quinta-feira, 27 de abril de 2023

Resenha Agents Of Fortune Álbum de Blue Öyster Cult 1976

 

Resenha

Agents Of Fortune

Álbum de Blue Öyster Cult

1976

CD/LP

Depois do álbum ao vivo "On Your Feet or on Your Knees", Blue Öyster Cult pode fazer um álbum com mais elegância que os três antecessores. Puderam comprar até equipamentos de gravação caseira ao invés de ir ao estúdio e fazer as demos nele. Isso foi graças as vendas do ao vivo. Com mais tempo de fazer o disco, com uma certa expectativa da indústria, banda de Nova York lançou em 1976, o seu quarto álbum, o famigerado "Agents Of Fortune" que a capa tem obviamente o símbolo da banda, o ponto com três pontos de.exclamação e o ponto de interrogação em baixo. Também foi um sucesso de crítica e de vendas, principalmente por conta do maior hit do coletivo nova iorquino "(Don't Fear) The Reaper" e uma das faixas mais conhecidas (mas que não chega aos pés do maior hit deles)  "E.T.I. (Extra Terrestrial Intelligence)"

O dico abre com "This Ain't the Summer Of Love". A música, obviamente fala do verão do amor, que ocorreu em Nova York, em 1967. A música tem uma pegada bem evidente de rock psicodélico. A bateria é bem competente no papel de provocar a emoção do ouvinte. A guitarra solo faz um solo bem rápido e frenético. Uma boa faixa. "True Confessions" tem um piano bem chamativo e charmoso ao mesmo tempo. As guitarras, tanto como base e solo são menos destacadas, devido ao tanto de instrumentos na faixa. O baixo sustenta bem os graves e a música em si. "(Don't Fear) The Reaper" começa com um riff de guitarra bem marcante. Bateria bem tocante e emocionante. Baixo bem sustentado por pelos grooves. Teclado dando aquela texturizada no fundo da faixa para que a guitarra tenha o papel de solar. O vocal é bem calmoO solo de guitarra é arrepiante e até mesmo, arrepiante. Não é a toa que é o maior sucesso do Blue Öyster Cult. A propósito, a música não fala de suicídio, mas sim de um problema de saúde, que Buck Obama, autor da faixa e que era o guitarrista da banda descobriu que tinha uma condição no coração, aí ele escreveu a faixa. "E.T.I. (Extra Terrestrial Intelligence)" é uma faixa com uma mistura de funky com hard rock. A guitarra é bem rasgada. Solo de guitarra bem rasgado e frenético. Baixo novamente dando a sustenção dos graves da faixa. Teclado simulando piano funcional, eficiente e charmoso. Bateria animada e pulsante. A faixa tem efeitos sonoros que lembram muito o que a música eletrônica vai fazer 10 anos depois do lançamento desse álbum. "The Revenge Of Vera Gemini" começa com uma mulher falando sobre vingança. Logo após esse monólogo de menos de 10 segundo, começa uma mistura de country rock e blues rock feito com qualidade absurda. Bateria pulsante. Piano e teclado precisamente técnicos em deixar o ouvinte no clima da faixa. Guitarra bem rasgada, assim como o solo novamente bem tocado e rápido. Baixo mais aparente e incrivelmente groovado. "Sinful Love" começa com um piano e guitarra quase que solando. Bateria bem cristalizada e eletrizante. Baixo que é menos aparente. Guitarra base está quase solando nessa faixa. Mas a guitarra base não sola, infelizmente. Mas o solo de guitarra é técnico, preciso e animado. Uma faixa surpreendente (na forma mais positiva da palavra). "Tattoo Vampire" começa com um riff de guitarra bem distorcido. A faixa é bem um garfo.rock da melhor qualidade. A bateria dessa faixa é bem animada e arrebatadora. Baixo arrrebatador, também. Uma faixa animada. "Morning Final" começa com um outro riff de guitarra quase solando, junto a um piano bem tocado que ajuda a entrar no clima da canção. A bateria é arrebatadora e técnica. Teclado/órgão (possivelmente Hammond) tocado de uma forma precisa e técnica. Uma faixa excelente, de primeira qualidade. "Tenderloin" tem um sintetizador parecendo muito, trilha de videogame 8 bits. Guitarra mais "calmas". Baixo bem groovado. Bateria bem tocada e arrebatadora, novamente. É o arroz com feijão bem feito do Culto da Ostra Azul. "Debbie Denise" é uma faixa mais para o apelo pop com country. Violão bem relaxante. Bateria menos brilhante. Guitarra eletrizante. Teclado e sintetizador bem aparentes, sendo protagonistas junto com um vocal mais grave e a guitarra com um solo mais longo e arrepiante ao mesmo tempo. Ah é, o baixo... Podemos dizer que o baixista sofreu um resfriado e ninguém sabia tocar baixo no estúdio, nem mesmo o produtor. "Agents of Fortune" é o maior sucesso do Blue Öyster Cult e isso não é a toa. Letras marcantes e profundas, instrumentos marcantes e bem tocados. Produção precisa. Viva o Blue Öyster Cult e seu Magnus Opus.


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