quinta-feira, 2 de novembro de 2023

George Jones [R.I.P.] - Discografia

 George Jones - Discografia

Born: September 12, 1931 -  Died: April 26, 2013
R.I.P.
Segundo muitos relatos, George Jones foi o melhor vocalista na história da música country. Inicialmente, ele era um honky tonker hardcore na tradição de Hank Williams, mas ao longo de sua carreira ele desenvolveu um estilo de balada comovente e cheio de nuances. Ao longo de sua carreira, nunca saiu do topo das paradas nacionais, mesmo tendo sofrido inúmeras dificuldades pessoais e profissionais. Apenas Eddy Arnold teve mais sucessos no Top Ten, e Jones sempre se manteve mais próximo das raízes do country hardcore.

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DISCO PERDIDO (Morly Grey)

 


MORLY GREY  -  "The Only Truth"  (us 1971)
Trabalho tremendo e único do grupo de Ohio, Morly Gray. Guitarras ácidas e algumas músicas, entre outras, em que o ritmo faz você se mover involuntariamente.
            
                   TIM ROLLER guitarra
                   MARK ROLLER baixo e voz
                   PAUL CASSIDY bateria 



 
            








 



BAND OF OUTSIDERS / CERTAIN GENERAL - FAR AWAY IN AMERICA - 1984 - US - INDIE ROCK

 




Tracklist

Studio Side

A1 - Band Of Outsiders - Skylight 4:13
A2 - Band Of Outsiders - Nervous 4:10
A3 - Certain General  - Sympathy 3:55
A4 - Certain General - Voodoo Taxi 4:07

Live Side

B1 - Certain General - Where I Hang (The Rain) 4:25
B2 - Certain General - The Shang 4:55
B3 - Band Of Outsiders - Done Away 4:03
B4 - Band Of Outsiders - Conviction 7:06


Álbum dividido com 2 faixas de estúdio e 2 faixas ao vivo para ambas as bandas. Band Of Outsiders é uma das bandas mais pessoais e marcantes dos anos 80, enquanto Sure General é simplesmente ótima, o que não acho que seja uma coisa ruim.

Roger Waters - 2023 05 25 Prague CZ This Is Not A Drill Cinema Show

 



Roger Waters - 2023 05 25 Praga CZ Este não é um programa de cinema de perfuração 

Roger Waters, a força criativa por trás dos anos dourados do Pink Floyd, apresenta sua primeira turnê de despedida, "This Is Not A Drill", ao vivo de Praga em cinemas de todo o mundo por apenas uma noite. Waters apresentará sua nova música, “The Bar”. Jonathan Wilson, Dave Kilminster, Jon Carin, Gus Seyffert, Robert Walter, Joey Waronker, Shanay Johnson, Amanda Belair e Seamus Blake se juntarão a Waters no palco.


Tracklist:

1st Set

01 Atmos

02 Comfortably Numb

03 The Happyiest Days Of Our Lives

04 Another Brick In The Wall, Part 2

05 Another Brick In The Wall, Part 3

06 The Powers That Be

07 The Bravery Of Being Out Of Range

08 Roger Waters speaks

09 The Bar

10 Have A Cigar

11 Wish You Were Here

12 Shine On You Crazy Diamond (Parts VI-IX)

13 Sheep

Time: 67:26 min.


2nd Set

01 Two Public Announcements

02 In The Flesh

03 Run Like Hell

04 Stop (Roger Waters speaks)

05 Déjà Vu

06 Is This the Life We Really Want?

07 Money

08 Us And Them

09 Any Colour You Like

10 Brain Damage

11 Eclipse

12 Roger Waters speaks again

13 Two Suns in the Sunset

14 The Bar (Reprise)

15 Roger Waters speaks once more

16 Outside The Wall

Time: 82:45 min.

Total time: 150:12 min.


MUSICA&SOM






Cotonete & Di Melo - Atemporal [2019]

 




Kilariô/ raiou o dia/ eu vi chover em minha horta/ ai, ai, meu Deus do céu,/ quanto eu sofri ao ver a natureza morta. A tristeza estava inscrita nos versos vivos de Kilariô, de Di Melo, mas a sonoridade do samba-rock era pura alegria. Hoje, aos 70 anos, o cantor e compositor pernambucano do Recife mantém relação conturbada com o maior sucesso popular de uma errática carreira comercial, que ficou interrompida entre 1975, ano de Kilariô, e 2015, quando ele lançou o autorreferente Imorrível. Desaparecido Di Melo nesse ínterim, eram constantes os boatos de que ele teria morrido. Os discos que lançou nesse período passaram completamente despercebidos.

Eram exagerados os boatos. Di Melo ficou na retranca até que, em 2009, ouvidos estrangeiros começaram a prestar atenção nas faixas do antigo LP Di Melo (1975), em que figuravam músicos acompanhantes virtuosos como Hermeto Pascoal, Heraldo do Monte e Geraldo Vespar. O grupo de rap Black Eyed Peas sampleou Di Melo em um de seus discos. Imorrível proporcionou a renascença (quase) comercial, agora aprofundada pelo recém-lançado álbum duplo inédito Atemporal, dividido com a big band francesa Cotonete. Mais uma vez se repete a enfadonha história do artista brasileiro que só renasce das cinzas depois de percebido por ouvidos gringos. Com exemplares de Di Melo vendidos na Europa a 700 euros, veio o documentário em média-metragem Di Melo – O Imorrível, dirigido em 2011 por Alan Oliveira e Rubens Pássaro.

Di Melo explicita a relutância que exibe sempre que lhe pedem para executar Kilariô: “Ela me remete a algumas coisas que foram tristes na minha vida. Quando foi gravada, era para ser uma coisa bonita, mas fui muito sacaneado naquela época. Me surrupiaram de todas as formas, me sacanearam sob todas as normas. Eu nunca falei isso para ninguém, mas sempre que me vem à mente Kilariô surge a cena. No palco ela distribui energia e alegria. É uma música iluminada, abençoada, mas só quem vive é que sabe e sente, não é? Aconteceram coisas imperdoáveis, que me trouxeram até aqui”. A sombra de tristeza aparece e logo é espantada pelo homem-alegria que Di Melo aparenta ser. Clareou, raiou o dia.

O compositor guarda 12 inéditas em parceria com Geraldo Vandré

Antes da estreia em disco e da relativa fama, Di Melo (ou Boby d’Melo, como Roberto de Melo Santos assinava no princípio) foi guardador e lavador de carros no Recife. Mudou-se para São Paulo em 1968 e, já engrenando na carreira artística, viajou para trabalhar em Tóquio, no Japão, onde Kilariô foi composta. De volta a São Paulo, foi levado pela cantora de bossa negra Alaíde Costa ao mítico bar Jogral, onde passou a se apresentar como número de abertura. O sucesso veio com o LP que, além de Kilariô, trazia títulos de grande expressividade, agridoces, como A Vida em Seus Métodos Diz Calma, Conformópolis e Se o Mundo Acabasse em Mel.
DI MELO TEVE UMA CARREIRA INTERROMPIDA POR 40 ANOS, E ACABA DE LANÇAR O ÁLBUM INÉDITO ATEMPORAL. (FOTO: ACERVO PESSOAL)
A cidade acorda e sai pra trabalhar/ na mesma rotina, no mesmo lugar (…) ela então desperta, ela tenta gritar/ contra o que lhe aperta e que lhe faz calar/ mas ela, deserta, começa a chorar, canta em sotaque nordestino o tango soul Conformópolis, metáfora de um Brasil que teima em se perpetuar. Vai com calma, você vai chegarvem na contramão à inspirada A Vida nos Seus Métodos Diz Calma. Nessa época, Di Melo passou a ter sucessos gravados por nomes mais ou menos black power, como Jair Rodrigues (Paspalho) e Wando (Volta), este em fase samba-rock, pré-romântica.

“O disco da Odeon estava tocando, tudo que puseram na rua vendeu”, Di Melo relembra a primeira rodada de glória. “Fui receber o trimestre de direito autoral, vieram 11 cruzeiros. Fiquei desencantado, me senti dando murro em ponta de faca, assinando atestado de imbecil. Aí saí de cena, fui para as praias, não levei o som mais a sério, fiquei curtindo, batendo viola em praia. Mas nunca parei de cantar e compor.” No documentário, ele fala sobre esse período: “Quando você é jovem, acha que para você o mundo não vai acabar nunca. Mulher, bebida, noites, farras. Você se perde”.

Di Melo filosofa sobre o que foi e o que poderia ter sido: “Não fico chateado porque a vida foi ingrata comigo. Se eu tivesse a cabeça que tenho hoje, eu teria dado seguimento. Mas eu era muito jovem e decidi sair do lodaçal. Quando a coisa tem que ser, você persegue ela durante uma periodicidade e depois ela passa a te perseguir”.

Antes que Kilariô passasse a persegui-lo, houve, nos anos 1980, o encontro de Di Melo com o homem para sempre perseguido por Pra Não Dizer Que Não Falei das Flores (1968). Na semiclandestinidade (de ambos), conheceu o paraibano Geraldo Vandré, com quem, revela agora, compôs 12 canções, suficientes para um álbum inteiro Di Melo-Vandré. Uma delas, a latina Canta Maltina, foi apresentada no disco Imorrível, e se vale de um idioma inventado, latino-indígena-brasileiro. Outra, Linhas de Alinhar, de acento nordestino, vem à luz no novo Atemporal. “A priori imaginei que Vandré quisesse que eu desse sequência ao trabalho dele”, conta. “Ledo engano, ele queria passear. Gostou de mim porque eu estava cantando uma música muito poderosa. Ele achou que eu poderia dar essa sequência, e eu também imaginei que isso fosse rolar. A gente saiu viajando, fomos num Galaxy para a Paraíba, para o Paraguai.”
A CANTORA ALAÍDE COSTA LEVOU DI MELO AO BAR JOGRAL, E COM GERALDO VANDRÉ GRAVOU PARCERIAS. (FOTO: ACERVO PESSOAL)

Linhas de Alinhar evidencia o que já sabia quem ouviu o Di Melo de 1975: para lá de um artista suingueiro de black music, Di Melo ostenta poderosa veia brasileira, nordestina, pernambucana. Misteriosa e narrada por alguém “farto da angostura”, a canção fala de uma “explicação que não houve, não há, nem haverá”, e de um “clima que apavora nessa estrada tão escura”. Linhas de Alinhar é exemplo perfeito daquilo que Di Melo diz sobre as próprias canções: “Qualquer música minha tem nexo e tem plexo, não só sexo”. No embalo, o intérprete de Conformópolis critica o estado das coisas: “A música está resumida a peitos e bundas. É triste, é dolorido, porque você trabalha, trabalha, trabalha e não tem usufruto do teu trabalho”.

“Qualquer música minha tem nexo e tem plexo, não só sexo”

A sombra triste reaparece quando é hora de falar do Brasil atual. “Temos tudo pra ter tudo. Temos amianto, bauxita, prata, ouro, cobre, manganês, zinco. Mas não vira, não vira, e não vai virar nunca. É tudo muito difícil. Às vezes você levanta o pé pra dar um passo pra frente e sente dando dez passos pra trás.” A vida, ele admite, segue difícil e distante dos métodos da calma: “A coisa chegou num momento crucial. Eu olho pro lado e não vejo ninguém feliz, ninguém satisfeito. Todo mundo reclamando. Está difícil pagar as contas. As pessoas estão cada vez mais perdendo tudo que conseguiram na vida. É só problema, problema, problema, problema. Não vejo ninguém apontando muita solução, é desesperador. Às vezes você quer conseguir andar e está ali brecado, no freio de mão. É tudo muito estranho, errado, truncado”.

O álbum com o Cotonete (que em 2017 gravou um disco com outra brasileira, a paranaense Simone Mazzer) é o antídoto de Di Melo para as previsões mais sombrias (“liberar armas não é solução, e daqui para frente vai piorar cada vez mais”). Entre as oito canções, há uma regravação alegre-e-triste de Kilariô. Para explicar a contradição e a relação de amor e ódio com Kilariô, Di Melo se vale de uma antiga composição do paraense Billy Blanco, Canto Chorado (1968). “Nunca vi uma coisa tão certa (declama): o que dá pra rir dá pra chorar/ questão só de peso e medida/ problema de hora e lugar”, gargalha.


A1 Papos Desconexos (Part. 1)
A2 Papos Desconexos (Part. 2)
A3 A.E.I.O.U. (Album Mix)
B1 Muhler Instrumento (Part. 1)
B2 Muhler Instrumento (Part. 2)
C1 Canto Da Yara
C2 Kilario (2019 Version)
D1 Linhas De Alinhar
D2 Verso E Prosa





Minha Fama de Mau [2019]

 




As regravações de clássicos de Erasmo Carlos, Roberto Carlos e Wanderléa para a trilha sonora de "Minha Fama de Mau" não ficarão restritas ao filme que chega aos cinemas na quinta-feira (14).

Remasterizadas e com as vozes originais dos atores Chay Suede (Erasmo Carlos), Gabriel Leone (Roberto Carlos) e Malu Rodrigues (Wanderléa), as músicas chegaram ontem aos serviços de streaming.

O disco, que foi gravado antes do início das filmagens e com a presença de Erasmo Carlos, tem 17 faixas. São nove músicas na voz de Chay Suede, seis interpretadas por Gabriel Leone e três por Malu Rodrigues.

No filme, além de cantarem, os atores são acompanhados pela atual banda de Erasmo Carlos, formada pelo maestro José Lourenço (arranjos, órgão Hammond, pianos, harmônica e flauta), Rike Frainer (bateria), Billy Brandão (guitarras, violão e cítara), Pedro Dias (baixo e vocais), Luiz Lopez (violão, voz guia e vocais) e Dirceu Leite (saxes e flautas).

"Queria que as pessoas que assistirem ao filme sentissem a pressão sonora para complementar as alegrias e aventuras que estão rolando na tela. A Jovem Guarda é foda", declara Erasmo Carlos.

O filme "Minha Fama de Mau" retrata desde o início da carreira do Tremendão e sua relação com grandes nomes da música brasileira, como Tim Maia (Vinicius Alexandre).A Jovem Guarda ganha espaço especial na produção, mostrando a relação de Erasmo com Roberto Carlos e Wanderléa.


1. Minha Fama De Mau
2. Festa De Arromba
3. Parei Na Contra Mão
4. Eu Sou Terrível
5. Lobo Mau
6. É Proibido Fumar
7. Prova De Fogo
8. Sentado À Beira Do Caminho
9. Vem Quente Que Eu Estou Fervendo
10. Suzie
11. Meu Anjo Da Guarda
12. Gatinha Manhosa
13. O Calhambeque
14. Devolva-me
15. Pra Sempre
16. Amigo
17. João E Maria





quarta-feira, 1 de novembro de 2023

Hibria - Blind Ride

 



Após dois anos desde o excelente The Skull Collectors, a banda brasileira Hibria retorna à mídia com seu terceiro e mais novo álbum: Blind Ride, para avançar com o som do grupo.

Se os dois discos antecessores foram muito bons, este é ótimo, supera ambos em técnica, peso e feeling. O Hibria é considerado uma banda de power metal, mas o que se vê em Blind Ride é uma sonoridade que vai além desse estilo, uma sonoridade com ainda mais speed e heavy metal nas veias. O nível de composição está visivelmente melhor e mais maduro, mostrando uma banda no seu auge (se ainda não chegaram no auge, imagine quando chegar).

Falando especificamente de cada instrumentista, deve-se dar o merecido destaque para cada um. Benhur Lima é o estreante da vez e já mostra linhas de baixo dignas de aplausos; o dono das baquetas é Eduardo Baldo, um dos melhores bateristas do Brasil, mostrando um ritmo intenso e massacrante como na música Sight Of Blindness; os guitarristas Abel Camargo e Diego Kasper estão fantásticos, fazendo solos virtuosos e bases cada vez mais bem estruturadas; e por fim, Iuri Sanson, que sempre atacou com vocais agudíssimos, agora refreou um pouco esse costume, mas continua muito bem no seu posto, demonstrando grande capacidade.

Se você espera encontrar aqui ao menos uma baladinha, pode esquecer. Do começo ao fim, temos metal com bastante melodia sim, mas sempre com linhas instrumentais estonteantes. Blind Ride é uma pequena intro para Nonconforming Minds, um dos pontos altos, com bom refrão e uma das vezes que Iuri volta a mandar seu poderoso agudo.

Welcome To The Horror Show possui um vigoroso riff, de guitarras e imponentes batidas de bateria ao fundo, um refrão poderoso que pega fácil e solos muito bons. Como a banda resolveu caprichar no peso dos riffs dessa vez, Blinded By Faith começa se impondo bem e vai para linhas vocais bem trabalhadas.

Outros destaques ficam por conta de I Feel No Bliss, com seu refrão mais melancólico e repleto de feeling; Sight Of Blindness com guitarras bem heavy e um riff quase beirando o thrash; e Tough Is The Way com mais outro refrão super trabalhado, o que é um fator positivo.

Ponto para o Hibria com este grande álbum, trazendo uma banda no caminho certo e que cada vez mais empolga seus fiéis seguidores. Ponto também para o Brasil que mostra que está bem servido quando se diz respeito à metal.

Nota: 9,0



Tracklist:

Blind Ride
Nonconforming Minds
Welcome To The Horror Show
Shoot Me Down
Blinded By Faith
The Shelter's On Fire
Beyond Regrets Of The Past
I Feel No Bliss
Sight Of Blindness
Tough Is The Way
Rotten Souls





Destaque

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