Lindu Mona não poupou tempo e estreia o ano com o lançamento do seu novo trabalho – “Kalunga”. Composto por 6 temas, o álbum será lançado no dia 31 de Janeiro de 2023 nas plataformas digitais e todos os que o seguem terão uma surpresa.
A apresentação de “Kalunga” terá presença no universo digital assim como no físico em formato Vinil.
Em Maio de 2021, Lindu Mona juntamente com a Mainha Irene e o Dj e Engenheiro de Som Pedro Cardoso iniciaram esta viagem ancestral e espiritual da música angolana. Com fortes inspirações do albúm outrora trabalhado por Lindu Mona – Bantu – a sonoridade de “Kalunga” remete-nos para uma experiência cultural afro brasileira, que arrebata pelo trabalho da percussão e pelas harmonias que a acompanham. Neste sentido, “Kalunga” é uma viagem discográfica a Angola marcada pelos batimentos da percussão de Tiago Tocha, das guitarras do Dasoul e Rui Pais, dos baixos ritmados do Diogo Antunes e Jorge Silva e do canto de Tristany, Trista e Ritta Tristany que casa com as melodias do Dj Pedro Cardoso. Ao piano contamos com o João Oliveira e Octávio Salles no saxofone.
Pode-se dizer também que a homenagem à Natureza Africana que Lindu Mona profetiza nos seus temas reflete-se não só nas composições rítmicas como também na forte presença sonora da fauna e flora, que nos transporta à imensidão e grandeza de “Kalunga”. “Kalunga” tem origem a partir do quimbundo de Angola que significa “mar”. Durante a escravatura, para se referirem aos negros no Brasil, os brancos chamavam Calungas aos escravos trazidos de Angola. Por outro lado, os negros utilizavam este nome para se referirem ao Deus dos brancos, pois consideravam-no vago como a imensidão do mar. Para Lindu Mona, “Kalunga” é o lugar tanto físico quanto espiritual onde o mar, a imensidão e a grandeza se encontram. “Kalunga” é Terra, “Kalunga” é casa.
Lindu Mona nasce no conceito musical criado por Firmino Pascoal nos finais dos anos 80 para dar a conhecer e evoluir temas de influências étnicas de Angola misturadas com electrónica, jazz e blues. Com Lindu Mona, o regresso a África é Espiritual e Físico. Assim sendo, na sua música sentimos os Pássaros e os filhos da Floresta, o tambor e os Passos de Dança, os Nzumbi (almas dum Outro Mundo), o dialecto e os Instrumentos de música tradicional como o Kissange.
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