História do Festival
Criado em 1965 pelo médico António Augusti Barge, o Festival de Vilar de Mouros foi inicialmente um evento de divulgação da música popular do Alto Minho e Galiza, com o objectivo de transformar Vilar de Mouros num destino turístico.
Em 1968, o festival reuniu a Banda da Guarda Nacional Republicana, com fado e cantores de intervenção: Zeca Afonso, Carlos Parede, Luis Goes, Adriano Correia de Oliveira, Quinteto Académico+2, Shegundo Galarza e alguns grupos de folclore.
Mas foi em 1971 que se produziu em Portugal a 1ª grande edição do Festival Vilar de Mouros. O clima de paz, amor e liberdade fez com o que o Vilar de Mouros de 71 fosse considerado como o Woodstock português.
Nos fins-de-semana entre os dias 31 de Julho a 15 de Agosto de 71 cerca de 20 mil pessoas, oriundas de vários pontos da Europa, assistiram às actuações de Elton John e Manfred Mann, os nacionais Quarteto 1111, Pentágono, Sindikato, Chinchilas, Contacto, Objectivo, Bridge, Beartnicks, Psico, Mini-Pop, Pop Five Music Incorporated, Amália Rodrigues, Duo Ouro Negro, Celos, Banda da Guarda Nacional Republicana, Coral Polifónico de Viana do Castelo e o Grupo de Bailado Verde Gaio, abarcando assim o tradicional, o fado, o rock e o pop.
Em 1968, o festival reuniu a Banda da Guarda Nacional Republicana, com fado e cantores de intervenção: Zeca Afonso, Carlos Parede, Luis Goes, Adriano Correia de Oliveira, Quinteto Académico+2, Shegundo Galarza e alguns grupos de folclore.
Mas foi em 1971 que se produziu em Portugal a 1ª grande edição do Festival Vilar de Mouros. O clima de paz, amor e liberdade fez com o que o Vilar de Mouros de 71 fosse considerado como o Woodstock português.
Nos fins-de-semana entre os dias 31 de Julho a 15 de Agosto de 71 cerca de 20 mil pessoas, oriundas de vários pontos da Europa, assistiram às actuações de Elton John e Manfred Mann, os nacionais Quarteto 1111, Pentágono, Sindikato, Chinchilas, Contacto, Objectivo, Bridge, Beartnicks, Psico, Mini-Pop, Pop Five Music Incorporated, Amália Rodrigues, Duo Ouro Negro, Celos, Banda da Guarda Nacional Republicana, Coral Polifónico de Viana do Castelo e o Grupo de Bailado Verde Gaio, abarcando assim o tradicional, o fado, o rock e o pop.
O desastre financeiro (mais de cinco mil euros de prejuízo) deste mega-festival fez com que a família Barge não pensasse sequer numa reedição, mas os ventos do 25 de Abril levaram um grupo de revolucionários a anunciar para 1975 um novo Festival de Vilar de Mouros, que não chegou a realizar-se.
Constantes alterações do cartaz e divergências entre organizadores, programadores e produtores levaram um jornal da época a classificar esta edição como "o festival das broncas", mas para a história o Vilar de Mouros'1982 ficou como um dos mais importantes festivais alguma vez feitos em Portugal: entre 31 de Julho e 8 de Agosto, actuaram nomes como os U2, Echo & The Bunnymen, Stranglers, Gist, Durutti Column, A Certain Ratio, Rip, Rig + Panic, Renaissance, Tom Robinson, Johnny Copeland, Sun Ra Arkestra, Carlos do Carmo, Vitorino, Rão Kyao, GNR, Jáfumega e Roxigénio.
Terminada esta edição, a Câmara de Caminha abandonou o projecto de festival bienal, devido aos elevados prejuízos, que nunca chegaram a ser apurados na totalidade. Inconformada, a Junta de Freguesia realiza em 1985 o primeiro (e único) Encontro de Música Popular de Vilar de Mouros, com os Trovante, Emílio Cao e Raízes, que redunda em novo fracasso financeiro.
O festival só regressou em 1996, numa edição comemorativa dos 25 anos, organizada pela promotora Música no Coração com o apoio de fortes patrocínios, que encheu durante três dias o Campo do Casal, com um cartaz que incluía Stone Roses, Young Gods, Madredeus e Xutos e Pontapés.
A exiguidade do recinto obrigou a nova paragem, reaparecendo o festival apenas em 1999, após a aquisição de terrenos contíguos onde passou a ser instalado o palco principal. O negócio da compra dos terrenos pela Junta de Freguesia, já então presidida por Carlos Alves (CDU), foi integrado na negociação de um protocolo de concessão, que atribuiu às promotoras Música no Coração e Portoeventos a organização de seis festivais (entre 1999 e 2004), com direito de preferência por 20 anos (até 2018).
Nestes seis anos, passaram por Vilar de Mouros grandes nomes do pop-rock, como Bob Dylan, Peter Gabriel, Neil Young, Pretenders, Alanis Morissette, Iron Maiden, Skunk Anansie, Ben Harper, Manu Chao, UB40, Joe Cocker, Joss Stone, Cure, Rammstein, Robert Plant, Sonic Youth, Lamb, Beck, Bush, Wailers, Sepultura e Guano
A partir de 2007 o festival Vilar de Mouros foi cancelado, devido a desentendimentos entre as partes envolvidas na organização.
Constantes alterações do cartaz e divergências entre organizadores, programadores e produtores levaram um jornal da época a classificar esta edição como "o festival das broncas", mas para a história o Vilar de Mouros'1982 ficou como um dos mais importantes festivais alguma vez feitos em Portugal: entre 31 de Julho e 8 de Agosto, actuaram nomes como os U2, Echo & The Bunnymen, Stranglers, Gist, Durutti Column, A Certain Ratio, Rip, Rig + Panic, Renaissance, Tom Robinson, Johnny Copeland, Sun Ra Arkestra, Carlos do Carmo, Vitorino, Rão Kyao, GNR, Jáfumega e Roxigénio.
Terminada esta edição, a Câmara de Caminha abandonou o projecto de festival bienal, devido aos elevados prejuízos, que nunca chegaram a ser apurados na totalidade. Inconformada, a Junta de Freguesia realiza em 1985 o primeiro (e único) Encontro de Música Popular de Vilar de Mouros, com os Trovante, Emílio Cao e Raízes, que redunda em novo fracasso financeiro.
O festival só regressou em 1996, numa edição comemorativa dos 25 anos, organizada pela promotora Música no Coração com o apoio de fortes patrocínios, que encheu durante três dias o Campo do Casal, com um cartaz que incluía Stone Roses, Young Gods, Madredeus e Xutos e Pontapés.
A exiguidade do recinto obrigou a nova paragem, reaparecendo o festival apenas em 1999, após a aquisição de terrenos contíguos onde passou a ser instalado o palco principal. O negócio da compra dos terrenos pela Junta de Freguesia, já então presidida por Carlos Alves (CDU), foi integrado na negociação de um protocolo de concessão, que atribuiu às promotoras Música no Coração e Portoeventos a organização de seis festivais (entre 1999 e 2004), com direito de preferência por 20 anos (até 2018).
Nestes seis anos, passaram por Vilar de Mouros grandes nomes do pop-rock, como Bob Dylan, Peter Gabriel, Neil Young, Pretenders, Alanis Morissette, Iron Maiden, Skunk Anansie, Ben Harper, Manu Chao, UB40, Joe Cocker, Joss Stone, Cure, Rammstein, Robert Plant, Sonic Youth, Lamb, Beck, Bush, Wailers, Sepultura e Guano
A partir de 2007 o festival Vilar de Mouros foi cancelado, devido a desentendimentos entre as partes envolvidas na organização.
O festival em 2014
Oito anos depois da sua última edição, o festival Vilar de Mouros volta entre os dias 30 de julho e 2 de agosto. O mais antigo festival de rock do país vai regressar em 2014 a Vilar de Mouros, freguesia que nos anos 80 acolheu bandas tão mediáticas como U2 e Stranglers.
Os primeiros nomes confirmados para o festival de Vilar de Mouros 2014 são José Cid, Xutos & Pontapés, Capitão Fausto, Trabalhadores do Comércio e Maestro Rui Massena e Convidados.
A edição deste ano vai prestar homenagem à música portuguesa mas o cartaz incluirá também nomes estrangeiros.
O festival de Vilar de Mouros, inaugurado em 1971, esteve ausente nos últimos oito anos. Em 2014 regressa pela promotora «Everything Is New», com o apoio da Câmara Municipal de Caminha e da Junta de Freguesia de Vilar de Mouros.
Este regresso do festival é organizado pela Fundação AMA Austimo e, segundo o seu presidente, Marco Reis, a totalidade do dinheiro angariado com o festival vai reverter para a construção de um edifício multidisciplinar para autistas e que acolherá pessoas que sofrem desta doença que não têm família ou cujo agregado familiar não tem as condições necessárias para cuidar apropriadamente de pessoas que têm autismo.
O festival de Vilar de Mouros realizar-se-á de 30 de julho a 2 de agosto. O primeiro dia será gratuito. Para o dia 31 os bilhetes custam 20 euros e para os seguintes 30 euros. O passe para todos os dias vale 60 euros.
Os primeiros nomes confirmados para o festival de Vilar de Mouros 2014 são José Cid, Xutos & Pontapés, Capitão Fausto, Trabalhadores do Comércio e Maestro Rui Massena e Convidados.
A edição deste ano vai prestar homenagem à música portuguesa mas o cartaz incluirá também nomes estrangeiros.
O festival de Vilar de Mouros, inaugurado em 1971, esteve ausente nos últimos oito anos. Em 2014 regressa pela promotora «Everything Is New», com o apoio da Câmara Municipal de Caminha e da Junta de Freguesia de Vilar de Mouros.
Este regresso do festival é organizado pela Fundação AMA Austimo e, segundo o seu presidente, Marco Reis, a totalidade do dinheiro angariado com o festival vai reverter para a construção de um edifício multidisciplinar para autistas e que acolherá pessoas que sofrem desta doença que não têm família ou cujo agregado familiar não tem as condições necessárias para cuidar apropriadamente de pessoas que têm autismo.
O festival de Vilar de Mouros realizar-se-á de 30 de julho a 2 de agosto. O primeiro dia será gratuito. Para o dia 31 os bilhetes custam 20 euros e para os seguintes 30 euros. O passe para todos os dias vale 60 euros.
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