Robert Palmer (1949-2003), autor de um percurso a solo particularmente marcante nos anos 70 e primeira metade dos 80, que viveu os dias de infância em Malta, escutando (com os pais) os sons da American Forces Radio, na qual descobriu a emergente os blues, o rhythm and blues, depois a emergente soul… Ao regressar ao Reino Unido, onde tinha nascido 12 anos antes, o seu mapa dos sons era claramente americano, pelo que não foi de estranhar que, ao passar de ouvinte a criador de música, esses caminhos acabassem por apontar rumos, tendo-se associado a bandas que navegavam perto dos blues e do jazz, do rock e da soul, a mais célebre das quais os Vinnegar Joe, nos quais militou entre 1971 e 74, dividindo então o lugar atrás do microfone com Elkie Brooks. Foi depois da passagem pelos Vinnegar Joe que a Island o desafiou para gravar a solo, surgindo então “Sneakin’ Sally Through the Alley” (1974) álbum gravado em New Orleans  pelo qual surgiam claras marcas das vivências até aí somadas e do gosto então já bem definido.

Este álbum abre agora a caixa de memórias que, sob o título “The Island Years” recupera os nove álbuns que Robert Palmer lançou a solo entre 1974 e 1985 pelo catálogo da mítica editora fundada por Chris Blackwell, a cada título sendo adicionadas faixas adicionais que completam o olhar panorâmico sobre este período. Ao álbum de 1974 seguiu-se, num azimute não muito diferente, “Pressure Drop” (1975) vincando a costela blue eyed soul e começando a somar ecos do reggae que, possivelmente por osmose, circulavam pelos corredores da editora, rota aprofundada (sob mais marcas rock e funk) em “Some People Can Do What They Like” (1976), com o seguinte “Double Fun” mais focado nas genéticas rock’n’roll, mantendo as cores e elegância que vinham já das experiências anteriores, talvez mais próximo de terreno ao gosto do FM americano no seguinte “Secrets” (1979).

A chegada dos oitentas revela contudo uma mudança de interesses, assimilando as emergentes electrónicas e as sugestões de um pop/rock mais desafiante sugerindo pela new wave. “Clues” (1980), que surge depois de uma participação em “Remain In Light” dos Talking Heads (retribuída pela contribuição neste disco de Chris Frantz), apresenta-se já em sintonia com novos rumos e conta até mesmo com Gary Numan nas teclas de uma versão do seu “I Dream Of Wires”. O disco nasceu na atmosfera certamente inspiradora dos Compass Point Studios em Nassau (Bahamas), tal como sucedera já com o anterior “Clues” ou o seguinte “Pride”,  os três sendo inteiramente produzidos pelo próprio Robert Palmer. “Pride” é um magnífico disco de alma pop que não perde as marcas de gosto históricas do músico, da soul ao funk, vincando os caminhos de maior ousadia que por aqueles dias caracterizava a sua música.

O passo seguinte, que representaria a última criação de Robert Palmer para a Island, traduziu sobretudo as ressonâncias da recente aventura nos Power Station, um dos dois projetos nascidos em tempo de pausa dos Duran Duran. Palmer convidou inclusivamente Andy Taylor para tocar guitarra em “Addicted To Love”, de vincado sabor rock que lhe deu o número um nos EUA (antes, com “Bad Case of Loving You – Doctor, Doctor” tinha alcançado essa mesma posição, mas no Canadá). No alinhamento de “Riptide” há ainda evidências da passagem pelos Power Station por via da presença do baterista Tony Thompson e pela produção assumida pelos Ex-Chic Bernard Edwards. Apesar do impacte de “Addicted to Love”, um dos momentos maiores deste disco (e uma das melhores canções da obra do músico) surge em “I Didn’t Mean to Turn You On”, um exercício pop funk minimalista que merecia um lugar de maior destaque no Olimpo das memórias dos oitentas.

“Riptide” encerra o capítulo revisitado nesta caixa, que assim deixa de fora os seis álbuns que Robert Palmer lançaria depois, entre 1988 e 2003, o primeiro dos quais “Heavy Nova”, claramente pensado para desenhar um novo passo no mesmo sentido do disco de 1985, com cartão de visita em “Simply Irresistible” a conseguir capitalizar ainda o momentum… Mas essa é história para outras revisitações da obra de Robert Palmer que terão de caber à Warner, Eagle e Universal (a casa da Island) que detém os respetivos títulos nos seus catálogos.

“The Island Years”, de Robert Palmer, é uma caixa de 9 CD numa edição da Island/Universal. 







Vários “The Italian Disco Collection”

 Apesar de lhe terem feito uma pira fúnebre no Comiskey Park, em Chicago, a 12 de julho de 1979, o disco não morreu. Carregada de significados, a Disco Demolition Night que, mais do que uma mera reação a um tipo de música, traduzia um conflito cultural e demográfico, e chegou a ser comparada por Nile Rodgers às queimas de livros na Alemanha nazi dos anos 30, na verdade acabou por abrir caminho a várias descendências e novas vidas do fenómeno que havia nascido na club culture norte-americana dos anos 70. E, apesar de heranças diretas no Hi-NRG que então floresceu entre São Francisco (com Patrick Cowley como principal fonte de ideias) e Nova Iorque (ali com Bobby Orlando), foi sobretudo em terreno europeu que ideias entretanto já em marcha geraram novos fenómenos de sucesso primeiro nas pistas de dança, depois nas rádios e, logo depois, nas tabelas de vendas. O tempo ensinaria que, afinal, o disco tinham pela frente mais vidas até que os gatos… 

Ao mesmo tempo que, com epicentro em França, o space disco traduzia o tempero futurista com que então se encarava a chegada dos oitentas (e vale a pena chamar aqui a esta equação o sucesso de “A Guerra das Estrelas” e “Encontros Imediatos de Terceiro Grau” que, em 1977, colocaram a ficção científica no patamar dos maiores sucessos de bilheteira no cinema), em Itália, sob ecos destes mesmos sabores (desde logo experimentados pelos La Bionda em, por exemplo, “I Wanna Be Your Lover”) e com atenções focadas no Hi-NRG norte-americano, emergiu uma nova música apontada à pista de dança, feita de canções com alma pop, temperadas a sintetizadores, musculares com baixo e percussões eletrónicos, inicialmente recorrendo ao vocoder e a temáticas sic-fi, depois evoluindo para traduzir sobretudo paisagens de festa, calor, dança, prazer. Tal como pelo Reino Unido, epicentro de uma nova cultura pop surgida na viragem dos anos 70 para os 80 (com os new romantics), as propostas de escotismo chegavam pela música. 

Conquistando primeiro atenções em Itália com discos de Koto, P Lion, Savage, Fun Fun ou Doctor’s Cat (todos eles com singles marcantes em 1983), logo depois revelando nomes como Ken Lazlo, Scotch, Silver Pozzoli, Raf, Sabrina ou Eddie Huddington, seduzindo ainda figuras vindas de outros universos musicais como, por exemplo, a cantora Ivanna Spagna (a dada altura foi uma das vozes do coletivo Fun Fun), Miko (que passou a apresentar-se como Miko Mission) ou percussionista Tulio de Piscopo (e notemos como, nos 70s também os Rolling Stones ou Rod Stewart tiveram os respetivos flirts com o disco). Todos eles usavam o inglês para cantar e não a língua italiana, habitualmente presente nos maiores sucessos discográficos no país. O fenómeno rapidamente passou as fronteiras, com nomes como Baltimora, Gazebo ou Ryan Paris a chegar inclusivamente a capitalizar episódios de sucesso no Reino Unido (então pouco aberto a casos da pop “continental”), sendo que por muitos outros territórios europeus houve muito mais momentos de êxito tanto nos discos como nas noites dançantes. O fenómeno alcançou tal dimensão que gerou até versões internacionais, como a dos belgas Kazino que gravaram a sua leitura para “Around My Dream” de Silver Pozzoli ou a norte-americana Laura Braningan que recriou “Self Control” de Raf, dando-lhe dimensão de êxito planetário. 

Foi numa série de compilações da editora alemã ZYX Music, lançadas ainda em finais dos anos 70, que nasceu a designação italo disco que se foi associando depois a esta música que, em meados dos anos 80, estava a somar êxitos Europa fora, gerando depois descendências locais que acabaria conhecida como euro disco, com surtos maiores de edição na Alemanha, França, Espanha ou Grécia, o que não impediu a vaga de atravessar o atlântico e contagiar, por exemplo, os canadianos Lime. Em Itália, o fenómeno gerou depois os habituais sucedâneos menores… Até que, com os noventas na linha do horizonte, e já sob as marcas de uma nova cultura chegada do outro lado do oceano (a house de Chicago em particular), entra em cena o italo house, com os Black Box (e o seu “Ride on Time” como cartão de visita internacional). E então, discretamente, o italo disco sai de cena.

Esta é a história agora recuperada em “The Italo Disco Collection”, caixa de 4 LP (com um tote bag como extra, sei lá para quê, mas enfim) que recupera os nomes centrais e os êxitos mais significativos do fenómeno. Pena, perante tão atenta curadoria, a ausência de um booklet que nos desse o contexto social e cultural que teve esta música como banda sonora.

“The Italo Disco Collection”, com faixas de vários artistas, é uma caixa de 4LP disponível numa edição da ZYX Music. 







Future Islands “People Who Aren’t Here Anymore”

 Apesar de serem hoje reconhecidos como uma banda de Baltimore (no estado norte-americano do Maryland), berço também de Philip Glass ou dos Animal Collective, os Future Islands têm a sua pré-história na costeira Morehead City (Carolina do Norte), onde os amigos Sam Herring e Gerrit Welmers viviam a uma rua de distância, com a música então mais sujeita ao verbo escutar do que à vontade de criar. William Cushion, nascido não muito longe dali, tinha já começado a tocar guitarra e em bandas ainda nos tempos de escola, frequentava um curso de fotografia quando ali conheceu Sam Herring. O trio entendeu-se e o desafio para criar uma primeira banda surgiu pouco depois mas, na hora de escolher quem tocava o quê, Gerrit escolheu as teclas, Sam assumiu o lugar atrás do microfone e William, surpreendentemente, optou pelo baixo. E desta conjugação nasceu um rumo distinto, herdeiro tanto dos legados de uns Kraftwerk e OMD como da escola Peter Hook (e descendências). O projeto, então sob a designação Art Lord & the Self Portraits e com toda uma carga literária, filosófica e cénica a marcar as canções e atuações, foi ganhando corpo e somou vivências. Até ao dia em que resolveram libertar-se de primeiros concertos, arranjar novo nome e, sem abdicar da música e das referências de base, procurar outro rumo. Já como Future Islands estreiam-se em palco em 2006, editam um álbum de estreia em 2007, cativam atenções da Thrill Jockey pela qual lançam os dois discos seguintes e, em 2014 dão por si no catálogo da 4AD pela qual apresentam “Singles”, álbum que os leva a um patamar de reconhecimento alargado, estatuto que cimentam depois com “The Far Field” (2017) e “As Long As You Are” (2020). 

Um hiato de quatro anos, na verdade preenchido pela gradual apresentação de seis singles que agora vemos reunidos no novo álbum, preparou o caminho que agora nos traz a “People Who Aren’t There Anymore”, sétimo álbum e talvez o mais sólido do percurso com quase 20 anos dos Future Islands. Tematicamente marcado por ressonâncias do fim de um relacionamento (o de Samuel Harring, uma das consequências pessoais dos dias vividos em pandemia) e ainda a perda de um amigo. É por isso perante pessoas que já ali não estão que nasceram as ideias transformadas em canções que reafirmam os Future Islands como uma das forças pop mais recomendáveis da atual cena indie norte-americana. Synth pop para sabores gourmet a juntar a um menu de referências do nosso século onde podemos juntar nomes com o os extintos Wild Beasts, o projeto de Ernest Weatherly Greene Jr. (ou seja, Washed Out) ou bandas como os Hot Chip ou Cut Copy, embora estas com reforço nas vitaminas para pista de dança. As canções são bem estruturadas, a voz conquistou definitivamente personalidade. E, a bem do alinhamento, há frestas de luz entre as linhas de melancolia que os temas sugerem… Escute-se “King of Sweeden”, que ainda por cima abre o álbum, para sentir que, nem perante a dor, a pop desiste da cor. 

“People Who Aren’t Here Anymore”, dos Future Islands, está disponível em LP, CD e nas plataformas digitais, numa edição da 4AD.





ROCK ART


 

BANDAS RARAS DE UM SÓ DISCO - Odin (1972)


 

Odin contava em sua formação com um tecladista alemão, um guitarrista nascido na Holanda e no baixo e bateria havia dois ingleses que residiam na Alemanha. Começaram a ensaiar e a percorrer os clubes na região Bavária com apresentações frenéticas e conseguiram certa notoriedade como uma das boas promessas dentro do cenário musical alemão. Este prestigio chamou atenção do selo Vertigo, que tinha como pratica incentivar as revelações que apresentassem certo potencial com um contrato para a gravação de um álbum.

As gravações do disco ocorreram em um estúdio localizado na cidade de Hamburgo, durante o mês de setembro de 1972. Os próprios músicos se encarregaram da produção com o auxílio do engenheiro de som Horst Grosse. O lançamento do álbum ocorreu no início do ano seguinte, este continha sete faixas, sendo três de mais de oito minutos, sendo uma delas um cover para Gemini, do grupo britânico Quartemass, que é quase idêntica ao original, diferenciando - se somente pela utilização da guitarra que pouco altera a estrutura original da canção. As outras faixas mais longas são os destaques do disco, curiosamente é a que inicia o disco, ou seja, primeira do lado um, Life Is Only, e a última do lado dois, Clown. As duas são comandadas pelos acordes de órgão criados pelos tecladista Jeff Beer, que segue a escola de Jon Lord e Vincente Crane, porem sendo um pouco mais suave. Acompanhando as linhas de teclado temos as intervenções precisas do guitarrista Rob Terstall, o que cria um clima semelhante a algumas obras dos ELP e do Yes no início dos anos setenta.

As outras quatro faixas são mais curtas e dividem - se entre temas instrumentais, que são Eucalyptus, que tem tranquilos acordes de guitarra e uma hipnótica percussão, e Tribute To Frank, que tem tinturas jazzísticas e remete a temas criados por Frank Zappa e Gentle Giant. Turnpike Lane também podemos dizer que é instrumental, já que não tem letra, somente brincadeiras vocais em cima da melodia que tem uma vibrante participação do baixo e bateria, talvez a faixa com mais potencial comercial do disco. E por último temos uma agradável balada folk, Be The Man You Are.

O trabalho teve comentários satisfatórios em resenhas de algumas revistas e o grupo tinha agendado uma série de apresentações, porem por razões de caráter econômico e legal não foram realizadas na totalidade. Este percalço impediu que o disco atingisse um público mais amplo. Com as esperanças frustradas os músicos dissolveram a banda e seguiram rumos distintos. 

Integrantes.

Jeff Beer (Teclados, Percussão, Vibes, Vocais)
Ray Brown (Baixo, Vocais)
Stuart Fordham (Bateria, Percussão)
Rob Terstall (Guitarra e Vocal)
 









Fantasia - 2022 - Aikamatkaajan Unikuva

 



Pilvien Takaa 4:15
Unikuva/Huutokauppa    5:50
Suihkuliidoilla    3:40
Abra  4:16
Taj Mahal 8:08
Tulen Pisara 6:00
 

Destaque

Barão Vermelho – Barão Ao Vivo (1989)

  Primeiro album ao vivo do Barão gravado nos dias 1, 2 e 3 de Junho de 1989 em São Paulo na casa de show Dama Xoc . Faixas do    álbum :...