sábado, 1 de junho de 2024

The Art of Noise “Into Battle With The Art of Noise” (1983)

 Caso invulgar de sucesso para um projeto claramente nascido nas franjas mais exploratórias da música pop, os The Art of Noise aliaram um interesse maior pelas electrónicas, um saber na arte do arranho e uma visão desafiante nas lógicas da comunicação para criar uma obra ímpar mas quem, de certa maneira, acabou por definir um paradigma de referência para a editora ZTT Records, que Trevor Horn fundou juntamente com a empresária Jill Sinclair (com quem o músico estava casado) e o jornalista Paul Morley. De resto, o EP “Into Battle With The Art of Noise”, editado em finais de setembro de 1986, não só representou a estreia dos The Art of Noise como assinalou o arranque do catálogo da ZTT Records.

A génese dos The Art of Noise fez-se entre a equipa de produção que Trevor Horn tinha reunido na aurora da década, e com a qual trabalhara em discos dos ABC, Yes, Malcolm McLaren e, mais recentemente, os Frankie Goes To Hollywood, cujo “Relax” chegaria em outubro, poucas semanas depois de “Into Battle With The Art of Noise”. Foi durante uma sessão de trabalho nas gravações do álbum “90125” que, trabalhando com um sampler Fairlight CMI, de um jogo de sons feitos entre samples e sequenciadores, surgiu o mote que os levou a “Owner of a Lonely Heart”, que se transformaria num caso de sucesso para os Yes. Da vontade em continuar a explorar as potencialidades que tinham pela frente Trevor Horn desafiou então o programador J. J. Jeczalik, o engenheiro de som Gary Langan e a arranjadora Anne Dudley a trabalhar novas ideias em conjunto, chamando a bordo o jornalista musical Paul Morley para definir conceitos e uma linguagem de comunicação. Foi ele quem, inspirado pelas ideias de Luigi Russolo, trouxe o nome ao grupo e, continuando a escutar os futuristas dos anos 20 do século passado, encontrou também o caminho que o levaria à designação da editora. ZTT, tendo aí como fonte de inspiração o poema “Zang Tumb Tumb” de Filippo Tommaso Marinetti.

“Into Battle With The Art of Noise” é um cartão de apresentação das ideias que, meses depois, ganhariam forma no magnífico álbum de estreia “Who’s Afraid of The Art Of Noise”, apresentando já primeiras versões de temas clássicos como “Beat Box” ou o minimalista “Moments In Love”. Contudo é nos pequenos detalhes para além destas duas peças com alma pop (embora bem distintas das linhas então em voga neste departamento) que evidenciam a largura de espectro das ideias que se propunham a trabalhar, numa sucessão de composições com formas mais desafiantes pelas quais passam simples retirados de discos de Malcolm McLaren, Frank Sinatra, as Andrews Sisters ou até mesmo uma gravação da “Paixão Segundo São Mateus” de Johann Sebastian Bach. A própria capa lançava também pistas sobre a dimensão exploratória de uma obra pop diferente, citando o design que servira “Time Further Out” do Dave Bruebeck Quartet, trocando o Miró que ali víamos por um detalhe de um painel de Jan van Eyck.



Rolling Stones “Waiting on a Friend” (1981)

Viajemos até Dartford, a 25 Km do centro de Londres. O calendário apontava o dia 17 de outubro de 1961. Michael (Philip Jagger) e Keith (Richards), eram vizinhos, tinham frequentado a mesma escola e até se conheciam de vista. Mas nunca tinham falado… O que mudou tudo? A capa de um disco! Keith levava debaixo do braço um LP de Chuck Berry, ícone do rock’n’roll do qual achava que seria o único admirador no raio de alguns quilómetros… Mas foi ao ver a capa do álbum que a atenção de Michael (Mick, para os amigos) despertou. Conversaram. E o resto é o que se sabe…

Vinte anos depois deste encontro o álbum “Tatoo You”, dos Rolling Stones, incluía uma canção sobre amizade. Não era especificamente uma canção sobre a amizade entre Jagger e Richards (então já globalmente conhecidos como Glimmer Twins e protagonistas de uma das mais célebres duplas de composição da história do rock’n’roll). “Waiting on a Friend” era uma canção sobre a noção de amizade (a que liga os músicos numa banda) e tinha uma história de já alguns anos, com primeiras ideias lançadas em sessões de estúdio em finais de 1972 e inícios de 1973 (quando trabalhavam em “Goats Head Soup”), inicialmente sem uma letra associada à melodia que então havia nascido. Em 1981 a letra deu forma final à canção, em sessões que juntaram aos Rolling Stones o pianista Nicky Hopkins (então colaborador regular da banda), o percussionista Michael Carabello (que tocara em tempos com Santana) e o saxofonista Sonny Rollins, fazendo depois desta uma canção de referência na história das colaborações entre músicos de jazz e bandas pop/rock.

“Waiting On a Friend” foi escolhida como sucessora de “Start Me Up” como segundo single extraído de “Tatoo You”, chegando ao formato de 45 rotações em novembro de 1981. Para acompanhar o lançamento do single o realizador Michael Lindsay Hogg dirigiu um teledisco que colocou Mick Jagger à porta de um edifício de habitação no Greenwich Village (Manhattan, Nova Iorque), curiosamente o mesmo que vemos na capa de “Physical Grafitti” dos Led Zeppelin. O teledisco segue literalmente as sugestões da letra da canção, revelando então o encontro entre Mick e o amigo Keith. 


 

Wham! “Last Christmas” (1984)

 Tudo começou numa tarde, na casa dos pais de George Michael, em 1984, num tempo em que os Wham! não eram mais nem um segredo nem uma promessa, mas sim uma das forças maiores da mais jovem geração pop britânica de então. Estavam a ver um jogo de futebol na televisão quando George tem uma ideia, larga tudo e todos, sobe ao seu velho quarto de infância e ensaia meia dúzia de ideias num teclado antes de chamar Andrew, para lhe mostrar o refrão de uma nova canção. Algum tempo depois, já nos Avidson Studios (e depois de gravado o álbum “Make It Big”), juntando sinos, chocalhos de renas e outras sugestões “natalícias” à melodia que então tinha nascido naquele súbito momento de inspiração, ficou claro que estava ali um potencial êxito de Natal. Para amplificar o “mood” do momento conta-se que George Michael terá recheado as paredes do estúdio com decorações de Natal, passando depois à etapa de gravações já numa atmosfera adequada ao espírito da canção numa série de sessões que o tiveram como único elemento em cena, já que a ele coube não apenas, a composição e interpretação vocal, como foi o próprio a gravar todos os instrumentos e a assinar a produção. Com ele estavam apenas, nessas sessões, o engenheiro de som e os seus dois assistentes. 

Agendaram uma data de edição para a quadra natalícia, preparando, para acompanhar o lançamento, a rodagem de um teledisco que, de certa forma, seria um par em espelho para o tom festivo de “Club Tropicana”, embora com frio e neve em geografia suíça no lugar da praia sol e mar de Ibiza. Rumam então a um resort de ski em Saas-Fee (Suíça), acompanhados pelas coristas Pepsi e Shirley e ainda mais figurantes (entre os quais a modelo  Kathy Hill) e a equipa de rodagem, contando Andrew Ridgley no seu livro “Wham! George and Me” que os dias ali passados foram algo problemáticos, com algum álcool a mais a gerar momentos complicados que, contudo, a montagem final das imagens nada sugere. Realizado por Andrew Morahan (frequente colaborador dos Wham!), o teledisco, que se tornou num dois mais populares daquele tempo, mostra uma expressão do jogo de contrastes entre a felicidade e luz sugeridas sobretudo pela estrutura rítmica, e a melancolia que a melodia e a letra vão sugerindo.

Editado a 3 de dezembro de 1984, “Last Christmas” (que apresentava uma remix de “Everything She Wants” na outra face, na verdade sugerindo um double A side), tinha tudo para ser o número um de Natal desse ano no Reino Unido (e não só). Mas, apesar do relativo vazio de canções de Natal com dimensão de sucesso maior nos anos mais recentes, calhou a Dezembro de 1984 ser palco de duas outras canções que levaram os respetivos singles a bom porto: “The Power of Love” dos Frankie Goes To Hollywood (cujo teledisco a levou a ser desde então entendida como uma canção de Natal) e “Do They Know It’s Christmas?”, single de solidariedade para financiar ações de luta contra a fome na Etiópia e no qual o próprio George Michael participava… “Last Christmas” passou então cinco semanas no número dois. Mas desde então a canção regressou mais de 15 vezes ao Top 40, em alguns casos através de lançamentos com novas capas e alinhamentos, como foi o caso de “Last Christmas 85” (apresentando no lado B uma gravação ao vivo de “Blue” captada na então recente digressão na China) ou “Last Christmas 88”.

O número um que escapou a “Last Christmas” em 1984 seria finalmente atingido em 2020 e depois novamente alcançado em 2022 e 2023, este ano com nova reedição tanto em vinil como em CD Single. Em 39 anos de história as vendas ultrapassaram já os 40 milhões de unidades. Ao longo dos anos surgiram versões de Last Christmas por nomes tão diferentes como Ariana Grande, Carly Rae Jepsen, Taylor Swift, Erlend Oye, os Backstreet Boys ou David Fonseca. 




Brenda Lee “Rocking Around The Christmas Tree” (1958)

 Foram 65 anos de lenta e gradual subida na tabela norte-americana até que, aos 78 anos de idade (agora já com 79), a cantora que tinha 13 quando gravou uma canção de Natal com travo rockabilly, viu finalmente o seu “Rocking Around The Christmas Tree” a chegar ao número um. A canção leva-nos em primeiro lugar aos dias de juventude de Brenda Mae Tarpley (n. 1949), que tinha oito anos quando viu o seu pai a morrer num acidente de trabalho e, em pouco tempo, deu por si a ser a principal fonte de rendimentos de uma família de muito poucos recursos. Brenda tinha cinco anos quando venceu um concurso de canto. E nos tempos que se seguiram deu por si a cantar regularmente em programas de rádio e televisão em estações locais ora na Georgia onde nasceu ora no Kentucky onde, ocasionalmente, a família residiu. Em 1956 assinou um acordo editorial, lançando primeiros singles com os quais, sobretudo “One Step at a Time” e “Dynamite” (ambos de 1957), conquistando lugares discretos no Top 100 norte-americano. Brenda Lee – como então já assinava os seus discos – tinha já editado em 1956 “I’m Gonna Lasso Santa Claus”, um primeiro single de Natal quando, dois anos depois, deu por si num estúdio em Nashville com uma nova canção talhada para a quadra festiva, esta em evidente clima rockabilly (e vale a pena lembrar que Elvis Presley tinha editado um primeiro álbum de Natal ema 1957). Assim nasceu “Rockingh Around The Christmas Tree”, canção de Johnny Marks, que, com “Papa Noel” no lado B, gerou um single que chegou aos escaparates das lojas americanas a 24 de novembro de 1958.

Mas, apesar de hoje a conhecermos como um clássico, a canção não gerou de todo vendas significativas nem em 1958 nem no ano seguinte, só em 1960 cativando atenções suficientes para a levar ao 14º lugar na tabela oficial norte-americana, conquistando então um estatuto que lhe permitiu ultrapassar as fronteiras e conhecer uma importante edição no Reino Unido em 1962, o que lhe deu depois balanço suficiente para chegar a outros mercados europeus e, com o tempo, conhecer novas versões assinadas por nomes como Kim Wilde (com Mel Smith), os Alabama, LeAnn Rimes ou, mais adiante, Kasey Musgraves e Camila Cabello ou também Justin Bieber. 

A canção foi conhecendo várias reedições em anos seguintes, vivendo um novo surto de interesse quando, em 1990, foi usada na cena do filme “Sozinho em Casa” em que vemos o pequeno protagonista a criar a simulação do que parece ser uma festa na sua casa quase vazia. Mesmo assim o melhor resultado até então nos EUA era o 14º posto alcançado em 1960… Em 2014, já com a contagem dos valores do streaming, “Rocking Around The Christmas Tree” voltou a figurar no Top 50, regressando desde então a cada ano. Em 2019 alcançou o segundo lugar, posição repetida em 2020, 2021 e 2022. Em 2023 Brenda Lee aceitou gravar um teledisco para a canção. E do impacte das imagens – que usam o playback da versão original, de 1958 – nasceu o impulso suficiente para, 65 anos depois, “Rocking Around The Christmas Tree” ter chegado ao número um nos Estados Unidos. O intervalo tornou-se um recorde: o da mais longo período entre o lançamento de uma canção e a sua chegada ao topo da tabela. Ao mesmo tempo este momento deu a Brenda Lee outro recorde: o do mais extenso intervalo entre dois números um: 63 anos, um mês e três semanas (o anterior era “I Want To Be Wanted”, editado em 1960, um pouco antes do primeiro episódio de sucesso com “Rocking Around The Christmas Tree”).




Stevie Wonder “Happy Birthday” (1981)

 Foi em 1979 que um congressista democrata e um senador republicano entregaram uma proposta para a criação de um feriado no dia do nascimento de Martin Luther King Jr, figura determinante na história da luta pelos direitos civis nos EUA, grande orador e mobilizador de atenções, defensor de uma estratégia de ação pacífica, assassinado em Memphis, no Tennessee, em 1968. Por cinco votos a lei não passou na primeira votação, surgindo então várias vozes a contestar a proposta, algumas alegando o impacte económico da criação de mais um feriado. 

Foi então montada uma companha de recolha de assinaturas em defesa desta proposta. E uma das principais forças da comunicação em favor desta campanha foi uma canção então criada Stevie Wonder e que rapidamente se tornou num dos seus maiores casos de sucesso. Seis milhões de assinaturas foram recolhidas e, a 26 de junho de 1981, “Happy Birthday” (incluída no álbum de 1980 “Hotter Than July”) conheceu edição em single, contando a versão mais longa no doze polegadas alguns excertos de discursos de Martin Luther King Jr.

Dois anos depois da edição em single, e finda uma nova ronda de votações no Congresso e Senado dos EUA que desta vez apresentou resultados claramente favoráveis à instituição do feriado. Desde então, e sem esquecer o motivo da sua criação, “Happy Birthday” é tocada em festas de aniversário por todo o mundo. Mas esta foi a sua história: a história de uma campanha pela memória de Martin Luther King. 




Simone de Oliveira “Olhos nos Olhos” (1964)

 A 2 de fevereiro de 1964 os estúdios do Lumiar, em Lisboa acolhiam a primeira edição do Grande Prémio TV da Canção Portuguesa, designação que então tomou (nesse e anos seguintes) o concurso que hoje conhecemos como Festival da Canção. Uma orquestra, dirigida por Tavares Belo, ocupava parte significativa do estúdio que albergava ainda espaço para dois grandes telefones (daqueles de parede, os velhos PBX) e um espaço cénico onde ora estavam os apresentadores (Henrique Mendes e Maria Helena Fialho Gouveia) e os concorrentes. E entre estes, apesar da presença do cantor lírico Guilherme Kjölner, eram sobretudo vozes nascidas no Centro de Preparação de Artistas da Emissora Nacional. Ou seja, o Festival da Canção nasceu com vozes vindas da rádio.

Se a vitória sorriu à “Oração” de António Calvário, entre o leque de nomes a concurso encontrávamos ainda figuras já com relevância no panorama da edição discográfica como Artur Garcia, Gina Maria, Madalena Iglésias e Simone de Oliveira. Cada qual apresentava duas canções no desfile das 12 concorrentes. E a Simone de Oliveira coube interpretar “Olhos nos Olhos” e “Amar é Ressurgir”, esta segunda tendo terminado a noite em oitavo lugar, com apenas dois pontos, acabando por não conhecer depois edição discográfica.

Por seu lado “Olhos Nos Olhos”, classificada em terceiro lugar (cabendo a Guilherme Kjölner o segundo com “Lindo Par”), seria pouco depois uma das quatro canções que Simone de Oliveira gravaria num EP que representaria a sua estreia na Valentim de Carvalho, segunda etapa num percurso discográfico iniciado em 1958 na Alvorada. 

Com música de Carlos Canelhas e letra de António Antão, gravada em disco com a companhia de uma orquestra dirigida por Jorge Costa Pinto, “Olhos Nos Olhos” iniciava um percurso de Simone de Oliveira no Festival da Canção que lhe daria vitórias marcantes em 1965 (“Sol de Inverno”) e 1969 (“Desfolhada”), e outros momentos de grande destaque, um deles em 1973 com “Apenas o Meu Povo”, a canção com que assinalou o seu regresso após um hiato causado por um prolema nas cordas vocais que a obrigou a um silêncio forçado. A sua mais recente participação no concurso data de 2015. Em 2018 o Festival da Canção prestou-lhe uma homenagem durante a final, realizada em Guimarães. 

Além de “Olhos Nos Olhos”, o EP de estreia de Simone de Oliveira na Valentim de Carvalho – através da etiqueta Decca – incluía ainda duas canções de Jerónimo Bragança e Nóbrega e Sousa – “Maria Solidão” e “Deixa Lá” – e ainda uma leitura nova do “Fado da Severa”.




Green Windows “No Dia Em Que O Rei Fez Anos” (1974)

 Os Green Windows formaram-se em 1972 como uma descendência direta dos músicos que então constituíam o Quarteto 1111, juntando ao line-up as respetivas companheiras. Depois de uma estreia em disco, em 1973, com o single “20 Anos”, que obteve vendas superiores a 100 mil exemplares, e tendo passado por uma alteração na formação (saem Miguel Artur da Silveira e Tozé Brito, entrando Vítor Mamede e Mike Sargeant, que assim se juntam a José Cid, António Moniz Pereira, Maria Armanda e Rita Ribeiro), os Green Windows chegam a 1974 com uma entrada dupla no Festival da Canção, sendo importante notar que, a solo, o próprio José Cid também se apresentou a concurso, em concreto com “A Rosa Que Te Dei”.

Com música e letra de José Cid, “Imagens” deu o terceiro lugar aos Green Windows, conhecendo a canção uma edição em sinale, com “Doce E Fácil Reino Do Blá, Blá, Blá” no respetivo lado B. Coube contudo à outra participação dos Green Windows o momento que inscreveu definitivamente o grupo nas memórias mais marcantes da história do Festival da Canção. “No Dia em Que o Rei Fez Anos”, que terminou a noite em segundo lugar,  é uma canção que transporta leituras políticas nas entrelinhas e traduz ecos de uma visão pop com cenografia que sugere ecos de outros tempos, retomando-se alguns terrenos antes já explorados pelo Quarteto 1111, somando aqui ainda a visão do arranjo assinado pelo maestro Jorge Machado. 

A edição em single, que teve expressão distinta nos lançamentos para Angola e Moçambique (que são hoje peças de coleção), incluiu no lado B “Bola de Cristal”, canção de José Cid e Tozé Brito.




Destaque

Autoramas

  Banda formada no Rio de Janeiro, em 1997, por Gabriel Thomaz na guitarra, Nervoso na bateria e Simone no baixo, com a ideia de fazer ...