No decorrer de 28 músicas, espalhadas em dois CDs, Evolução Volume I – lançado em 2019 – e Evolução Volume II, previsto para o primeiro semestre de 2023, a Plebe Rude canta a história da humanidade, desde que o homem vira um bípede, até seu esgotamento final no planeta Terra.
O projeto audacioso da banda foi concebido como um musical, que deve ser realizado por Jarbas Homem de Mello.
Nesta sexta-feira (9), a Plebe Rude lançou mais um single do álbum Evolução Volume II, com um lyric vídeo assinado por Fernando Dalvi. A faixa Vitória conta com a participação da vocalista e guitarrista da banda The Mönic, Dani Buarque, nos vocais.
“Quando convidamos o Jarbas Homem de Mello para dirigir o espetáculo, ele pediu mais luz, que mostrássemos as conquistas positivas do Homem. E ele tinha razão, o espetáculo até então era mais sombrio. A visão feminina no espetáculo, tanto a Dani como a Ana Carolina Floriano, dão uma densidade a narrativa e quem domina a narrativa é quem o mundo mudou”, revela o vocalista Philippe Seabra.
O baixista André X, diz que a Plebe Rude tem em seu DNA uma visão crítica da história, mas que consegue enxergar neste olhar mais sombrio da evolução do homem, alguns momentos positivos.
“O ser humano é capaz de coisas boas e que proporcionam o bem-estar de todos. No volume I, temos a música Belo Dia em Florença, com as maravilhas do Renascimento, movimento de ordem artística, cultural e científica que se deflagrou na passagem da Idade Média para a Moderna, nos tirando das trevas. No Volume II, esse papel cabe à música Vitória, pontuando esses progressos para a humanidade. É uma celebração da capacidade humana de criar o bem”, diz o músico, que comenta ainda a participação de Dani Buarque na faixa: “Ficou sensacional! Ela entregou a música com sentimento e energia”.
A vocalista e guitarrista da The Mönic também se diz feliz com o resultado.
“Esse lance de colocar um pouquinho do seu trabalho em outro universo é uma sensação boa demais. Nesse caso foi incrível porque além dos caras da Plebe serem artistas que sou muito fã, o som bateu no meu coração desde a primeira vez que ouvi. Um privilégio muito grande ter colaborado no som de um disco com uma história tão profunda em uma faixa que celebra e relembra todas as etapas vitoriosas que nos levaram à conquista da nossa democracia, que ainda hoje precisa ser cuidada com olhos atentos a todo instante”.
Há mais de cinco anos trabalhando em Evolução, a Plebe Rude promete fechar com “tampo de ouro” o projeto.
“Queremos que seja divulgado, que as pessoas ouçam, e que sintam que ainda há esperança para nossa espécie. A Plebe virá com tudo em 2023”, promete André X. “Numa era de EPS e singles, só mesmo a Plebe para aparecer com um álbum duplo com 28 músicas inéditas”, completa Philippe Seabra.
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