A brisa do coração
Francesco de Melis / Emma Scoles / Ennio Marricone / Versão estúdio
Repertório de Dulce Pontes
Lua que brilha branca na manhã
Sobre o mercado dos melões de ouro
Curiosa espreita as casas cor de rosa
À procura do nosso tesouro
Sobre o mercado dos melões de ouro
Curiosa espreita as casas cor de rosa
À procura do nosso tesouro
O segredo a descobrir está fechado em nós
O tesouro brilha aqui, embala o coração
Mas está escondido nas palavras e nas mãos ardentes
Na doçura de chorar, nas carícias quentes
No brilho azul do ar uma gaivota
No mar branco de espuma sonoro
Curiosa espreita as velas cor de rosa
À procura do nosso tesouro
No mar branco de espuma sonoro
Curiosa espreita as velas cor de rosa
À procura do nosso tesouro
A cada passo
Letra e música de Artur Ribeiro
Repertório de Tristão da Silva
Acabou a nossa vida
Repertório de Tristão da Silva
Acabou a nossa vida
Eu saí do teu caminho
Desde então não há guarida
P'ra ninguém no meu carinho
Em dois mundos separados
A sete chaves fechados
Nós ficamos desde então
Mas por mal dos meus pecados
Não fechei meu coração
A cada passo
A cada passo
Nos passos que dou na rua
Julgo ver a sombra tua
A chorar pela cidade
A cada passo
No meu errar desvairado
Lá surges tu no meu fado
A provocar a saudade
Cada vez que a noite morre / Cada vez que o Sol é posto
Quanto mais tempo decorre / Cresce mais o meu desgosto
No meu quarto de ti cheio / Na loucura deste anseio
Já rasguei o teu retrato / Tudo fiz mas não há meio
De te pôr fora do quarto
A Camélia dos jornais
Fernando Farinha / Domingos Camarinha
Repertório de Fernando Farinha
A Camélia dos jornais
Ardina em Campo de Ourique
Tanta fala à gente chique
Como aos homens mais boçais
As notícias actuais
Dá-nos ela, dia a dia
Mas disto, que nos avia
Não sabe menos mem mais
Sempre que a vejo no seu jeito malandrão
Bradando aos céus um pregão
Que a terra faz estremecer
Pressinto logo, nesse grito desvairado
Um coração revoltado
Com mil coisas p'ra dizer
A Camélia dos jornais
Tem uma história também
História de mulher e mãe
Que pouco importa aos demais
P'ra quê contar coisas tais
A gente que não entende
Que nem sequer compreende
Os seus pregões colossais
Quando a Camélia por mim passa, apregoando
Fito os seus olhos brilhando
Tanta fala à gente chique
Como aos homens mais boçais
As notícias actuais
Dá-nos ela, dia a dia
Mas disto, que nos avia
Não sabe menos mem mais
Sempre que a vejo no seu jeito malandrão
Bradando aos céus um pregão
Que a terra faz estremecer
Pressinto logo, nesse grito desvairado
Um coração revoltado
Com mil coisas p'ra dizer
A Camélia dos jornais
Tem uma história também
História de mulher e mãe
Que pouco importa aos demais
P'ra quê contar coisas tais
A gente que não entende
Que nem sequer compreende
Os seus pregões colossais
Quando a Camélia por mim passa, apregoando
Fito os seus olhos brilhando
E às vezes fico a pensar
Se aquele pregão, tão triste, embora estridente
Se aquele pregão, tão triste, embora estridente
Não será mais fielmente
Uma forma de chorar
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