Os Genesis em Portugal em 1975
SPACEO duplo concerto dos Genesis em Cascais em Março de 1975 foi um marco na história dos concertos realizados em Portugal (e foi inesquecível para os próprios Genesis, a crer nas palavras de Steve Hackett). Nos anos do regime ditatorial de Salazar e de Marcello Caetano, ninguém queria vir dar concertos a este país “orgulhosamente só” e com um regime de censura prévia. O Festival de Vilar de Mouros em 1971 (Elton John e Manfred Mann) e os concertos dos Procol Harum e dos Black Sabbath em 1973 tinham sido as únicas exceções dignas de nota. Os Genesis vieram para o primeiro grande concerto a que os portugueses puderam assistir. Estavam num pico de forma – e de fama. No ano anterior, o duplo álbum conceptual The Lamb Lies Down On Broadway tinha sido eleito pela crítica portuguesa o melhor disco do ano, e os concertos da (inovadora) digressão do disco, iniciada nos EUA, tiveram tanto êxito que no outro lado do Atlântico os Genesis tinham já o estatuto de «melhor banda do mundo» e na Europa a digressão teve de ser prolongada, face a uma procura de bilhetes sem precedentes (curiosidade: o prolongamento da digressão foi decidido em Cascais).
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Em Portugal, por seu turno, vivia-se ainda o período revolucionário (o 25 de Abril tinha sido dez meses antes), num clima de crescente tensão (três dias depois de os Genesis sairem de Portugal, aconteceu a tentativa de golpe do 11 de Março).
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Em cada um dos concertos de 6 e 7 de março de 1975, em Cascais, estiveram mais de 10 mil pessoas, incluindo muitos borlistas que o exército, chamado na segunda noite para acalmar os ânimos, acabou por deixar entrar no pavilhão. Havia pessoas empoleiradas nas redes colocadas entre as bancadas e a plateia. Os soldados acabaram por entrar no pavilhão, para impedir uma hipotética invasão do palco. O ex-guitarrista dos Genesis Steve Hackett descreveu recentemente os concertos de Cascais como os «mais explosivos» da carreira do grupo.
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Em Portugal, por seu turno, vivia-se ainda o período revolucionário (o 25 de Abril tinha sido dez meses antes), num clima de crescente tensão (três dias depois de os Genesis sairem de Portugal, aconteceu a tentativa de golpe do 11 de Março).
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Em cada um dos concertos de 6 e 7 de março de 1975, em Cascais, estiveram mais de 10 mil pessoas, incluindo muitos borlistas que o exército, chamado na segunda noite para acalmar os ânimos, acabou por deixar entrar no pavilhão. Havia pessoas empoleiradas nas redes colocadas entre as bancadas e a plateia. Os soldados acabaram por entrar no pavilhão, para impedir uma hipotética invasão do palco. O ex-guitarrista dos Genesis Steve Hackett descreveu recentemente os concertos de Cascais como os «mais explosivos» da carreira do grupo.
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O concerto de 1975 em Cascais.
Da esquerda para a direita: Steve Hackett, Mike Rutherford, Peter Gabriel, Phil Collins e Tony Banks
Da esquerda para a direita: Steve Hackett, Mike Rutherford, Peter Gabriel, Phil Collins e Tony Banks
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Os Genesis no Guincho, no dia em que Phil Collins resolveu ir a um barbeiro rapar a barba.
Da esquerda para a direita: Mike Rutherford, Tony Banks, Phil Collins, Peter Gabriel e Steve Hackett.
Da esquerda para a direita: Mike Rutherford, Tony Banks, Phil Collins, Peter Gabriel e Steve Hackett.
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Tony Banks (terceiro a contar da esquerda) e Peter Gabriel (primeiro a contar da direita, ao lado da mulher) no Palácio da Pena, em Sintra.
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A primeira passagem dos Genesis por Portugal ficaria para sempre marcada na história do grupo por outras razões: foi em Cascais que Peter Gabriel anunciou que iria abandonar os Genesis no final daquela digressão.
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Anyway é a 14.ª música do duplo álbum Lamb Lies Down on Broadway, de 1974:SPACE
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