Depois de 7 anos, eles voltaram com uma caixa de surpresa. O álbum “The New Abnormal” trouxe de volta a velha banda dos anos 2000. Aqui o fenômeno “Last Nite” ficou pra trás e o jeans com Allstar, perdeu espaço para os blazes e calça de adultos. Você sente que o álbum vai te conduzindo a cada época que a banda ficou parada até os dias de hoje.
A estética pop não é tão pobre quanto o termo possa parecer. Longe de ser algo pejorativo. Esse elemento vem sendo usado pelas bandas atuais e trás uma suavidade totalmente “goodvibes.”
Os Strokes que se apresentaram como uma banda pouco criativa nos seus quase vinte anos de existência. Não se arriscaram tanto dessa vez, porém usaram muitos elementos dos anos 80 como os sintetizadores e misturaram muito bem com características atuais da fórmula “indie” de ser e foram sujando o disco de modo sútil transformando o seu novo álbum em algo agradável e maravilhoso. Eu como um crítico da falta de material da banda nos últimos anos. Gostei do que ouvi e posso confirmar que vai fluir bastante.
Não vou negar que a banda fecha a trinca das melhores bandas atuais, sem medo de receber uma pedrada de ninguém, The Strokes, Tame Impala e Arctic Monkeys fecham esse trio. Coloco a banda Rivals Sons em outro nível que não tem a pretenção nem de chegar, porém precisa ser citada.
As faixas do álbum são totalmente conduzidas por um trilho do qual sabem aonde querem chegar. Eu acho maravilhoso ouvir essa mutação e sentir uma supresa depois da quinta faixa. Sim! Sim! Os The Strokes lançaram um disco novo. E falo isso com alegria, pois a banda bateu a poeira do ócio e nos deu um presente alegre nesse momento de tensão. Valeu The Strokes!!
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