Se na mitologia grega Cérbero, o cão de três cabeças, guarda o submundo, para a banda alagoana Gato Negro, sua contraparte felina guarda o paraíso. E é por isso que ela estrela a capa de Mestiço, segundo álbum de estúdio do trio, onde mergulha fundo nos grooves mais psicodélicos e dançantes dos anos 1970, mesclando ao rock alternativo e ao blues.
“Mestiço é a evolução natural de Cio, nosso disco de estreia. Uma mistura de sentimentos aguçada pelo isolamento da pandemia e uma vontade louca de emanar energias positivas”, conta o vocalista e guitarrista Paulo Franco, que também assina a produção musical.
Além dele, a banda conta com Wilson Silva na bateria e André Damasceno no baixo. O disco ainda traz Natan no trompete e flugelhorn. Iniciada em 2007, a Gato Negro reuniu um repertório autoral que une funk, soul, rock e blues indo de Tim Maia até Led Zeppelin.
Seu disco de estreia, Cio, foi lançado em 2015, e durante a pandemia eles se inspiraram na vontade de trazer algo novo, algo luminoso.
Disponível em todas as plataformas musicais e com capa assinada pela artista plástica Ana Noronha, Mestiço é um disco para se ouvir no fim de noite ou para relaxar em casa e mostra uma nova página de um grupo que quer se reinventar para se aproximar do público.
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