AC/DC faz de “Power Up uma homenagem digna a Malcolm Young
Trabalho marca retornos de Brian Johnson, Phil Rudd e Cliff Williams à banda após série de problemas
‘Power Up’. Trata-se do 17° trabalho na discografia da banda, que conseguiu retomar sua formação anterior em meio a diversos problemas nos últimos anos.
O vocalista Brian Johnson, o baterista Phil Rudd e o baixista Cliff Williams voltaram a fazer parte da banda ao lado dos guitarristas Angus Young e Stevie Young. A única ausência da formação que seguiu com o AC/DC por décadas é a de Malcolm Young, que foi afastado do grupo em 2014 devido a seu diagnóstico de demência e faleceu em 2017. A solução foi caseira: Stevie, sobrinho de Angus e Malcolm, ocupou a vaga.
Brian Johnson ficou afastado de parte da turnê do álbum ‘Rock or Bust’ por problemas auditivos e substituído por Axl Rose. Já Phil Rudd esteve fora de toda a tour para prestar contas à Justiça em meio a acusações de porte de drogas e ter planejado um assassinato. Cliff Williams, por sua vez, fez todos os shows de divulgação de ‘Rock or Bust‘, mas anunciou que iria se aposentar após a última apresentação – ele, claro, acabou voltando atrás ao ver que os amigos haviam retornado.
Em entrevistas, os integrantes do AC/DC têm deixado claro que ‘Power Up’ é como uma homenagem a Malcolm Young. “Este álbum é basicamente dedicado a Malcolm, meu irmão. É uma homenagem a ele como ‘Back in Black’ foi uma homenagem a Bon Scott”, afirmou Angus à revista ‘Rolling Stone’.
O álbum foi produzido por Brendan O’Brien, que também trabalhou em ‘Black Ice’ (2008) e ‘Rock or Bust’ (2014), e gravado nos estúdios Warehouse, no Canadá, onde esses dois discos e ‘Stiff Upper Lip’ (2000) também foram feitos. As sessões ocorreram entre agosto e setembro de 2018 e no início de 2019. A ideia era lançar o trabalho nos primeiros meses de 2020, mas a pandemia do novo coronavírus provocou um atraso na agenda.
Resenha: ‘Power Up’ traz AC/DC em plena forma e homenagem justa a Malcolm Young
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